CAPÍTULO 47

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BELINHA

NÃO REVISADO

Amanheceu e eu mal tinha dormido um cochilo, não porque Rafa estava comigo na cama pois o coitado até que tinha se comportado e não tinha mexido muito durante a noite, mas a noite mal dormida tinha sido por causa "dele". Eu não conseguia fechar os olhos sem pensar que ele estava de volta como se nada tivesse acontecido.

Eu estava nervosa, com as emoções à flor da pele, estava com vontade de chorar, de sorrir, de gritar e dá na cara dele pois era o que ele merecia. Mais acima de todas essas emoções a raiva prevalência, raiva de tudo o que me disse, raiva dele por ainda causar estremecimento no meu corpo inteiro só de o ver, é raiva de mim mesmo por sentir emoções contraditórias do ódio que pensei que sentiria dele.

Então porque ele tinha que voltar agora? Seria arrependimento de ter me dito aquelas coisas? Tinha aceitado que seria pai depois de tudo?.

Ah mais não me importava o porquê dele voltar agora depois de quase 5 meses, deveria ser só para ver seus negócios como tinha me dito uma vez quando ainda éramos amante, ou foi só para ver se a otária aqui ainda cairia nos seus braços depois de tudo ou era isso ou ontem ele estava muito louco ao pensar que ele poderia chegar perto de mim daquele jeito.

Suspirei cansada, ficar pensando em Patrick não era nada saudável tanto para minha sanidade mental como para o meu corpo que não tinha descansar bem e que agora precisava desse descanso e muito.

Levantei cansada de revirar na cama, sento e olho de relance para o corpo adormecido de Rafa na mesma e sorriu para o seu jeito todo largado no colchão, parecia um menino.É como eu não queria acordar ele para ir me deixar, por que ele estava tão fofo e tão sereno dormindo que me deu pena fazer essa maldade com ele.

Então levantei de fininho, peguei meu celular que estava em seu criado mundo peguei também meus sapatos que estavam descartados no chão e saí do quarto com eles na mão.

Chamei um carro por aplicativo e quando ele chegou mandei uma mensagem para Rafa avisando que eu tinha ido para casa e que não quis o incomodar, também agradeci a noite maravilhosa em que passamos juntos. 

Pois ele tinha realmente me mimado e feito de tudo para me distrair, até tinha conseguido mas só foi pôr a cabeça no travesseiro para voltar tudo.

E se fosse confessar eu estava com medo de ir para casa, com medo do confronto que eu sabia que teria com Patrick, mais o que eu poderia fazer se tivesse que trabalhar daqui a algumas horas e tinha que mudar de roupa?.

Eu poderia pedir para Maria levar para me uma muda de roupa no restaurante, mas eu precisava de um banho e não iria me acovardar no apartamento de Rafa só porque estava com medo de encontrar Patrick na casa onde era do irmão do mesmo.

— Moça chegamos.-sai do meu estupor de pensamentos, pago o motorista agradeço com um sorriso e saio do carro.

Ainda era cedo quando cheguei na mansão dos Torres, o que era bom assim eu não esbarrava em ninguém indesejável.

Assim entrei ainda de fininho pois a casa estava em um silêncio completo e subi direto para o meu quarto, mas antes dei uma olhadinha para a porta onde supostamente Patrick estava dormindo e entrei no meu quarto às pressas quando vi que ainda estava trancada.

Tranquei também a minha, vai que ele acorda e tenta entrar no meu quarto,o melhor era prevenir.

Já segura no meu quarto, tiro os sapatos e me jogo na minha cama quentinha e macia, suspiro cansada, exausta fisicamente e mentalmente.

Eu queria dormir daquele jeito mesmo, mas eu precisava trabalhar então tomando coragem abro os olhos e vejo olhos verdes límpidos me olhando de cima.

PATRICK: DUOLOGIA IRMÃOS TORRES-(LIVRO 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora