CAPÍTULO 48

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BELINHA

NÃO REVISADO.

Eu tremia de raiva quando fechei a porta com duas trancas e ainda conferi se realmente estava trancado, merda isso tudo não resolvia de nada se ele ainda tivesse a droga da chave reserva.

Grr que ódio, mas calma belinha respira, estresse a essa hora da manhã não é nada bom pro bebê depois você pega a chave com ele, converso comigo mesmo tentando me acalmar.

E consigo quando penso no bem estar da minha baby ela vem em primeiro lugar agora, então respiro fundo e depois solto lentamente pela boca até sentir que eu não tremia mais.

— Só você mesmo para me manter calma meu amor.-acaricio meu ventre distraidamente enquanto espero ela me dá pelo menos um chutinho.

O que não acontece como sempre, ela era muito preguiçosa para se mexer, fiquei até preocupada no começo mas meu médico me garantiu que era normal e que ela iria começar a se mexer mais lá na frente ou no tempo dela.

— Vamos tomar banho baby? Mamãe precisa trabalhar.-tiro a roupa de ontem e coloco no cesto de roupa suja e ligo o chuveiro na água quente.

Tomo um banho longo e relaxante, terminando visto o meu roupão e passo para o quarto e, escuto batidas contínuas na minha porta.

Merda se for o Patrick de novo vou mandar ele ir lá pra caixa prego.

— Olha aqui Patrick, se você continuar a bater na minha porta eu vou...-me calo quando abro a porta e vejo que era Gabriel e não seu tio.

— Ahh...oi Gabriel.-fico um pouco sem jeito por ter gritado com a pessoa errada.

—Oi, Belinha, vejo que meu tio já chegou irritando você.-ele comenta com um pequeno sorriso.

— Um pouco.-retribuo seu sorriso um pouco nervosa.

— Mais o que você quer? Estava me arrumando.-perguntei torcendo distraída o nó do meu roupão.

— Só queria saber se você está bem, você não voltou com a gente ontem fiquei preocupado.-lhe dou um sorriso agora sincero pela sua preocupação.

— Ah, estou ótima obrigada por se preocupar, dormir na casa do Rafa.-digo sem dar muitos detalhes.

— Ahh...tá certo.-ele abaixa a cabeça parecendo que queria perguntar alguma coisa só que sabia seus limites.

E eu sabia o que ele queria perguntar, mas não iria dar a informação que ele queria.

— Mais alguma coisa Gabriel? E que eu preciso realmente me vestir.-aponto para o meu roupão.

— Ah...claro não era só isso mesmo...te espero lá embaixo.-lhe dou um aceno de cabeça confirmando e entro no quarto novamente.

Me arrumo com uma roupa simples que era composta em uma calça jeans e uma camiseta ela marcava minha barriga, mas o que agora não marcava né?, calçando uma sapatilha por que os soltos da noite anterior já tinha me deixando calçada o suficiente para não querer os usar hoje, tiro a toalha dos meus cabelos os penteio e os deixo assim para secar naturalmente e desço para o café e me decepcionado ao ver que Patrick participaria daquela refeição.

— Bom dia minha menina! Como vocês estão hoje? .-pergunta dona Mariana alegre como sempre.

Tirando minha atenção de Patrick a respondo.

— Estamos bem dona Mariana, morrendo de fome mais bem.-a deixo passar a mão na minha barriga antes de sentar na mesa.

— Devem está mesmo, aposto que ontem nem comeram né?.-ela me questiona como a mãe de todos da casa que ela era.

PATRICK: DUOLOGIA IRMÃOS TORRES-(LIVRO 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora