CAPÍTULO 74 (parte 1)

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BELINHA

NÃO REVISADO


Santo Deus eu tinha mesmo desejado que esse dia chegasse logo? Por que agora eu não via mais o porquê dele ter chegado, pois a dor que eu estava sentindo desde a madrugada era quase que inexplicável, mais eu estava aguentando firme não tinha comentado  por enquanto com ninguém que eu estava sentindo umas dorzinhas, mais claro que eu tinha marcado o tempo das contrações e até agora estava ainda uma bem distantes da outra.

Então não achando que seria agora que eu iria parir, assim eu tinha marcado  com minha sogra e Maria de tomar um chá aqui em casa e acho que talvez fiz a coisa certa em chamar elas pois se eu tivesse que ir para o hospital e estivesse sozinha? Iria ser um desastre que eu nem gostava de pesar.

— Você está bem belinha?.-pergunta dona Alice me olhando esquisito quando me remexo pela décima vez eu acho na cadeira.

— Eu estou bem..aí merda...não se preocupe.-me incolho quando sinto uma contração dessa vez bem mais forte que a anterior.

Mais calma ainda não é a hora.

— Isabel, você está vermelha o que você está sentindo?...aí meu Deus você está sendo dor e isso? Vamos agora mesmo para o hospital menina, por que você não nos disse antes? E eu pensado aqui que você estava bem, Patrick já sabe que está preste a ser pai?.-pergunta já se levantando da cadeira onde estava e procurando provavelmente o celular na bolsa.

— Dona Alice calma tá? Ela não irá nascer agora.-respiro fundo tentando pensar em uma coisa boa que me afaste daquela dor maldita.

— Me acalmar menina? Ah eu não posso, temos que ir imediatamente para o hospital e ligar para sua obstetra e para Patrick e isso.-ela acha o celular na bolsa finalmente e infelizmente minha dor vai moderado aos poucos.

— Só ligue para a doutora Daniella tá dona Alice? Não preocupe Patrick agora, ele é muito ansioso e vai ficar pior que a senhora de nervoso.-levanto da cadeira que eu estava sentada em minha varanda enquanto dona Alice fazia a ligação.

Depois de algum tempo Maria sai do banheiro onde tinha indo tomar banho, já que tinha saído do trabalho e veio direto para cá.

— Pronto estou cheirosinha e limpa! Podemos começar agora nosso dia de meninas.-Maria diz emporada batendo palminhas e tudo,mais sua empolgação acaba logo quando dona Alice se vira para ela.

— Maria conte quantos minutos está tendo de uma contração a outra tá? Belinha está preste a da a luz.-Maria me olha assusta mais faz o que Alice pediu marcado o tempo no celular.

— Você está sentindo dor desde que horas?.-pergunta alisando minhas costas já que eu estava curvada um pouquinho para frente segurando em meus joelhos.

— Desde a madrugada, eu não queria acorda Patrick, ele chegou tão cansado sabe? E eu sabia que não seria tão rápido para me dá a luz por isso eu não disse nada...aí.-respiro fundo, com lágrimas já prontas para descer pelo meu rosto.

Eu nunca que poderia imaginar que era tão agonizante ter um bebê, pensei que minhas cólicas todo mês era ruim, mais isso aqui é o inferno.

— Além do mais eu só estava sentindo uma dorzinha nos costas, só agora a coisa da dor aumentou.-me ergo em uma posição ereta quando sinto que a contração passou por enquanto.

— Isabel Cristina! Você deveria ter contado para seu marido o que estava sentindo, e se hoje não tivéssemos vindo te visitar? Você estaria sozinha sentindo dor.-ela continua esfregando minhas costas, apesar de seus sermões eu sabia que ela só estava fazendo isso por está preocupada comigo.

É eu podia ver isso em seus olhos cheios de lágrimas.

— Eu seu Maria, eu sei.-apesar de querer mais do que nunca me derramar em lágrimas eu estava tentado aguentar mais um pouquinho sem me derramar em uma poça de lágrimas, por que eu sabia que se aquela agonia aumentasse eu iria chorar que nem uma criança.

— Tá bom...tá bom, estamos indo agora para a maternidade.-ela faz uma pausa e me olha.

— Não ainda não...espera vou perguntar.-ela afasta o celular do ouvido e se volta para me.

— A bolsa já estourou querida?.-dona Alice pergunta.

— Não, ainda não.-me curvo mais uma vez com mais uma contração e nesse exato momento sinto um líquido escorrendo pelas minhas pernas.

Olho assustada para baixo com medo de ver o que eu tinha dito a pouco que não tinha acontecido.

— Acho que acabou de acontece dona Alice.-diz Maria vendo comigo a pequena poça que estava se formando em meus pés.

— Aí meu Deus! Aí meu Deus!...moça acabou de acontece.-diz Alice ao celular.

É eu só estava pensado que precisava tomar banho para me limpar e quando fiz menção de fazer exatamente isso Maria me seguiu.

— Você vai tomar banho?.-pergunta quando ao chegar no quarto começo a tirar meu lindo vestido de verão que Patrick tinha me dado.

— Sim vou, estou me sentido meio suja e molhada.-faço uma careta quando tiro minha calcinha vendo que tem umas coisinhas nela.

— Vou ficar com você.-diz a insistente da Maria já entrado no banheiro comigo.

— Realmente não precisa Maria.-sinto outra contração tão forte quanto a última me fazendo cravar minha unhas na palma da minha mão e fechar as pernas involuntáriamente.

— Não feche as pernas belinha isso pode não ser bom para a neném.-pede Maria enchendo a banheira de água morna.

— Eu sei, mais e quase impossível não querer fechar as pernas.-digo entrando na banheira e relaxando na água quentinha.

— Você acha que pode demorar muito para você ter a Valentina?.-pergunta agachada do lado da banheira acariciada minha barriga.

É era por isso que eu a amava tanto, por que sempre que eu precisava ela estava e sempre estaria do meu lado mesmo que isso envolvesse ficar me massageando em minhas cólicas.

— Acho que sim, dizem que as primeiros filhos custa mais a nascer.-eu não sei explicar mais de repente me deu um sono eu não sei se foi a água morna mais acho que acabei cochilando antes que aquela agonia viesse novamente para me acordar.






Olá boa noite minha gente! esse capítulo tera duas partes que postarei um hoje e a outra amanhã.

PATRICK: DUOLOGIA IRMÃOS TORRES-(LIVRO 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora