BELINHA
NÃO REVISADO
O jantar estava delicioso, a dona Mariana sempre caprichava em tudo que fazia,e não podia negar que Ana também era boa na cozinha pois seu bolo de chocolate e mousse de limão estava uma delícia.
— Está maravilhoso Ana, não sabia que você também tinha mãos de fada.-elogia Pedro pegando mais um pedaço generoso do bolo.
— Tenho que concordar com meu irmão, está muito bom.-diz Patrick também pegando mais um pedaço.
— Obrigada,fiz especialmente para o senhor Patrick, titia me contou que era o seu favorito.-vi seus olhos brilhando como os de uma criança quando alguém elogia seu desenho mal feito.
Não que o bola dela estivesse mal feito, estava até bom.
Ele lhe sorriu e ela suspirou parecendo afetada com aquele único sorriso, mas quem não se afetaria? Até eu queria poder suspirar bem alto por aquele meio sorriso sem vergonha dele.
— Não seja boba minha menina Patrick não é homem que se agrada só com um bolo, esse aqui sempre que mais das mulheres e,não é homem para você.-diz dona Mariana me fazendo rir da sua sinceridade apesar da dorzinha no peito que eu estava sentindo.
É pesa só comigo comigo se dona Mariana soube o que eles já fizeram, com certeza não pensaria que sua adorável sobrinha era uma puritana cheia de inocência.
— Como assim eu não sou homem para sua sobrinha Mariana? E você pequena por que está rindo disso? .-meu sorriso morreu mas não porque ele tinha me confrontado por que eu estava rindo dele, mais porque ele tinha usado o apelido que ele só me chamava quando estávamos sós.
Bom, ninguém parecia ter notado além de Gabriel e Ana que estavam olhando de me para Patrick.
— Ora Patrick todos sabemos que você é um mulherengo.-dona Mariana não tinha papas na língua com Patrick.
É me senti aliviada que ninguém além daqueles dois tinha notado como ele tinha me chamado carinhosamente, mas foi só por enquanto.
— Estou profundamente ofendido por essa calúnia, sou quase um santo.-todos na mesa agora riram menos eu.
— Vou construir um altar para você no jardim meu irmão, assim quando você vier novamente vai ter um lugar apropriado para você ficar.-Pedro debocha.
— Vou cobrar irmão.-Patrick brinca comendo mas do bolo.
Mas Gabriel não esqueceu seu tio me chamando de pequena, vi isso nos seus olhos quando ele olhou para o seu tio uma outra vez e depois para mim.
— Agora vocês são íntimos para se tratar por apelidos no diminutivo? .-Gabriel me questiona enquanto os outros ainda conversam entre si.
Tiro minha atenção e olho para Gabriel.
— Oi? O que você disse?.
— Você ouviu o que perguntei! .-ele fala e me faço de desentendida.
— O que você perguntou mesmo?.-faço outra pergunta já cansada desse garoto.
— Se você é meu tio estão tão íntimos ao ponto de se tratarem por apelidos no diminutivo.
— Você sabe que seu tio gosta de me irritar então por que a pergunta? .-ele avalia minha expressão,faço careta para a sua avaliação minuciosa e chata.
— Parecia algo mais íntimo e carinhoso do que uma provocação.-dou de ombros e balanço a cabeça, já estava perdendo a paciência com o seu interrogatório.
— Não comece você sabe o que está em jogo.-digo o alertado pois se ele surtasse dessa vez eu não o perdoaria.
Ele se cala a contra gosto mas faz, e me volto para os demais deixando Gabriel de lado e observo como Ana está agora sentada do lado de Patrick que tem seus olhares em mim.
— Você quer mais um pedaço, senhor Patrick?.-ela pergunta em uma voz melosa e um sorriso nada inocente.
Como dona Mariana ainda não percebeu que a sobrinha está com segundas intenções sempre quando Patrick está por perto? meu Deus tem gente que é cego.
— Não obrigado, estou satisfeito.-ele afasta o prato e levanta.
— Quem quer assistir um filme.-Pedro pergunta levantando e levando Maria com ele.
— Fica pra próxima vou sair.-Gabriel sai rápido da mesa parecendo que a cadeira estava com espinhos.
— Vai dormir em casa filho? .-Pedro pergunta como o bom pai que é.
— Não pai, hoje vou dormir na casa de Rayssa.-ele o libera antes de dizer para tomar cuidado.
— É você irmão vai? Belinha? .-balanço a cabeça que não, estava cansada e queria dormir pelo menos era o que eu pretendia.
— Eu vou terminar com as malas e depois vou assistir com vocês.-Patrick promete antes que os pombinhos se vão para a sala de vídeo.
Subo para o meu quarto sentindo Patrick nas minhas costas, nem preciso dizer que ele entrou em meu quarto depois que entrei né?.
— O que você quer Patrick? .-pergunto mesmo sabendo o que sua cara de safado diz explicitamente.
Parecendo que o quer presenciei mais cedo fosse uma coisa normal e que eu iria para cama com ele já que a outra não terminou o que tinha começado.
— Ainda com raiva de mim?.- pergunta sentando na cama de frente para mim.
— Eu tenho motivos para está com raiva de você?.-digo séria me controlado para não dá nele.
— Bom, ter você não tem, mas parece aborrecida desde o acontecimento de mais cedo.
— Não estou.-minto, não sei quantas vezes fiz isso só hoje.
— Uhmm.-ele caminha em minha direção com os braços abertos.
— Por favor, Patrick, hoje não.-me desvio dele de cabeça baixa pois as lágrimas estavam querendo sair.
— Tem certeza? E minha última noite aqui.-ele agarra minha cintura com uma mão e seu rosto se afunda em meus cabelos quando dou mole e ele se aproxima.
Podia sentir ele duro no meu quadril.
— Eu disse que não Patrick, agora sai por favor tenho que dormir.-me afasto dele a contra gosto mais no momento eu só queria meu espaço, mesmo que isso significasse que hoje eu dormiria só e também não teria uma última noite com ele.
— Tudo bem, desculpe mais uma vez sei que fui um puto de merda hoje espero que você me perdoe.-balanço a cabeça e vou para cama mais não antes de ganhar um "Boa noite" dele e um beijo na cabeça.
Depois disso eu chorei até pegar no sono.
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PATRICK: DUOLOGIA IRMÃOS TORRES-(LIVRO 2)
RomanceIsabel Cristina ou melhor belinha como é conhecida por seus amigos e familiares, e uma garota extrovertida alegre e muito divertida que saiu da pequena cidade de onde morava com seus pais é veio com a prima para a grande cidade de São Paulo com o so...