PATRICK: DUOLOGIA IRMÃOS TORRES-(LIVRO 2)

CAPÍTULO 35

BELINHA

NÃO REVISADO

Eu não conseguia sair do lugar e já estava sentindo minha respiração alterada e meus olhos arder com as lágrimas que queria desesperadamente descer para aliviar a dor em meu peito, mas consegui da um passo para trás quando Patrick fez menção em tocar em meu braço.

— Pequena.-sua voz era suplicante e baixa como se com medo de me afastar ainda mais quando ele estendeu a mão para pegar a minha.

—  Desculpe, não sabia que vocês estavam em um momento íntimo.-tentei ser formal quando na verdade só queria sair dali e não ver mais nenhum dos dois.

Eu era tão burra, entrei no jogo com uma única intenção de só entregar meu corpo e acabei entregando meu coração como cortesia mais uma vez.

— Pequena?.-Tereza riu tentando chamar a atenção para ela novamente.

— Você está comendo ela, Patrick? Sério isso?.-ela parecia incrédula como se eu não fosse digna de estar na cama com ele.

— Calada Tereza, melhor ainda sair, por favor preciso conversar com Isabel.-ele pede, mas eu não queria ouvir nada o que ele tinha para falar e então em vez da Tereza sair eu fui que saí deixando eles lá.

E a cada passo que eu dava parecia que eu estava flutuando e não pisando em solo e sim em nuvens, passo a mão em minha testa tentando voltar para a terra mas estava difícil.

Eu tinha sido tão tola, eu sabia que Patrick não era fiel a ninguém e muito menos que só estava ficando comigo, mas vê-lo daquela forma mexeu muito comigo e eu estava dividida entre deixar as lágrimas que eu ainda segurava vim com tudo ou seguiria para trabalhar com a cabeça erguida.

Acabei optando pela segunda opção, levante do canto que tinha sentado limpei a única lágrima que escapou dos meus olhos e fui trabalhar, como se nada tivesse acontecido, sorrindo quando necessário e me esquivando quando Patrick tentava conversar comigo sobre o ocorrido, até que ele desistiu e me deixou trabalhar quieta.

PATRICK TORRES 

Eu nunca tinha sido fiel a ninguém e nunca tinha me arrependido da minha decisão, mas por que eu estava me sentido culpado por Isa ter visto a safada da Tereza me chupando?.

Eu nem sei porque deixei ela me chupar para falar a verdade, não estou me fazendo de inocente nem nada do tipo, longe disso, só queria entender o por que eu precisava provar para mim mesmo que ainda sou o bom pegador que eu sempre fui.

— E aí meu bem não vamos terminar? .-olhei para Tereza que passava a língua nos lábios de uma forma sugestiva e, aquilo não me deu tesão só me fez questionar como eu fiquei duro em primeiro lugar.

— Não, por favor me deixe sozinho.-ela faz beicinho como se aquilo fosse sexy.

E minha paciência com ela já estava se esgotando. 

— Se for por Isabel não se preocupe ela não dirá nada a ninguém sabe que deve se manter calada, agora venha cá.-lá vem ela de novo com a mão boba descendo do meu peito até o meu pau.

— Não estou mais afim.-retirou sua mão de mim e ajeito as calças no lugar.

Ela bufa mais se afasta de mim resmungando alguma coisa, não ligo só coloco minhas calças no lugar e vou a procura de Isa, a encontro no vai e vem para buscar os pedidos. Tento conversar com ela só que a mesma diz depois ou agora não até que eu desisto e considero que em casa seria melhor para conversarmos.