CAPÍTULO 58

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BELINHA

NÃO REVISADO

Eu não acordei até o dia seguinte, não sei como mais dormir tão bem no caminho para casa, que só sei que ainda estava viva porque acordei às seis da manhã quando meu despertador diária reclamou de fome.

E eu não tinha comido nada a noite inteira então era aceitável minha barriga está roncando tão cedo do dia.

Assim dei uma espreguiçada gostosa na cama e um resmungo de preguiça para só então abrir os olhos e levar um pequeno susto que quase me fez cair da cama, mas por sorte a pessoa que me trouxer para o quarto tinha me colocado bem no centro da cama.

É vocês apostava quanto que a pessoa que estava entrando com uma bandeja bem servida na mão era o mesmo que tinha me colocado no meu quarto pra dormir?.

— Assustei você? Você precisa tomar água ao algo do tipo? Eu posso pegar se quiser mais aqui tem uma suco da no mesmo não?.-Patrick pergunta quando percebe que tinha meio que me assustado e isso me faz querer rir da sua cara de culpado.

Balanço a cabeça que não o tranquilizado é olho para a bandeja que ele carrega interessada, café na cama? Ele não estava com raiva de me por não ter aceitado seu pedido e ainda dizer na sua cara que queria outros homens? Já tinha esquecido?.

Aposto que não, pois ele estava com bastante raiava aquele dia.

— Não precisa, só estou achando estranho você entrando no meu quarto com uma bandeja de café da manhã depois da nossa briga.-digo com uma sobrancelha levantada olhando para tudo o que ele tinha me trazido, a fome falando mais alto do por que ele está ali no meu quarto.

Pois só de olhar sabia que estava tudo delicioso, e mesmo que não tivesse eu comeria mesmo assim, com a fome que eu estava? Até ele se desse modo entrava no cardápio.

— Por que seria estranho? Só estou fazendo um favor a Mariana e trazendo seu café, ela me disse que você dormiu ontem a noite toda e não jantou depois que a coloque adormecida na cama. E sobre nossa discussão, não sou de guarda raiva ainda mais de você.-bingo tinha sido ele mesmo a me colocar na cama, mais essa parte de não guarda raiva parecia até verdadeiro já que ele não estava de cara amarrada e nem nada.

Patrick se aproxima ainda mais e coloca a bandeja na cama e eu o teria agradecido, se o cheiro de bebida e cigarro não tivesse me causado náusea ao ponto de me fazer sair da cama correndo para vomitar.

Mais quando entrei no banheiro não saiu nada além de sons já que eu não tinha nada no meu estômago de qualquer maneira, esperei um minuto dando a chance da minha náusea passar, mais aquele cheiro impregnou o banheiro minutos depois e novamente eu estava debruçada no sanitária.

— Isa? Você está bem? Merda e claro que não está, o que eu posso fazer? .-sua mão segurou meu ombro mais o afastei com um gemido antes de sentar no chão.

— Tomar um banho.-minha voz saiu em um sussurro baixo mas ele escutou pois perguntou.

— Banho? Você quer tomar banho?.-pergunta já se agachado na minha frente.

Puta merda eu adorava seu perfume mais a mistura de bebida e cigarro tinha o deixado enjoativo e outra onda de enjoo veio. 

— Você.-apontei para sua roupa e aprendi minha respiração.

— Você quer que eu tome banho? .-ele parecia surpreso, coisa que ele não deveria estar ou ele não estava sentindo o seu próprio cheiro?. 

— Com certeza, você fede.-enfatizei enrugando o nariz e tentei levantar quando me senti melhor.

Ele deu um passo para ajudar mas balancei a cabeça que não é me afastei até está longe o suficiente para não sentir mais seu fedor.

Pelo menos não tão de perto.

— Então estou fedendo? .-ele cheira sua camisa e faz uma careta fofa me fazendo até pensar em esquecer do seu fedor por um momento.

— Sim.-digo e recebo um meio sorriso.

— É você está certa, desculpe por fazê-la sentir mal com meu cheiro ou mal cheiro como você quiser falar, e que passei a noite...-ele não termina mas posso adivinhar o que ele fez tanto apesar que não senti cheiro de mulher nele, mas aposto que todo aquele cheiro de bebida e cigarro tinha encobrindo qualquer outro perfume.

Esse pensamento me deixou com raiva mas eu não tinha esse direito já que eu mesmo o tinha dito que gostaria de ficar com outros homens não é? direitos iguais não era assim?. Claro que não, eu não queria e nem dividiria ele com mulher alguma.

Com exceção da nossa filha e claro.

— Acho melhor eu ir, estou cansado e estou definitivamente precisando de um banho e cama.-ele parecia mesmo cansado mais quando seus olhos repararam na minha roupa ou pedaço se assim pudéssemos dizer,seus olhos brilharam em desejo e saudade.

Me encolhi com o calor do seu olhar que parecia como brasa em minha pele e o desejo também me encheu.

Fazia tanto tempo senhor!.

— Sim...você está.-minha boca estava seca só em pensar nele tomando banho, o sabonete desligado por aquele corpinho as gotas de água descendo por seu abdome.

Ai paizinho do céu isso era demais para mim.

Mas acabei saindo do seu feitiço quando senti um leve movimento na minha barriga inesperado, meu olhos arregalaram e no momento seguinte eu estava sussurrando com um misto de descrença e felicidade.

— Ela mexeu! .-exclamei eufórica  correndo para perto de Patrick e puxando sua mão para minha barriga.

Ele ficou meio sem reação no começo sem entender nada, mas suas mãos tocaram minha barriga sem hesitar a cobrindo com suas mãos enormes.

— Você está sentindo?.-perguntei sorrindo toda boba, era a primeira vez que Valentina mexia e tinha acontecido quando seu pai estava por perto, até parecia que ela sentia sua presença.

— Sim estou, ela já fez isso antes? .-ele pergunta ficando de joelhos na minha frente.

— Não,essa foi a primeira vez.-digo ainda com o maior sorrindo no rosto quando o seu próprio se enterra no meu ventre e ele começa a falar com minha barriga baixinho.

E eu o deixaria à vontade se seu cheiro não tivesse me incomodado tanto, então depois dele informar que o mesmo é seu pai e tal eu tive que intervir.

— Então a conversa tá boa né minha filha? Mas seu pai precisa de um banho urgente.-deu pena me afastar mais era preciso, se não eu sufocaria. 

Ele não falou nada só deu um beijo em minha barriga e levantou, parecia que ele também me beijaria se eu não o tivesse empurrado para fora do meu banheiro e fechado a porta em sua cara.

— É só volte aqui de banho tomado.-gritei brincado mais lá no fundo eu realmente queria que ele voltasse e dessa vez pudéssemos compartilhar o café que ele tinha trazido e conversarmos melhor.

— Claro, voltarei cheirosinho.-ouvi um pingo de humor nas suas palavras antes dele sair completamente do quarto me deixado com o coração a mil.

PATRICK: DUOLOGIA IRMÃOS TORRES-(LIVRO 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora