CAPÍTULO 21

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Boa noite minha gente! Hoje estou inspirada então aproveitem por que  isso não acontece todo dia😉



BELINHA

NÃO REVISADO 

Depois que cheguei tomei um belo de um banho e coloquei qualquer roupa que encontrei e desci para a cozinha, queria um copo de leite antes de me afundar na cama e dormir até entrar em como.A casa como sempre, estava silenciosa assim como quando cheguei nem parecia que tinha um bebê na mesma, mais Sam era um doce de menina que não dava trabalho algum principalmente quando estava com o pai e Maria.

É já na sozinha vejo que não estava assim tão sozinha, pois Patrick hoje não tinha ido para sua boate depois de ir me buscar, ele estava encostado no balcão da cozinha com uma xícara de algum líquido fumegante nas mãos que ele tomava em pequenos goles olhando para um ponto qualquer.

Entrei totalmente na cozinha e sua atenção se voltou para me de imediato, vi de relance seus olhos brilham cheios de uma luxúria que eu não conhecia, me sentir nua em seu olhar e olhei para minha roupa só para conferir se seus olhos não a tinha tirado de me, e notei que meu short de dormir era só um palmo de tamanho e que minha blusa era nada mais do que um top que cobria meus seios por que o resto estava tudo de fora.

Quis me cobrir na hora quando me vi praticamente nua na sua frente ainda olhei para os lados procurando um pano de prato que fosse, mas não vi nenhum e já que não tinha nada para me cobrir então tentei agir naturalmente.

— Pensei que você tinha saído.-virei para a geladeira ciente que ele podia ver minha bunda mas abri a geladeira mesmo assim ainda não tentado transparecer a minha vergonha,mas quando abri a porta da geladeira percebi que o jarra de leite estava em um ponto que eu tinha que me abaixar para pegá-la.

Por que dona Mariana tinha que colocar as coisas tão embaixo? Droga.

Olhei por cima do ombro para Patrick vendo que ele não tirava os olhos de mim, então fiz um movimento de inclinar o mais rápido que meu corpo conseguiu e peguei o leite fechado a geladeira na mesma velocidade.

— Você sempre dorme assim?.-ele não responde minha pergunta é faz outra com um sorrisinho puxando em seus lábios.

— Assim como?.-tentei parece que não sabia do tamanho da minha roupa ou da falta dela.

— Só de calcinha e top.-seus olhos deram mais uma conferida no meu corpo fazendo um arrepio subir pelos meus braços e pernas.

—Não estou de calcinha e um short idiota!.-digo e tento abaixa o que não tem tamanho para tal gesto.

— Para me é uma calcinha.-ele leva a bebida até os lábios ainda me avaliado e, com sua concentração tão focada em meu corpo o líquido na xícara escapa um pouco por seus lábios fazendo ele os lamber de forma sexy e meus olhos automaticamente acompanhar o gesto fazendo com que eu morder os meus próprios, querendo provar aqueles lábios.

Tomo uma respiração profunda, lembrando da suavidade e maciez dos seus lábios e isso não ajuda em nada eu me livrar da tentação.

— Não resista você sabe que essa atração que rola entre a gente e recíproca.-fecho os olhos sem saber o que fazer, balanço a cabeça para esclarecer minhas idéias mas isso não ajuda muito.

— Não pense muito.-abro os olhos, olhando para aquele mar verde cheio de luxúria e outros sentimentos que eu não soube distinguir.

Antes que eu pudesse me recompor ele larga o copo no balcão e se aproxima de mim dando o mesmo destino a jarra na minha mão.

— Não acho certo...-ele coloca o polegar em meus lábios em um gesto de calar o protesto que eu estava prestes a fazer.

— Não ligo para o que e certo, não somos os errados aqui, você é livre para ficar com quem quiser e eu também então o que nos impede?.-queria dizer para ele que mesmo que não tenha nada com Gabriel, ainda me sentia culpada como se fosse errado ou mesmo tempo que eu queria aquilo só que eu não saberia explicar para ele.

— Fale alguma coisa por favor.-engolo o nó que estava na minha garganta e desvio os olhos dos seus.

— É complicado...-sua mão trás meu rosto de volta para que pudéssemos olhar um para o outro novamente.

— Então vamos descomplicar.-ele estava com aquele mesmo sorriso charmoso tentando me convencer.

— Uma noite apenas? .-pergunto balanceada com sua proposta de semanas atrás.

— Você quer um encontro primeiro? Não tenho muita experiência em encontros, mas se você preferir a gente pode fazer isso .-vi em seus olhos que aquilo não era o habitual para ele, mas parecia que faria isso por me.

— Não quero, acho que ninguém precisa saber da gente e se formos em um encontro vão desconfiar.-ele me olhou um pouco surpreso.

— Então vou ser seu segredo sujo?.-inclino a cabeça para o lado e sorrio para ele de uma forma doce e com a minha melhor cara de sapeca.

— Tem algum problema? .-perguntei  colocando minhas mãos que estavam do meu lado no seu peito sentindo seus músculos sob a camisa.

— Não, será como você preferir.-ele chega mais perto até estamos a um sopro de distância.

Logo só precisou um levantar de pés e ele se inclina um pouco em minha direção e nossas bocas se tocaram, sua língua entrou em minha boca e de imediato pude sentir o gosto do líquido que ele tinha tomado, café, café era o gosto que me deixou louca por está provando o sabor em sua boca, nunca tinha gostado do sabor do mesmo mais em seus lábios tinha se tornado algo gostoso.

— Vamos lá para cima?.-ele perguntou descendo os beijos para meu pescoço tornando as coisas difíceis para mim.

— Vamos,não,…não espera não posso.-ele tira sua boca quase que de imediato do meu pescoço, me olhando sem entender já que eu estava correspondendo seu beijo com o mesmo vigor. 

— Pensei que você queria.

— Eu quero é só que...estou naqueles dias vermelhos.-tento me justificar.

— Não vejo problema nisso.-e volta a me beijar como se está menstruada não fosse empatar em nada.

— Sério?.-falo entre os seus beijos tentando por Deus me soltar dele.

O que estava difícil já que eu também o queria.

— Claro, você já ouviu a frase que "um bom soldado não se importa de sujar sua espada e nem seus dedos?".-faço uma careta balançando a cabeça que não.

— Credo Patrick não vou transar com você menstruada.-ele leva as mãos até os fios negros de sua cabeça e os puxa soltando um audível suspiro.

— Tudo bem, posso esperar mais um dia.-sua voz rouca mostrava sua necessidade.

— Mais quatro no máximo.-falo e seu rosto se torna frustrado.

— Isso tudo?.-pergunta com uma careta.

— Sim, mas aposto que Ana pode te satisfazer até lá.Boa noite gatinho.-lhe dou mais um beijo e saio da cozinha sem pegar o leite que me ajudaria a dormir.

Mas acho que nada hoje me faria dormir depois do que aconteceu naquela cozinha. 

PATRICK: DUOLOGIA IRMÃOS TORRES-(LIVRO 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora