CAPÍTULO 38

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BELINHA

NÃO REVISADO

Um mês depois

Hoje meu humor estava péssimo, parecia que eu iria ficar doente a qualquer momento, sabia disso porque estava me sentindo tonta, enjoada e com um maldito sono que parecia me acopalhar por toda parte.

Principalmente na faculdade, tinha dias que eu praticamente dormia nas aulas e hoje era um daqueles dias, esfrego os olhos tentando me mater acordada mas uma vez, só que estava ficando difícil pois a voz do professor parecia canção de ninar a os meus ouvidos.

- Senhorita Isabel?.-ouço uma voz me chamando mas estava difícil permanecer desperta já que o sono parecia está vencendo a batalha que eu não fazia nem questão de lutar.

- Senhorita Isabel você está bem?.-outra vez escuto a mesma voz me pergunta e desperto em um sobressalto.

Isso é que dá sentar na primeira cadeira de frente do professor, a gente não pode nem tirar um cochilo gostoso.

- Desculpe professor.-de novo esfrego os olhos já considerando pegar minha garrafinha de água na bolsa e jogar no meu rosto.

- Você está se sentindo bem?.-balanço a cabeça em positivo.

Ele assenti com a cabeça também e volta a da sua aula, mais o sono quis me pegar de novo em um dado momento, só que me mantive firme quando já estava desistindo e saído da sala a aula acabou.

Dei graças a Deus, arrumei minhas coisas e levantei de supetão e o mundo pareceu rodar comigo fazendo eu me sentar novamente.

Fechei os olhos com força e tratei de respirar devagar e com calma isso vinha acontecendo com frequência Maria queria me levar ao médico mais por que eu iria? Não estava doente, ou pelo menos na maior parte do tempo eu estava perfeitamente bem.

Me sentindo melhor levanto com cuidado dessa vez, vai que me dá de novo a mesma tontura e eu não tenho tanta sorte de cair de novo sentada né?.

Saio da sala quando me sinto melhor e a primeira pessoa que vejo é Rafael, ele sempre me esperava na porta da sala de aula quando sai da dele, esse hábito ele tinha adquirido depois que as aulas tinham voltado.

- Oi loirinha.-ele beija minha bochecha e agarra minha cintura como se fossemos mais que amigos é eu o adorava apesar da sua fama de raparigueiro.

- Oi Rafa.-braço sua cintura também só que eu fiz isso para irritar as meninas que me olhavam feio quando ele as largava para ficar comigo.

- Sabe no que eu estava pensando?.

- Em me pegar? .-brinco com ele pois o mesmo ainda me chamava para ir no seu apartamento, vocês acredita?.

- Nisso também, mais que você está mais gostosa parece até que seu corpo mudou.-eu o olhei séria.

- E só sua mente safada, meu corpo está o mesmo.-ou a dona Mariana conseguiu o que ela sempre quis, engordar todos da casa.

- E talvez seja minha mente safada, então sugiro que você deixe eu conferir de perto suas medidas.-dou um tapa em seu braço pelo atrevimento.

- Aí mulher, era só dizer não.-esfrega o local.

- Gosto mais de bater.-lhe dou um meio sorriso antes de perder ele para umas das meninas que sempre estava grudada nele.

Mas nem ligo para a perda, pois vejo Maria em pé na porta da sua sala conversando com Eva, uma outra amiga nossa.

- Oi meninas.-abraço Eva por trás e lhe dou um beijo na bochecha instalado pois a pobrezinha estava doente semana passada.

- Como você está se sentindo hoje gata? .-pergunto a ela vendo que sua cor e aparência estava melhor do que na semana anterior.

- Ah não era nada demais , era o que estava conversando com Maria agora a pouco o médico me disse que era só uma virose.-diz me abraçando também.

- Belinha está do mesmo jeito mas não que ir se cuidar.-comenta Maria me olhando feio pois ela quer porque quer me levar no médico e eu não quero ir.

- Não estou doente.-faço careta para ela.

- Uhmm... sei, aí quando morrer vai se arrepender porque não se cuidou.-ela resmunga, hoje ela estava pior do que ontem para insistir nisso.

- Mortos não se arrependem minha prima.-sorrio para ela, parecia minha mãe.

- Belinha está ótima Maria, veja está até mais radiante.

- Está vendo? Estou ótima.-tirando as tonturas e enjoos estou maravilhosamente bem.

Maria me avalia mas um pouco, mas acaba largando o osso sabendo que não vai me convencer a ir em um hospital eu odiava eles.

É assim voltamos a conversar normalmente até que Gabriel veio chamar a gente para irmos para casa, e a tiracolo estava levando Rayssa, esses dois tinha se tornado quase sérios nos últimas semanas o que era bom já que ela parecia amar realmente ele muito mais do que um dia eu pensei ter pelo menos gostando.

PATRICK: DUOLOGIA IRMÃOS TORRES-(LIVRO 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora