CAPÍTULO 28

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BELINHA

NÃO REVISADO

Depois da pequena desavença com a Tereza mais cedo, ela cumpriu o que prometeu e me fez trabalhar por dois mas não reclamei pois sabia que era isso que ela queria e,  eu não iria dar o braço a torcer mas estava morta de cansada de tanto que carreguei bandejas então assim que deu meu horário eu larguei tudo e fui tomar banho para ir para casa, Maria e o namorado já estava me esperando, como previsto já que agora Pedro quando dava vinha com a gente pra casa e isso se dava a Maria era óbvia.

E no caminho para casa foi a mesma coisa de sempre até dormir de tanto tédio e nem vi quando cheguei em casa só senti alguém me carregando no braço quentinhos e firmes.

Abri os olhos para ver quem estava me fazendo essa gentileza e quase pulei dos braços da pessoa quando senti sendo passada de um braço para outro.

— Pode me colocar no chão já acordei.-tento sair mais a pessoa não deixa é me aperta mais.

— Eu levo você.-Gabriel sorrir me apertando ainda mais contra seu peito quase me sufocando.

E quem era eu para reclamar dessa gentileza, então voltei a deitar minha cabeça em seu peito e fechei os olhos sentindo ele passar por uma pequena escada que tinha na frente da mansão.

Já dentro escuto gritos de uma criança eufórica que estava gritando e soltando risadas gostosas, passando pelo hobby abro novamente os olhos e vejo Patrick brincando com a sobrinha no tapete da sala de boneca, e isso fez um sorriso brotar em meus lábios, como ele podia ficar tão sexy até brincado de boneca com a sobrinha?.

— Brincando de boneca tio?.-sua atenção foi tirada da garotinha a sua frente e seus olhos sorridentes foram para Gabriel e depois para os seus braços onde eu estava com a cabeça em seu peito como se aquilo fosse o mais normal das situações.

— O que aconteceu? .-Patrick se levantou do chão onde estava com a sobrinha como em um raio de luz deixando Sam brincando sozinha e veio em nossa direção já estendendo os braços para me pegar.

— Calma Patrick, Belinha só dormiu durante o trajeto para casa e Gabriel ajudou a tirá-lo do carro já que eu estou com uma dorzinha nas costas.-Pedro diz olhando do irmão para me meio desconfiado antes de esticar as costas igual um gato.

— Mas já estou bem acordada pode me colocar no chão Gabriel, obrigada pela gentileza.-lhe dou um beijo na bochecha e Gabriel me desce do seu colo fazendo Patrick abaixar os braços com a minha recusa.

— Você tem certeza? Eu poderia levá-la até o seu quarto.-ele oferece quando me afasto do seu corpo.

Balanço a cabeça que não é lhe dou mas um sorrisinho e subo para o quarto, abrindo a porta jogo minhas coisas na cama e tiro a roupa que estou já a substituindo por outra limpa e me deito e acaba dormindo outra vez.

Já acordou lá pela meia-noite com um sentimento que estou sendo observada, abro os olhos bem devagar com medo de ser alguma alma, mas não vejo nada além da escuridão do quarto.

Levanto e ligo a luz constatando que não tinha ninguém mesmo comigo o que é estranho pois parecia que tinha sim alguém no quarto, mas deixo isso para lá e vou no banheiro esvaziar minha bexiga que estava cheia e volto depois que termino.

Com fome, pois não come nada depois do almoço, desço para um lanche e encontro Gabriel na cozinha fazendo um sanduíche para si mesmo.

— Acordado a uma hora dessas?.-pergunto atraindo sua atenção.

— Vim fazer um lanche, você quer?.-pergunta apontando para o seu próprio sanduíche.

— Vou aceitar, obrigada.-ele passa o seu prato para mim, e vai montar outro para se mesmo já que eu tinha ficado com o seu.

— Hoje você chegou cansada em?, dormiu tanto que perdeu o jantar e sei que não é disso. 

- Tereza tirou meu coro hoje.-confesso de modo espontâneo como se fossemos ainda amigos.

— Sério? Você quer que eu converse com papai para ele falar com ela para maneirar com o trabalho? Por que eu posso fazer isso.-balanço a cabeça que não já que estou com a boca cheia.

Engolindo a comida em minha boca respondo.

— Não precisa, estou gostando do trabalho e não quero seu pai interferindo nas ordens dela.-digo pois por mais que eu não me de bem com Tereza ela era a chefe do meu setor.

—Mas ele é dono e pode fazer isso.

- E exatamente por isso que não quero saber? Não quero que ninguém pense que estou só trabalhando com o seu pai por que sou protegida dele.-ele dá de ombros e senta do meu lado.

— Como você quiser, mas se precisar pode falar com o meu pai Tereza às vezes pode ser um pé no saco.-como se eu não soubesse.

Terminado nosso lanche entre risos e conversas amigáveis como fazíamos antes de brigarmos, subimos para dormir já que passava das duas quando terminamos com o nosso momento amigável e já na porta do quarto Gabriel me pegou pela cintura não deixando nem eu tomar fôlego.

— Gabriel.-adiverti ele quando seu rosto chegou perto demais e consegui falar.

— Nós damos tão bem, você não acha? .-a ponta do seu nariz acariciava o meu com carinho enquanto seus lábios dão beijos de leve em meu rosto.

Mas viro o mesmo de lado fazendo os seus lábios tocar em minha bochecha em vez da minha boca como parecia ser o planejado, mais ele era persistente e com uma mão ele virou meu rosto e capturou meus lábios em um beijo casto, mas antes que ele pudesse aprofundar aquilo eu o empurrei sentindo que as borboletas que eu sentia todas as vezes que ele chegava perto de me tinha adormecido.

— Não, Gabriel.-falei meio ofegante mesmo que o beijo não tivesse sido tão profundo assim.

— Tudo bem não vou força se você não quer.-ele se afastou com raiva e entrou em seu quarto bufando me deixando no corredor escuro.

— Pensei que você tivesse dito que não iria mais correr atrás dele.-olhando para onde a voz veio vejo um corpo grande na escuridão e nem precisei me esforçar para saber que era Patrick de braços cruzados sua voz transbordando rouquidão e uma nota de ciúmes que eu nunca pensei que ele demonstraria.

Agora deu, só falta Patrick pensar que eu estava fazendo jogo duplo com eles dois, Porra Gabriel tu só me lasca.

PATRICK: DUOLOGIA IRMÃOS TORRES-(LIVRO 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora