BELINHA
NÃO REVISADO
Então após almoçamos todos voltaram para o trabalho, Maria tinha insistindo que eu fosse com dona Mariana para casa descansar, mas como eu não aguentava mais ficar em casa de repouso que fui forçada por Pedro, aqui estou eu servindo mesas e correndo de um lado para outro porque tenha clientes que não sabe almoçar no horário certo.
Mas eu não tinha do que reclamar já que eu estava ganhando praticamente para ficar ou sentada ou em casa.
— Belinha , você pode levar esse pedido para aquela mesa? Por favor, preciso ir ao banheiro. Vai ser rapidinho.-Rafaela pede cruzando as pernas e fazendo uma cara desesperada.
— Claro vai lá.-pego a bandeja de suas mãos e ela sai toda se contorcendo para o banheiro dos funcionários.
Dá até vontade de rir da Rafaela, a coitada estava tentando não correr porque sabia que a ratazana sempre estava de olho na gente e qualquer coisa já era motivo de bronca e era sempre melhor evitar.
Então apoiando a bandeja nos dedos faço o que ela me pediu e vou até a mesa em que estava esperando o pedido, entrego, pergunto se está precisando de mais alguma coisa e saio depois que o mesmo me dispensa.
Sirvo mais algumas mesas e depois o fluxo de clientes diminuiu para quase zero pessoas, e ainda fui entregar alguns pedidos nos quartos e rapidinho já chegou meu horário para ir para casa.
Chegando em casa a mesma rotina de sempre, tomei banho me deitei e fiquei mexendo no celular havia várias mensagens de Patrick como sempre, pelo menos eu desconfiava que seria dele, apaguei todas como fazia sem olhar e bloqueio o número como fazia com os outros e suspirei.
Será que ele continuaria insistindo todos os dias? Já tinha mudado de número mais de uma vez e sempre chegava várias mensagens com um pedido de desculpas ou dizendo que precisávamos conversar e como não tinha mais ninguém que me devia desculpas, então deduzi que era sempre ele que me mandava aquelas mensagens o dia todo entrando pela noite.
Mas conversa o quê? Ele queria me humilhar de novo? Isso não aconteceria, nunca mais se dependesse de mim. Pois para mim, ele tinha morrido quando disse que minha filha era "um tiquinho de um e de outro" como se eu fosse uma qualquer querendo arrancar alguma coisa dele.
E só de lembrar lágrimas enchem meus olhos e pisco para para-las, eu não choraria mas por ele, pelo menos não mais por isso.
Meu celular toca novamente anunciando uma nova mensagem, eu não queria olhar e ver aquele número desconhecido novamente,por que dessa vez eu iria xingar o desgraçado tanto que a até a pobre da dona Alice que não tinha nada com isso poderia entrar no meio da conversa.
Peguei o celular com raiva disposta a mandar até a pessoa ir pro inferno se me mandasse novamente mensagem, mas para minha sorte ou da pessoa que tinha desistido por enquanto de mandar mensagem era Rafael que me mandava daquela vez.
"Oi gravidinha mais linda desse mundo."Rafa.
sorri com o seu carinho e respondi sua mensagem.
"Oi compadre."eu.
Ele não gostava quando eu o chamava assim, mas mesmo assim eu o chamava, ele dizia que isso era muito antigo e nada a ver com ele.
" Compadre é sério? Esperava receber um "oi amor ou vida" não ser chamado de um simples compadre."Rafa.
" Ora, você não vai ser um? Na minha terra quando você dá um filho seu para alguém ser madrinha ou padrinho você o chama de "compadre"."Eu.
"Pode até ser mais e então estranho você me chamando assim, mas me diga uma coisa: os compadres também fazem algo além de se cumprimentar assim?."Rafa.
" Você está se referindo ao que?."eu.
Perguntei já sabendo que aí viria sacanagem da parte dele.
"Tipo cria os afilhados quando não tem pai, e fazer coisinhas gostosas com a comadre"Rafa.
Lá vinha ele de novo com a história de querer ser o pai postiço da Valentina e me assumir, sabia que sua intenção era boa mas em pleno século 21 as mulheres podiam ser mãe solteira se quisessem.
"Você pode até estar presente na vida dela, mas não vamos fazer "coisinhas" seu safado."eu.
" Que pena, pensei que padrinhos vinham com benefícios:("Rafa.
"Pensou errado meu amigo."eu.
" Então já que não vamos fazer nada além de respeitar um ao outro você poderia vir comigo para aquela boate que fomos outro dia."Rafa.
Muda de assunto sabendo que já deu essa conversa.
" Que boate é essa? não lembro".eu.
"A que nós fomos da última vez que você quase agrediu o irmão do senhor Pedro."Rafa.
Lembro de imediato daquele dia e penso logo em recusar, eu não iria pisar meu pé no estabelecimento do falecido.
" Não vai dar, estou um pouco enjoada".
"Por favor vamos, Maria já aceitou e não minta para mim seus enjoos deram uma melhorada que eu sei."Rafa.
" E você está certo que melhorou, mas me diga uma coisa, Maria vai? que milagre, quando eu chamo ela não que ir."eu.
" Dessa vez foi ela que me chamou e pediu para eu te chamar, vamos."Rafa.
"Só vou se for para outro lugar."eu.
"Porque? a gente se divertiu tanto da última vez."Rafa.
" E foi mais dessa vez quero ir em um lugar diferente."eu.
" Tá bom, se arrume que vou buscar vocês às 10h então esteja pronta."Rafa.
"Não aceitei."eu.
" Claro que vai, esteja pronta no horário combinado."
"Rafa eu não vou..."eu.
Esperei alguns minutos por sua mensagem e nada, então deduzi que ele não visualizou minha mensagem de propósito.
Eu podia não me arrumar e deixar eles na mão de propósito, mas como eu queria ir me divertir então já levantei da cama pronta para procurar uma, roupa que pudesse ainda me servir, já que meu corpo mesmo não tendo mudado tanto nos últimos meses meu vestidos ainda eram curtíssimos apertados além da conta é iria mostrar essas pequena mudanças muito fácil.
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PATRICK: DUOLOGIA IRMÃOS TORRES-(LIVRO 2)
RomansaIsabel Cristina ou melhor belinha como é conhecida por seus amigos e familiares, e uma garota extrovertida alegre e muito divertida que saiu da pequena cidade de onde morava com seus pais é veio com a prima para a grande cidade de São Paulo com o so...