CAPÍTULO 60

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BELINHA

NÃO REVISADO

Entre brincadeiras e risadas o tempo passou tão rápido que quando dei por mim já estava atrasada para voltar ao trabalho e, Patrick está quase dormindo meio que sentado na cama e a bandeja antes cheia agora estava no chão com os restos do que a gente não tinha conseguido comer.

— Patrick? Você vai dormir aí mesmo? Estou saindo e quero que você faça o mesmo.-toquei seu pé o sacudindo de leve mas seus olhos só abriram um pouquinho antes de fecharem novamente.

— Você não vai acordar mesmo? Então pelo menos se ajeite ou você vai ficar cheio de dor nessa posição.-ele resmungou um pouco mais se incomodou mais na cama e seu grande corpo ficou todo esparramado na mesma me fazendo quase babar em seu corpo cheio de tatuagens que eu particularmente adorava cada uma que cobria aquele corpo feito pelos deuses.

É que me faria ficar ali o olhando por horas enquanto ele dormia, mas eu precisava ir trabalhar. 

Não que eu realmente precisasse ir hoje, mas eu fazia questão já que fiquei bastante dias afastada por ter viajei, e eu sabia que aquela  megera da Tereza não tinha ficado nada feliz por eu ter saí em férias antecipadas, não que eu ligasse para o que a deixava feliz ou irritada já que eu queria era mesmo que ela morresse envenenada com o próprio veneno.

Mais saindo desses pensamentos,sorrio amplo quando passo pelo casal nota mil.

— Bom dia, raios de sol! .-ainda mantendo o sorriso no lugar os complemento.

— Bom dia, belinha, e bom revê-la novamente.-recebo um sorriso amigável de Pedro antes dele voltar seu olhar de novo para minha prima.

Era sempre assim, você não teria a atenção de Pedro se minha prima estivesse por perto, parecia que ele não conseguia tirar os olhos da mesma. 

— Bom dia, minha gravidinha favorita,dormiu bem? .-Maria me dá toda a sua atenção antes de levar uma garfada de salada de frutas à boca.

— Dormi perfeitamente bem obrigada, só acordei agora de manhã com fome.-levantei a bandeja com os restos para eles ver.

— Percebermos, vejo também que até teve tratamento vip em? Café da manhã na cama que chique.-minha prima aponta com o queixo para a bandeja.

Reviro os olhos com o seu comentário e a responderia se Pedro não tivesse me parado com uma pergunta meio inesperada, pelo menos para mim.

— Eu vou ser padrinho dela né belinha? Adoro crianças .-Pedro pergunta bem humorado me surpreendendo com o seu oferecimento de ser mais do que tio da minha filha.

— É claro que você pode ser um dos padrinhos da Valentina, ficarei muito feliz com isso é aposto que Patrick também…-acrescento o nome dele ainda um pouquinho relutante mas eu precisava me acostumar com ele presente novamente.

— É ah ia me esquecendo...a preguiça hoje mexeu vocês acredita?Só foi Patrick ficar próximo que ela resolveu se mexer do nada.-comento o acontecimento de mais cedo com eles.

— Ah sério? Você é uma traidora pequena valen, como é que você se mexe e não estou lá para senti-la fazer isso? A dinda iria amar senti-la chutar.-ah minha prima adorava apelidos, e Valentina já tinha ganhado o seu como vocês podiam ver e isso me fez rir.

— Valen? .-a mesma sai de onde estava sentada e vem até mim.

—Sim, porque não gostou? Posso usar os outros dez que estou pensando, mas me diga uma coisa, será que ela vai mexer de novo? Eu queria sentir.-pergunta passando uma das suas mão na minha barriga, Maria adorava criança não era de se surpreender que Sam era tão apegada a ela e já a chamava de mamãe era a coisa mais fofa do mundo.

— Claro que eu gostei, mais a resposta para a sua outra pergunta e talvez não, já que essa aqui tem preguiça até para tal coisa.-rimos, e ela se afastou voltando a sentar.

Conversei mais um pouco com eles e depois os deixei terminar o café dos mesmos e seguir direto para a cozinha, onde encontrei dona Mariana e Ana comendo um pedaço do bolo delicioso que sua sobrinha tinha feito.

— Bom dia senhoritas..Ana mulher que bolo foi aquele? Estava uma delícia,e dona Mariana obrigada pelo café da manhã sensacional, a senhora sabe mesmo do que eu gosto.-abracei dona Mariana e sorri para Ana já que não tiramos tanta intimidade para tal forma de carinho.

Mas a mesma só forçou um sorriso amarelo e voltou sua atenção para o prato em sua frente, me ignorando completamente.

— Bom dia minha filha! oh meu amor de nada, Patrick me ajudou a preparar tudo quando chegou hoje de manhã.Mais vamos nos sentar quero saber como foi na casa dos seus pais? .-seus braços não me largaram de imediato e até ganhei um beijo na bochecha.

Retribui seu afeto e depois nos afastamos e a respondi.

— Foi ótimo dona Mariana, sempre é bom estar com a família não é? E eu precisava disso mais do que nunca depois de tudo o que aconteceu, me manter afastada de tudo isso ajudou um pouco.-querendo ou não eu me sentia a responsável pela saída de Gabriel de casa.

— Mais me diga como está Gabriel? Maria tinha me dito que ele estava bem, mas não disse nada além disso.-sentei nos banquinhos da ilha e esperei que dona Mariana me disse alguma coisa além do que eu já sabia.

Ela suspirou e sentou do meu lado pegando em minhas mãos, dona Mariana adorava toques.

— Ele tá bem minha filha, você deve ter percebido que ele é cabeça dura e não vai voltar para casa tão cedo, Já pedi para ele voltar para casa mais ele se recusa.-merda eu tinha destruído a família de Pedro o homem que mais me ajudou até agora.

— Ei minha menina, olhe para me.-voltei meu olhar para ela quando a mesma pediu.

Ela deve ter visto a culpa em meus olhos, pois ela apertou minhas mãos suavemente e disse.

— Não fique com esse olhar de culpa, pois você não tem, homens são cabeça dura e os daqui são ainda piores, mas eles são adultos e deveria saber que nada é resolvido com os punhos, claro que eu não sei exatamente o que aconteceu entre vocês mas sei de uma coisa...-ela faz uma pausa e contínua.

— Patrick amar você, ele não iria entrar em uma briga com o sobrinho por mulher alguma, já vi isso acontecer antes e eles levaram isso de boa até você chegar…mais não se sinta mal por nada pois eu sei que sobrinho e tio vão se acertar logo,eles nunca ficam brigados por muito tempo.-queria acreditar nela que tudo ia ficar bem mas eu ainda iria falar com Patrick em relação a isso.

— Espero que sim dona Mariana, pois me sinto mal por Pedro está sem o filho em casa.-eu não tinha perdido que dona Mariana tinha dito que Patrick me amava, mais eu não queria tocar naquele assunto na frente de Ana, já que eu sabia que os dois tinham sido amantes no passado e, pelo jeito com o qual ela está me tratando eu podia dizer que ela ainda queria mais alguma coisa com ele. 

— Eles vão se acerta você vai ver mais agora me diga o que aconteceu com você e Patrick lá na casa dos seus pais pois ele chegou aqui cuspindo fogo.-lhe contei tudo o que aconteceu nos mínimos detalhes até que eu tive que deixar nossa conversa de lado quando escutei Maria me chamando para irmos para o restaurante.

PATRICK: DUOLOGIA IRMÃOS TORRES-(LIVRO 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora