CAPÍTULO 25

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BELINHA

NÃO REVISADO

No dia seguinte eu estava bem melhor já estava me sentindo até disposta para as atividades do dia a dia e isso eu devia a Patrick, seu chá tinha sido horrível para beber mais milagroso ao ponto da minha febre ir embora junto com a moleza que eu estava.

Assim já bem novamente passei o resto do dia no meu quarto lendo alguns livros que eu tinha começado e não terminado e revisando também os conteúdos e deveres da semana passada,já que a casa estava cheia de barulhos como se a torcida do Flamengo tivesse vindo  toda para cá,mas consegui me concentrar mesmo com todo o barulho e, quando deu umas oito horas tinha desistindo de tentar enfiar mais alguma coisa em minha cabeça e deitei sentindo minhas costas doloridas e rígidas da posição de está o dia todo sentada enfiada nos livros.

Suspirando em contentamento por ter minhas costas finalmente apoiadas em algo macio fecho os olhos sentido eles também doloridos de tanto que os forcei a ler e reler várias vezes alguns conteúdos e escuto três batidas em minha porta e não me dou o trabalho de abrir só grito.

— Pode entrar!.-sabia que era dona Mariana ou Maria,pois quando não era uma era a outra que vinha ver como eu estava e deixar meu almoço e lanches.

Mas soube pelos passos pesados quando a porta abriu e logo em seguida se fechou que não poderia ser nenhuma das duas pois o passo era muito firme para ser delas e abrindo os olhos vejo que realmente era a pessoa que eu está pensado ser,de cabelos molhados parecendo que tinha acabado de tomar banho e uma roupa diferente da de ontem, parado no pé da cama.

— Como você está se sentindo?.-ele pergunta com as mãos nos bolsos me olhando no final da cama.

— Estou ótima, obrigada, seu chá foi horrível mas resolveu meu problema.-ele sorriu e balançou a cabeça por que ele sabia o gosto daquilo.

— O importante é que você está melhor.

— Sim é importante, mas como posso te recompensar por tudo?.-deito de lado para olhar melhor para ele.

— Não fiz isso para "ser recompensado" faria isso por qualquer pessoa.-diz ele desviando os olhos dos meus como se estivesse escondendo alguma emoção que jurei ter visto passando por eles.

— Certo, caridoso, mas sente que você vai cansar de ficar aí em pé.-bato com a mão na cama do meu lado.

E ele não reluta em sentar parecia cansado. 

— Você passou a noite na boate? .- pergunto o puxando para deitar comigo e o mesmo vem sem cerimônia alguma e ficamos de frente um do outro. 

— Sim, você tem certeza que está bem? Ainda está com o nariz vermelho.-ele toca em meu nariz com a ponta do dedo.

— Resultado de tanto o esfregar.-tento sorrir para ele e novamente aconteceu aquele momento de ficarmos calados só olhando uma para o outro.

E dessa vez ele se aproximou e encostou a testa na minha respirando o mesmo ar que eu,mas me afastei quando sua boca também se aproximou como se fosse me beijar temendo que ele pegasse minha virose.

— Ontem você queria me beijar o que aconteceu?-pergunta ainda a um dedo de distância não se preocupando com as consequências dessa nossa proximidade.

— Não estou perfeitamente bem para você me beijar ainda, estou resfriada, lembra?.

— Lembro sim, mas não estou preocupado com isso, tenho um ótimo sistema imunológico, não se preocupe.-e realmente ele não estava se importando, pois ele me puxou para sua boca e em poucos segundos estávamos saboreando os lábios um do outro.

PATRICK: DUOLOGIA IRMÃOS TORRES-(LIVRO 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora