CAPÍTULO 23

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BELINHA

NÃO REVISADO

Depois que a dona Mariana tinha saído ainda fiquei algum tempo pensando na mãe de Gabriel, imaginando que, não sei se eu aguentaria ficar sem a minha, imagina nunca ter a oportunidade de conhecer quem lhe botou no mundo? Deve ter sido terrível para ele crescer sem mãe com um pai até bom na medida do possível mas que na maioria das vezes ele é um pouco ausente devido o tempo corrido do trabalho.

Mas acabo por sair dos meus devaneios quando escuto passos e vozes do outro lado da porta da cozinha e saio dos meus pensamentos particulares, antes da porta se abrir e os três que estavam fora da casa entrarem com Rayssa no braço, ela estava chorando dizendo que estava doendo só não entendi o que pois quando passei meus olhos pelo seu corpo não vi nada de sangue ou ferimento.

— Calma Rayssa só foi uma unha quebrada.-fala Gabriel a colocando sentada no balcão com ela ainda agarrada a ele.

— Oh rapaz aqui não é assento não viu? E nem lugar de depositar qualquer coisa.-merda, não era para me ter falado nada, mas vocês já me conhecem o bastante para saberem que não tenho muito filtro e nei juízo. 

E no segundo que calei a boca seu rosto vermelho pelo esforço para derramar um lágrimas e por causa do sol lá fora, se volta para mim.

— O que você disse? .-já que tinha abrindo minha boca grande então o jeito era repetir o que já tinha escapulido da minha boca.

— Nada querida.-Patrick intervém,já do meu lado parecendo preparado para entrar no meio se tivesse briga, o que não teria é claro.

Mas mesmo assim ela me olha feio, sem falar nada se volta para Gabriel voltando a chorar em seu pescoço e acabo por me perguntar agora só em pensamentos: como é que uma pessoa chora que nem uma condenada por uma unha? Era muito sem noção.

— Gabriel quero tomar banho.-pede dengosa como se estivesse realmente aleijada e não com uma maldita unha quebrada que não pudesse ir só.

— Claro baby, vamos para o meu quarto para você tomar seu banho.-ele a pega no braço como tinha feito quando entraram.

— Mais vou precisar de ajuda, você pode me dar banho? .-sua voz muda de choro para sedutora como se ela fizesse de propósito. 

Sério isso? Como é descarada essa garota, dá até vontade de vomitar neles, e essa vontade só aumentou quando Gabriel me olhou por um segundo antes de sair com ela não respondendo a sua pergunta na minha frente, provavelmente por que ele iria aceitar e não queria fazer isso na minha presença, mais por me ele poderia fazer o que quisesse com ela pois não era da minha conta.

— Você está com uma carinha de assassina, ciúmes dos dois? .-e aí que noto realmente Patrick, que tinha continuado comigo quando os dois amiguinhos de infância tinham subido.

É santo Deus o homem queria me enlouquecer com aquele seu corpo todo sarado cheio de tatuagens em destaque uma sunga branca, que dava para ver perfeitamente o contorno do seu membro...ui um pouco robusto naquela peça nada discreta.

— Ahh...Não, não só que...-me calo, pois no momento eu não conseguia pensar em muito coisa além de saber se aquilo tudo dentro da sunga era de verdade.

— Só quero que ele seja feliz e se isso for com Rayssa tudo bem, apesar que eu acho que ela para ele não passa de uma diversão e isso me faz pensar...ela realmente se ama? Por que não pode ser possível, pois ele mal termina com a namorada e Rayssa já entra na parada.-não sei se eu era melhor que Rayssa já que eu considerei pegar Gabriel também quando ele terminou com a namorada.

Aqui era a suja falando da mal lavada.

— Rayssa é uma boa moça Isa.-reviro os olhos para ele.

— Comeu ela também?.-solto com raiva por ele está defendendo ela.

Ora ainda mais essa! Não bastava só Gabriel?.

— Com ciúmes de me agora?.-fala com um sorrisinho e eu rio sem humor ainda um pouco emburrada.

— Acho que não é meu bem, pois de você só quero sentir outra coisa é não tem nada a ver com ciúmes.-mudo de novo meu humor isso acontecia com frequência quando eu estava de TPM.

— E eu poderia saber o que exatamente você deseja sentir em mim? .-me inclino no balcão e coloco a mão no queixo, o clima tinha acabado de mudar em torno de nós.

O que era frequente agora acontece.

— Você pode começar trazendo sua boca aqui, adoraria sentir ela novamente.-ele sorri e vem para mim, me tirando do banco que estou sentada e me coloca no balcão onde a outra estava e, se posiciona entre minhas pernas para ficarmos em uma altura próxima do outro.

— Você está frio.-comentei sentindo o tecido da sua sunga no interior das minhas coxas quentes.

— E você está quente demais, você tem certeza que está bem?.-ele pergunta medindo minha temperatura com as mãos fazendo com que eu me encolhe   com a frieza da sua mão na minha testa. 

— Acho que você está com febre, você está sentindo alguma dor?.-ele me olhava sério parecendo preocupado com a minha temperatura um pouco elevada.

— Estou bem e só gripe misturada com cólica amanhã vou está melhor.-o garanto alisando seu peito sentindo que diferente da sua roupa de baixo o seu corpo estava quente.

— Vamos subir, vou tomar banho e colocar uma roupa e depois farei um chá para você para gripe e febre.-ele queria cuidar de mim? Isso era tão estranho e fofo ao mesmo tempo, pois não parecia que ele poderia se importar com alguém além da família que era obviamente tudo para os homens torres. 

— Não precisa Patrick, não estou doente...-ele me desce de onde estou e pega minha mão me puxando para subirmos as escadas não ligando para o que eu disse, sobre eu não está passando mal.

Chegando em meu quarto, ele me deixa com um beijo na testa e me manda deitar pois ele já vinha com o meu chá, o obedeço não por que eu queria mas aquela exaustão e fraqueza que está comigo hoje me fez nem pensar duas vezes e deitar para espera-lo como ele tinha me pedido.  

Minutos ou horas se passaram, meus olhos já estavam pensando de sono quando Patrick entrou no quarto com uma xícara de chá fumegante na mão.

— Oi, você está dormindo? Eu trouxe seu chá, você pode se sentar sozinha? .-olho para ele e balançou a cabeça que "sim", não querendo lhe dar uma resposta mal educada já que ele só estava tentando me ajudar.

Sento na cama e ele senta do meu lado com um termômetro na mão.

— Vamos medir sua temperatura?.-ele estava sendo tão gentil e me tratando como uma criança o que era uma merda para mim.

— Sério Patrick, estou ótima mas obrigada pelo chá.-bico o chá e faça uma careta com o gosto ruim quase devolvendo o líquido de novo para a xícara.

— Agora pequena enferma quero que você  levante o braço para que eu posso colocar esse termômetro em você.-tento argumentar mas ele levanta a sobrancelha me desafiando a contínua com o braço abaixando e mais uma vez cedo, pois não estava com ânimo para brigar com ninguém, então deixo ele colocar o termômetro em me.

— Boa garota, agora fique quietinha tá?..-ele pega meu chá e o segura para mim, e nossos olhos se encontram fazendo meu peito palpita como mais cedo.

Isso me faz acreditar que eu poderia me apaixonar por ele tão facilmente, e seria só pelo jeito como ele estava cuidando de mim.

PATRICK: DUOLOGIA IRMÃOS TORRES-(LIVRO 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora