59 - Ataques e mortos

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3   D I A S   D E  P O I S

Narrador


Enquanto na comunidade de Agnes tudo parecia calmo, mas uma movimentação estranha estava acontecendo no meio dos Salvadores. Eles sabiam do caminhão de pessoas que sairia da comunidade Agnes, sabia que existiam outras comunidades ao longo da costa e do país, sabiam de tudo por causa de uma única pessoa lá dentro. E todos os eventos seguintes desencadeariam uma série de eventos e problemas.

Cal estava na vigia do muro principal quando foi atingdo por um tiro em sua perna e caiu escada abaixo enquanto gemia de dor e via os angue fluir do ferimento. As pessoas em seus postos começaram a se esconder e a revirar do inimigo que vinha do lado de fora.

O som dos caros sende alvejados do lado de foram um sinal para Agnes, sair de casa e pedir para os atiradores se prepararem pro ataque. Homens entraram para os túneis e se prepararam para atirar nas pessoas que os atacavam. Ela tentou comunicação com os homens que ficavam de vigia nas árvores, mas a única coisa que ela conseguia ouvir até aquele momento, era um chiado contínuo.

- Olá Agnes! - a voz de Simon invadiu o rádio no exato instante que o som de uma buzina veio alto o suficiente para chamar a atenção dos mortos.

Era o caminhão que eles haviam ajudado a carregar para a outra comunidade. Ela via as pessoas presas na traseira, agora, sem a lona, via os olhares assustados de cada um.

Arqueiros e atiradores estam prontos e já revidando o ataque, quando o caminhão entrou na comunidade arrancando os portões e explodiu logo depois perto das primeiras cabanas.

- Não! - o grito de Michel foi alto e doloroso. Ele deixou a arma cair enquanto corria até o caminhão em chamas que seu pai devia estar.

- Michel não! -  Agnes exclama jogando seu corpo contra o do homem e vendo ele cair sentado enquanto seus ombros desabavam e ele chorava.

- Meu pai...Meu pail Meu pai, Agnes! Meu pai! - ele tenta se levantar..

- Não faça isso! - ela diz limpando o rosto do homem e vendo a própria visão ficar embassada enquanto as lágrimas rolavam por seu rosto.

Os tiros pareciam ter desaparecido, as coisas ao redor de cada um dos dois parecia não existir e estar em câmera lenta. A única imagem que ficava era a do caminhão cheio de pessoas inocentes sendo mortas por causa de uma guerra idiota que um homem idiota criou.

Agnes sentiu o corpo de Michel ser puxado e Mary aparecer em sua frente cheia de sangue. Ela o abraçou e o beijou, fazendo Agnes voltar a sentir um leve incômodo na barriga.

- Vamos sair daqui!  - ela diz se levantando e limpando as lágrimas, pegando as armas no chão e vendo Michel e a namorada saírem em sua frente.

O grupo de Salvadores ainda vivos entrou na comunidade atirando para todos os lados e matando e machucando as pessoas. Agnes encarou ambas as pessoas antes de se virar de costas e caminhar de volta aonde estava, atirando sem pensar na dor que sentiria ao levar outro tiro, na dor que as pessoas que ela amava sentiriam se a perdessem também.

- Agnes...Agnes...Vem aqui, Agnes! - a voz de Simon a fez segurar as armas com mais força e apertar o gatilho com ainda mais voracidade. Ela iria matar todos se pudesse, se vingaria de todos e descontaria toda a dor que haviam a feito sentir.

Ela avançou sem pena para dentro da cabana de reuniões e encarou o homem sentado em sua poltrona, com os pés sobre a mesa e com um corpo ao lado da cadeira.

- Você morre hoje. - ela diz destravando a arma e a colocando no rumo da cabeça cabeça homem.

- Errado. Você, morre hoje! - o cano de uma arma encostou na cabeça de Agnes e ela engoliu a bile amarga. - Solte a arma querida e vamos dar um passeio.

A arma foi arrancada da mão dela e seus olhos foram tampados e eles saíram da comunidade de Agnes pelo buraco muro que as pessoas de sua comunidade usavam para ir para fora dos muros de uma maneira mais fácil. Com a confusão rolando por cada canto da comunidade as pessoas nem perceberam que estavam levando a líder a força.

- É hora de nós divertirmos juntos, querida! - a mão de Simon desceu pelos seios da mulher e ela se remexeu desconfortável - Por que tudo isso? Me disseram que você ficava quietinha antes.

- Vai se ferrar!

Starting Over  • ᶜᵃʳˡ ᵍʳⁱᵐᵉˢ|ˢᵉᵍᵘⁿᵈᵃ ᵗᵉᵐᵖᵒʳᵃᵈᵃOnde histórias criam vida. Descubra agora