CAPÍTULO 51

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BELINHA

NÃO REVISADO

Um dia depois de todo aquela confusão eu simplesmente conversei com Pedro por que não consegui esperar por Maria fazer isso, e quando ele me liberou por alguns dias eu imediatamente arrumei minhas coisas e fugi para o conforto do meu lar e os braços mais reconfortante do mundo que era os das minha mãe.

— Sentir tanta a sua falta querida.-ela me abraçava com carinho e cuidado, tudo o que eu precisava no momento.

— Eu senti tanto a sua falta também mamãe.-eu já chorava e nem sabia o porquê exatamente das lágrimas.

— Oh meu amor, o que foi? Está tudo bem com você? E meu neto como está? Está tudo bem com vocês?-ela perguntava preocupada me abraçando ainda mais em seu corpo.

— Está tudo bem mãe, e seu neto na verdade é neta e nossa mocinha está perfeitamente bem.-sorrir em seu ombro em pensar na minha vidinha.

— Oh meu Deus eu vou ter uma neta, o meu Deus.-minha mãe estava eufórica e me abraçou ainda mais apertado fazendo eu protestar.

— Mamãe você está esmagando sua neta e a me.-rir do seu entusiasmo de verdade.

— Desculpe querida sufocar você de amor, e que você está tão linda grávida, está muito parecida comigo quando engravidei de você.-nós nos afastamos e seus olhos estavam cheios de lágrimas.

Estávamos tão emocionadas que não escutamos quando alguém se aproximava da gente.

— Realmente você está tão linda quanto sua mãe.-ah aquela voz mansa e calma que me dava bronca quando eu fazia travessuras, eu tinha sentido falta.

— Papai.-levante rápido e me joguei no segundo abraço que eu mais amava no mundo.

— Oh meu amor papai estava morrendo de saudades suas neném.-diferente de mamãe ele não me abraçou forte mais mesmo assim ainda era um abraço afetuoso e carinhoso.

— E eu suas papai, mas não sou mais sua nenê agora carrego uma.-o soltei devagar e rindo do apelido que ele me deu quando eu era criança.

— Você sempre será minha neném querida, mesmo que você esteja velhinha e com filhos.-o abracei mais uma vez e ele beijou minha cabeça.

— E como está o bebê? Está vindo por aí um garotão? .-perguntou e passou a mão na minha barriga.

— Não pai e uma menina e vai se chamar Valentina.-eu não tinha ainda dado a notícia do sexo do bebê para eles e agora tinha sido a oportunidade perfeita.

— Valentina? .-vi os olhos do homem mais forte do mundo marejaram com o nome que eu tinha escolhido para sua neta.

— Sim, igual ao da vovó.-digo com um sorriso alegre.

— Minha filha.-ele me abraçou novamente todo emocionado.

Vovó tinha morrido a algum tempo atrás de câncer deixando todos da família desolados, principalmente o papai que era muito apegado a ela. 

Eu também senti muito sua perda pois ela era uma mulher forte, sorridente, carinhosa e uma excelente pessoa.

Então veio essa doença e a levou,assim quando eu descobri minha gravidez de imediato escolhi como ela se chamaria caso fosse uma menina.

— Você gostou? .-perguntei me afastando do seu abraço pela terceira vez? Não sei, mas eu amava o seu carinho.

— Eu amei minha filha, se sua avó estivesse viva teria adorado sua homenagem.-se afastou limpando uma lágrima.

PATRICK: DUOLOGIA IRMÃOS TORRES-(LIVRO 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora