CAPÍTULO 22

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BELINHA 

NÃO REVISADO 

Eu que pensei que não dormiria bem ontem a noite, mas o cansaço misturado com a cólica infernal que sempre me acompanhava todos os meses junto com uma leve gripezinha que estava querendo me dar.Me fizeram chegar no quarto e dormir melhor do que se eu tivesse tomado o leite que fui buscar. E assim que despertei pela manhã pensei que estava sonhando quando acordei pela manhã e me lembrei que beijei outra vez Patrick, e com isso veio pensamentos que eu deveria cancelar a nossa foda da semana que vem, eu não sabia o que estava acontecendo com a minha cabeça pois uma hora eu o queria mais que tudo, na outra eu achava que não deveria é isso estava me confundindo um pouco. E não resolvendo esse impasse bufo jogando as cobertas para o lado e me arrependo na mesma hora quando sinto uma pontada horrível no meu baixo ventre, droga ninguém merece ser mulher, me encolho em posição fetal até a pontada passar e me levanto com cuidado me sentindo horrível essa manhã.

Vou até o banheiro enchi a banheira de água e tiro minha roupa, faço um coque no cabelo meio frouxo e entro na água morninha relaxando de imediato e, só saio quando a água começa a esfriar tomo uma ducha só para tirar o excesso de espuma do corpo, visto uma novo pijama e desço, já era hora do almoço então me dirigi para a sala de jantar mais chegando na mesma não vejo ninguém lá, o que era estranho já que dona Mariana mantinha uma hora certa para todas as refeições.

Mas achando que talvez eu tenha perdido a hora do almoço, vou para cozinha mais na metade do caminho escuto risadas escandalosas vindo lá de fora, é curiosa com sou, me dirijo até a janela mais próxima daquele corredor que dá para ver a área do jardim e um pedaço da piscina, vejo Gabriel, Rayssa e Patrick brincando de pular na piscina,mas detalhe, nesse exato momento Patrick estava com a Rayssa nos braços preste a pular com ela na água.

É não sei por que mais senti uma quietação no peito vendo aquela cena, mas deveria ser por que Gabriel estava se envolvendo de novo com Rayssa, me fazendo ter a razão quando lhe falei que ele sempre a procurava assim que terminava seu namoro, só que dessa vez eu queria está errada em relação a isso.

Sai de perto da janela meio triste não sei por que e vejo que dona Mariana estava do meu lado quentinha só me observando com um olhar compreensivo.

— Oh minha menina, Gabriel é um bom rapaz.-olha para ela e sorrio, pois dona Mariana era praticamente uma mãe coruja que não via os defeitos do filho.

— Tirando o fato que ele é mulherengo? .-ela me abraçou pelos ombros me tirando totalmente da visão dos três.

— E tirando isso, acho que ele é muito carente devido ao fato que ele não teve mãe sabe? Seu pai sempre tentou dar o seu melhor para criar ele sozinho depois do falecimento da dona Katiane, mas faltou aquela presença feminina e por mais que eu tenha cuidado dele como se fosse meu filho não é a mesma coisa.-ela o defende como fazia na maioria das vezes.

— Mas isso não faria dele um mulherengo dona Mariana, não justifica.-argumento com uma leve irritação.

— Você está certa não justifica, mas ele tem um exemplo de tio que não é fácil.-nisso ela tinha razão por que Gabriel era todinho o tio só que em uma versão mais nova.

Mais essa conversa sobre a ex-mulher de Pedro, acabou despertando a minha curiosidade sobre a mãe de Gabriel pois para falar a verdade eu nunca tinha visto uma foto dela se quer pela casa, parecia até que Pedro tinha feito a limpa na casa e não tinha deixando nada dela, mas Maria uma vez tinha me contado por alto que no escritório de Pedro tinha uma foto do casal com eles ainda jovens, até perguntei brincando se ela não tinha ciúmes da foto  mais ela disse que "não" pois depois que eles começaram a namorar firme ele acabou guardando a lembrança da ex.

— Dona Mariana me diga a verdade, de que realmente a mãe de Gabriel morreu? Eu sei que ela morreu assim que ele nasceu mas não sei nada além disso.-ela me olha incerta parecendo meio pensorosa em falar alguma coisa.

— Por favor, dona Mariana Maria não quis me contar por não ser uma assunto dela.-abraço ela para ver se ela amolece é diferente de Maria ela parece que não vai me negar saber disso.

— É também não é meu assunto para ficar falando assim...-fala como se tocar nesse assunto dentro da casa fosse proibido.

— Por favor dona Mariana.-peço agora mais curiosa do que antes.

— Pedro não gosta de lembrar desse dia então não repita nenhuma palavra do que eu vou lhe contar...-beijo os dedos em cruz prometendo que não contaria, igual uma criança normalmente faria.

— Bom...eles eram um casal perfeito, sabe? Daqueles que você jurava que seria para sempre.-ela sorria como se tivesse lembrando deles dois no passado.

— Eles praticamente cresceram juntos, como Gabriel e Rayssa...-arqueiro a sobrancelha surpresa pois não sabia dessa nova informação.

— Eles era aqueles "amigos"  que viviam implicando um com o outro mas eu sabia que eles se gostavam, quem ama cuida e era isso que ele fazia por ela, os dois cuidavam um do outro  para dizer a verdade.-seu sorriso se ampliou ainda mais, só que dava para perceber em seus olhos que era de tristeza e não por felicidade.

— E quando eles finalmente começaram a namorar, logo ela engravidou de Gabriel o pai dela não aceitou muito bem a gravidez e queria que ela tirasse a criança.-seu sorriso sai competentemente dos seus lábios em mencionar o que o pai de Katiane queria.

— Eles não aceitaram essa possibilidade e, quando o pai dela a expulsou de casa só com a roupa do corpo Pedro a levou para morar na casa dos pais dele.Dona Alice e senhor Torres os acolheram com muito amor, claro que eles deram um sermão de como eles eram novos demais para serem pais e sobre a falta de responsabilidade dois mais no fundo eles estava já estava doidos pela possibilidade de terem um neto.- sentei para me apoiar melhor pois minhas pernas já estavam cansadas e doendo de está em pé.

E dona Mariana também se encostou só que no balcão.

— Você já trabalhava para os pais de Pedro naquela época?-Pergunto, pois a mulher a minha frente parecia nova demais para ter conhecido Pedro e sua mulher na adolescência.

— Oh minha filha, comecei mocinha na casa dos senhores Torres e fique lá até Gabriel nascer e Pedro me arrasta para trabalhar com ele, sempre amei muito ele então vim com eles e foi maravilhoso ter vindo por que foi aqui que conheci meu marido…-seus olhos por um instante ganha um novo brilho ao mencionar seu Jorge.

— Mas continuando o que estava contando, a gravidez ocorreu tudo bem ela vivia radiante como se uma luz brilha-se ao seu redor ninguém dizia que ela corria algum risco até que ela completou os nove meses e..-Mariana balançou a cabeça os olhos cheios de lágrimas fazendo com que os meus próprios marejam

— Ela não conseguiu?.-pergunto com vontade de chorar também sabendo o que ela vinha dizer a seguir.

— Não, mas ela lutou até o último momento pela vida do filho mais a sua acabou se esvaindo, o médico disse que ela teve uma hemorragia bem grave e infelizmente não conseguiram salvá-la.-coloquei as mãos na boca quando uma pequeno soluço ameaçava me escapando 

— Sinto muito.-digo pegando uma de suas mãos que estava no balcão parecendo que foi uma grande perda para todos.

— Por isso Pedro não fala dela, foi uma perda muito grande para o meu garoto ele quase se perdeu por isso.-ela aperta minha mão atirando logo em seguida para limpar uma lágrima que acabou saindo dos seus olhos.

— Mas agora Deus nos abençoou com Maria, ela acabou por ser a luz no fim do túnel como dizem, porque Pedro precisava de uma segunda chance na vida. Agora que já lhe contei tudo me dê licença que preciso me recompor,lembrar de tudo isso sempre me deixa muito emotiva.-ela funga antes de sair me deixando sozinha cheio de pensamentos e meio arrependida pois era certo que não só Pedro a amava como também todos que tiveram a oportunidade de conviver com a Katiane.  

PATRICK: DUOLOGIA IRMÃOS TORRES-(LIVRO 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora