PATRICK: DUOLOGIA IRMÃOS TORRES-(LIVRO 2)

CAPÍTULO 45

PATRICK TORRES 

NÃO REVISADO 

Vocês devem está me odiando agora né? Mais não tiro a razão de vocês eu sei que eu fui um insensível um desgraçado filho de uma mãe e por aí vai se vocês quiserem me xingar ainda mais.Eu sei que não fui homem o suficiente para voltar e pedir perdão a Isabel pessoalmente, mais a vergonha do que fiz foi demais e,por mais que eu quisesse voltar e consertar tudo eu sabia que não seria fácil pelas coisas que eu fiz e falei.

Assim me refugiei onde eu podia pensar e me condenar por tudo que sei que Isabel sofreu e está sofrendo.

Sei que a fiz chorar, sofrer e sei também que não foi assim que meus pais me criaram, nisso vocês podem ver a diferença entre eu e Pedro que nem piscou quando Rebeca apareceu em sua porta com uma criança dizendo se dele,já eu além de a acusar de coisas feias ainda desprezei a criança que não tinha e não tem culpa alguma da minha sujeira.

Mais apesar de está tão longe dela e da garotinha que eu me recusei no começo ser minha eu as acompanhava em tudo,apesar de não ser pessoalmente eu sempre me mantinha informado sobre como elas estava e agora sabendo que seria pai de uma menina eu não me segurei mais, peguei o primeiro avião que estava indo para São Paulo e voltei.

Voltei pela Isabel que estava com certeza me odiando nesse exato momento é com razão,mais também voltei pelo bebê que agora tinha nome e seria criado por un merdinha qualquer  só que eu não deixaria isso acontecer, mesmo que para isso eu me rastejasse nos seus pés e era o que eu faria se preciso.

***

BELINHA 

Bom, eu não estava realmente no clima para sair depois daquela conversa com Maria, mas mesmo assim eu fui e eu não estava arrependida dessa minha decisão, já que na boate que Rafa nós trouxe era bem animada e estava cheia de homens bonitos e mulheres também bonitas se acabando de dançar.

É eu como não podia escutar nem duas latas batendo que já queria dançar, cai logo na pista de dança, dançando e mexendo que nem uma minhoca no asfalto quente.

Maria não ficou para trás e veio dançar comigo fazendo caras e bocas.

"hoje que ele paga todo o mal que ele te fez
Cabelo ok, marquinha ok, sobrancelha ok, unha tá ok
Brota no bailão pro desespero do seu ex
Se ele te trombar vai se arrepender
Uma bebê dessas, nunca mais ele vai ter"

Rebolei, fiz o quadradinho com as mãos nas joelhos desci até o chão e esquece de tudo até mesmo do ser que eu carregava, mas como dançar não tirava pedaço e eu estava perfeitamente saudável então continuei até que a música parou e começou outra só que agora era uma eletrônica, eu estava suada e elétrica quando paramos para recuperar o fôlego.

— Minha nossa senhora como eu estava cheia de saudade de dança.-diz Maria ainda mexendo os quadris de leve com a música que tocava.

— Nem me diga, música é vida.-a acompanho ondulado os quadris no movimento dos seus.

De novo dançamos até ficamos cansada o suficiente para pararmos e irmos até a mesa onde Rafa estava sentado já acompanhando de uma moça loira, que nos lançou um olhar de interesse quando paramos ao lado da mesa.

— Cansaram meninas?.-Rafa pergunta quando seus olhos saem da moça para nós olhar.

— Por enquanto.-digo e sento em uma das cadeiras vagas.

— Vocês querem algo para beber? Eu e a minha amiga aqui, já estamos nos servindo de caipirinha.-olho para as bebidas nas mesas e faço biquinho pois eu também queria uma.

— Não obrigada, Belinha não pode e eu tenho que ficar lúcida o suficiente para chamar um uber para voltamos para casa, mas aceitamos água ou algo que não tenha álcool.-pede Maria e senta também.

— Ei eu não estou bêbedo posso nos levar para casa, só tomei uma dose.

— Mas é álcool, né Rafa? Não quero arriscar, mas se você quiser beber posso ligar para Pedro vim nos buscar sem problema.-Maria já diz pegando seu celular que ela tinha enfiado no meio dos seios.

— Faça como vocês quiserem, mas só se estiver tudo bem para vocês meninas, pois hoje não sei se volto para casa.-ele pisca para a gente, safado.

— Mas só se não tiver problema é claro, eu trouxe vocês e posso levar.

— Não tá tudo bem, vamos com Pedro.-Maria já estava digitando em seu celular.

— Então vou fazer o pedido da bebida de vocês, já volto, Yasmin você quer mas alguma coisa? .-ela balança a cabeça que não é ele sai.

É não dá dois minutos e a Yasmin abri a boca para despejar merda.

— Pensei que Ruby tinha mentido quando disse que o senhor Torres estava namorando uma ninfeta.-a tal da Yasmin que eu não sei nem de que buraco de cobra saiu olha para a Maria que continuava de cabeça baixa e soltou seu veneno.

— Oi? Desculpe, eu não entendi o que tem meu namorado?.-Maria pergunta toda calma como sempre.

— Nada amiga, só queria saber teu segredo.-a vaca ainda a chama de amiga, mas falsa do que nota de onze reais essa aí.

É eu só observo ela mexer no cabelo com um sorriso falso para o lado de Maria, que parou de mexer no celular e a está olhando agora.

— Que segredo? Não estou entendendo, você está perguntando se eu e Pedro ainda estamos em segredo? É isso?-pergunta inocente.

— Não bombinha, estou me referindo ao jeito que você fisgou o boy, conta aí.-a Yasmin se inclina na mesa como se realmente fosse escutar um segredo vindo de Maria.

— Não tem segredo algum, só nos apaixonamos como qualquer outra pessoa, por que?.

— Ah sei, você poderia estar com um novinho e está me dizendo que se apaixonou por um homem que tem idade para ser seu pai?.-Maria muda sua postura de calma e eu vi isso pela sua forma como ela se mexeu na cadeira do meu lado.

— Sim, nos apaixonamos, porque diferente de muitas eu não sou uma baranga interesseira que só pensa em lucrar às custas dos outros.-vi pelo canto de olho Rafa se aproximando com as bebidas.

— Você está me chamando de interesseira? --ela levanta com raiva.

— E não é isso que você e?.-digo já preparada para ir atrás de Rafa se precisasse. 

— Ei meninas, o que está acontecendo aqui? .-Rafa percebe o clima assim que chega.

— Essas aí que me chamaram de interesseira só porque perguntei uma coisinha de nada.

— Coisinha de nada? Como você pode ter a cara de pau de me perguntar se tenho algum segredo para lhe ensinar em relação ao meu relacionamento? você pensa o que? Que sou da sua corja que fica com homens ricos só pelo dinheiro? .-Maria estava quase soltando fogo pelo nazis o que era raro acontecer.

— Não vou perder meu tempo discutindo com uma roceira que agora que pagar de madame só por que está sendo sustentada por um velho.-eu não percebi a mão de Maria voando e acertando a cara da tal Yasmin até perceber que Rafa tinha me puxado para longe delas.

— Você me bateu? .-Yasmim pergunta sem acreditar no que Maria fez, até eu fiquei chocada.

Eu olhava tudo pasma e com vontade de rir da cara da megera, que parecia com raiva agora segurando o local onde foi acertada.

— Bati e bato de novo sem falar mais uma vírgula sequer relacionada com o meu namoro ou sobre mim.-olhei ao redor para ver se as pessoas tinham notado o batimento de boca ou tapa que Maria tinha acertado na Yasmin.

Mas todos ao redor pareciam não ter prestado atenção na discussão por causa da música e continuavam dançando.

E as duas só não bateram mais boca por que Rafa interviu e pediu que Yasmin fosse embora ela não argumentou e saiu pisando duro e esbarrando em quem estivesse na sua frente.