PATRICK: DUOLOGIA IRMÃOS TORRES-(LIVRO 2)

CAPÍTULO 49

PATRICK TORRES

NÃO REVISADO

Doía em me ver no rosto de Isa a dor e o desprezo que agora ela sentia por me, tão diferente do olhar de menina apaixonada que ela sempre me olhava toda vez que eu entrava em seu quarto e fazíamos sexo.

Não era amor claro, sabíamos disso mais a cada dia eu me tornava encantado pelo seu corpo, seu jeito de agir de falar e até mesmo pelas brigas que tiramos por não concordamos com a opinião um do outro.

Morria de ciúmes quando via ela de papo com meu sobrinho ou com aquele seu amiguinho de merda, eu deveria saber que estava apaixonado.Que dizer,eu sabia que esse encantamento todo era paixão mas como um bom galinha de merda que eu era não quis aceitar esse sentimento, e agora eu sei o quanto eu a amo e estou desesperado para minha mulher me perdoar.

Sim, ela era minha mulher desde o dia em que eu a tive em uma cama gritando meu nome.

Mais eu fui um idiota em pensar que a menina não era minha, ainda estranho pensar que serei pai não vou mentir, mais pensar que a mulher que eu descobri amar está carregando minha  filha era fodidamente surreal, por que nunca esperei me apaixona e muito menos ganhar um filha logo em seguida.

 Mais eu sei que não reagir bem quando recebi a notícia, que fui um egoísta em pensar só em me, quando uma menina de 20 anos recém completados estava grávida, com medo e desesperada vendo que o futuro que tinha pela frente estava praticamente acabado agora que estava grávida e sozinha, não posso imaginar tudo o que passou em sua cabeça com as coisas que eu tinha despejado em cima dela naquela ligação.

— Eu não acredito que o maldito que se aproveitou de belinha foi você tio, como pode?.-Gabriel estava injuriado apontando o dedo na minha cara.

Eu ainda não tinha saído da sala olhando para onde Isa tinha acabado de sair, eu deveria ir atrás dela mais Gabriel estava parado na minha frente impossibilitado minha passagem.

— Gabriel isso não é assunto seu, sai da minha frente.-tentei passar mas fui impedido de novo por sua mão que me empurrou no peito.

— Como pode se aproveitar de uma garota inocente e doce como ela? Seu desgraçado.-ele avançou mais em minha direção claramente com intenção de me socar.

Mas eu me controlava já que sair no soco com o meu sobrinho agora não iria adiantar em nada, sem falar que ele não tinha nada a ver com esse assunto.

— Eu não usei ninguém Gabriel, e se você perguntar a ela a mesma pode confirmar o que estou dizendo, tudo foi consentido e recíproco.-respondi calmo como se não quisesse arrancar ele da minha frente e ir atrás de Isa.

— Pode até ter sido consentindo depois de você ter a seduzido como o depravado que você sempre foi.-Vociferar com o rosto no meu.

— Respeite seu tio Gabriel, esse assunto não é seu para você querer se meter.-Pedro o adverte quando ver que o filho está passando dos limites.

— Somos amigos, é claro que vou me meter sim! Ela tem quem a proteja se você não sabe.- aquilo me irritou de verdade, agora ele queria pagar de amigão depois que ele mesmo a tinha feito chorar? Ah, me poupe.

— Então agora você que a proteger? Engraçado Gabriel, quando ela mais precisava de sua proteção você desfilava com sua namoradinha na frente dela.-ele me empurrou pelo peito para trás mais como eu já estava esperando por isso, é o impacto do seu empurrão não fez muito efeito mais ainda sim segurei ele pelo punho.

— Olha Gabriel, eu amo muito você meu sobrinho mas agora já chega saia da minha frente não mandarei de novo.-soltei seu punho já mais irritado do que eu normalmente ficava com ele.