CAPÍTULO 27

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BELINHA

NÃO REVISADO

Não esperei por Patrick chegar do trabalho, sabia que ele chegaria tarde e eu precisava trabalhar no outro dia, então quando deu meia noite eu já estava em um sono profundo só vim acordar às 6 horas quando o despertador começou a tocar e tive que levantar, hoje eu trabalharia só meio período então de tarde estaria em casa.

Me arrumo e desço para a café da manhã, dessa vez já estão todos na mesa menos Patrick que há uma hora dessa estava no seu quarto dormindo, terminando meu café subi para o quarto para escovar mais uma vez os dentes, terminando saio do meu quarto e não aguento a vontade de ver Patrick dormindo e de mansinho vou até a sua porta e abro colocando só a cabeça para dentro.

Ele estava dormindo bem sereno só de cueca e com o cobertor na metade das pernas, deixando o resto do seu corpo a mostra ele era uma tentação de homem, o olho mais uma vez antes de sair da sua porta do mesmo jeito que abri com cuidado para não o acordar e nem chamar atenção.

— Vamos, Belinha? Hoje Pedro tem uma reunião e será minha primeira sem Rosa para me auxiliar em tudo.-Maria parecia nervosa quando desci, pois andava de uma lado para o outro.

— Você vai se sair bem morena não se preocupe.-Pedro a beija e minha prima sorri toda apaixonada.

— Vou me esforçar para não fazer nada de errado amor.-ela sorrir depois do seu incentivo.

— Acredito em você.-lhe dando mais um selinho como se estivessem sozinhos caminhamos até seu carro com os pombinhos a minhas costas.

Já a caminho do trabalho vou olhando a paisagem que tinha, havia muitos prédios altos e um trânsito infernal que parece nunca ir para frente.

E do nada me distraio com um moço alto e de sorriso faceiro entrando em meus pensamento, fazendo os prédios e o trânsito desaparecer diante dos meus olhos, e me fazendo relembrar de tudo que aconteceu com a gente ontem e, da vergonha de ter me esfregando nele como se minha vida dependesse daquilo, mas Patrick não ligou para o que fiz parecendo até gostar de me ver toda desmontando.

— Posso saber o motivo desse sorriso, dona Belinha?.-saindo dos meus pagamentos e vejo Maria sorrindo.

— Ahh...essa cidade é linda não? .-Pedro  só balança a cabeça em positivo e rir parecendo não acreditar que eu estava só admirando a estrada.

— Sim, mas você parece longe para quem estava admirando a cidade.-dou de ombros não iria dizer para Maria o que tinha causado meu sorriso, não com o irmão do motivo ou lado.

Depois de mais alguns minutos com Maria agora me olhando com cara de desconfiada, chegamos em frente ao prédio que trabalhávamos, ele era o maior de todos que tinha por perto e cada vez que eu chegava em frente ao mesmo me sentia a Anastácia olhando que nem uma boba para cima só para ver o topo desaparecer nas nuvens.

Entramos e cada um seguiu para seus postos como eu trabalhava em outra parte segui sozinha enquanto os dois seguirão para o elevado depois de nós despedimos, enquanto eu seguia para o corredor dos funcionários onde tinha uma fileira de armário para cada funcionário, meu uniforme ficava dentro, então depois de vesti-lo fui até a cozinha onde a senhorita mandona estava já furiosa dando ordens até no vento.

Tentei entrar sem ser percebida atrás de um dos funcionários mas não deu muito certo pois ela me viu droga!.

— Está atrasada senhorita Isabel, espero que tenha uma boa justificativa e comece de agora tentar se explicar, vamos estou esperando.-ela era tão vaca, eu só tinha me atrasado dois minutos por conta do trânsito.

— Senhora...-sou interrompida por ela.

— Senhorita.-adorava irritar ela, que velha chata.

— Senhorita...Uhum desculpe o atraso mas hoje o trânsito estava impossível e não deu para chegar sem atrasar um pouco prometo que não acontecerá  mas.-esse tinha sido meu primeiro atraso e ela já estava pegando no meu pé.

— Não quero saber seus motivos, se é para você está aqui as 7 em ponto então cumpra seus horários, e espero que não se repita mesmo, pois se você não quer esse emprego então de lugar a outro que precisa mais .-ela me olhava séria dando o seu sermão na frente de todos.

— Eu vim com o seu chefe, será que ele também vai levar esse sermão por ter chegado atrasado só dois minutos que nem foi culpa minha? .-ela olhou envolta para os demais parecendo querer me estrangular por a responder e só não fazendo por que tinha muita testemunha.

— Não por que ele manda, já você só está aqui por conta que sua priminha conseguiu fisgar um cara rico que empregou vocês duas de mão beijada então faça por onde merecer esse emprego como os outros que não teve em uma bandeja.-nossa aquilo me enfureceu e eu saí do meu canto onde estava me escondendo e fui para mais perto dela.

— De mão beijada? Acho que não querida, pois se eu quisesse viver em uma vida boa com minha prima eu tinha ficado como estávamos sem trabalhar e vivendo a custa de Pedro, mais como fomos criadas com caráter não precisamos viver nas costas de ninguém, ele só empregou a gente por que é uma pessoa boa assim como empregou uma bruaca que nem você.-eu não ficaria calada se era o que ela estava pensando não tinha medo de perder meu emprego mesmo.

— Você sabe quem manda aqui mocinha para você está nesse tom comigo? .-eu coloquei a mão no queixo como se estivesse pensando.

— Humm deixa eu pensar...Ah não precisa pois sei que manda aqui e não é você.-sorrio em deboche para ela fazendo ela ficar cada vez mais vermelha.

— Sai daqui.-ela apontou por onde entrei.

— Ou o que? você vai me obrigar? .-coloquei as mãos na cintura não saindo do lugar pois estava cansada dela.

— Presta atenção em uma coisa garota, eu não posso demitir você mas vou fazer da sua vida um inferno enquanto você trabalha aqui! .-ela fala entre os dentes, parecia que ela iria pular em cima de mim a qualquer momento.

Mas ela só sai empurrando todos que estava em sua frente deixando alguns até assustados com sua altitude e saiu da cozinha pisando duro.

PATRICK: DUOLOGIA IRMÃOS TORRES-(LIVRO 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora