N A R R A D O R
Quando Agnes acordou no outro dia, ela estava sozinha com Anne abraçada ao seu corpo. Seus olhos correram pelo quarto e passaram pela porta aberta tentando ver alguma sombra ou ouvir algum barulho de Carl pela casa, mas ao contrário do que ela esperava Carl havia acordado horas mais cedo e estava andando de um lado para o ouro dentro da comunidade.
Seus sapatos estavam atolados na areia e terra molhada enquanto ele juntava recursos e ajudando as pessoas para poder reconstruir os muros e dar segurança a pequena criança que estava na casa que ele havia dormido e pelas outras que moravam naquele lugar pequeno e que se reerguia aos poucos.
Os mortos estavam empilhados em uma montanha metros à frente e longe o suficiente para não sentirem o cheiro dos corpos sendo queimados. O vento soprava a favor deles, levando tudo que era ruim para longe.
As mulheres e alguns homens ajudavam também, trazendo pedaços de madeira e pedaços de metal para os reforços dos muros.
Carl tomou um copo de água que lhe era estendido e voltou a trabalhar, mas ele parou no meio do caminho, ao encontrar com Agnes, tendo Anne em seu colo, a pequena tinha o rosto ao redor de seu pescoço e braços encolhidos naquele espaço.
- Oi! - Agnes o cumprimenta com um beijo rápido - Acordou cedo pelo visto.
O dedo apontava para a roupa suja de Carl, mostrando para ele como era seu estado atual. O homem riu e pegou Anne dos braços da mãe.
- Acordei junto com os grupos que saíram para as buscas e tenho um presente para você - ele deixou cócegas n abarriga de Anne e a vê sorrir - Você quer?
Ela concorda.
- Eu não ouvi, você quer?
- Sim - Anne responde vendo Carl sorrir largo e beijar seus cabelos loiros.
- Então vamos buscar seu presente.
Carl saiu com Anne para longe de Agnes, a levando em direção a casa, onde deixou a pequena sobre o sofá e caminhou até o quarto onde havia passado a noite, abrindo o guarda roupa e pegando a caixa amassada e um pouco suja.
- Aqui. - as pequenas mãos seguraram a caixa ainda com a ajuda de Carl. - Antes de você abrir pequena, quero que saiba que eu te amo muito, que não importa as circunstâncias que estejam nos cercando, eu te amo, desde o momento em que eu vi você com sua mãe. Assim como eu amo ela. Vou sempre te proteger tá?
Anne concordou e abriu a caixa com a ajuda do "pai", seus olhos pequenos brilharam e um sorriso apareceu em seu rosto. Agnes também apareceu na porta da cozinha, onde tinha seus olhos presos na cena em sua frente.
- Olha mamãe! - as mãos pequenas seguraram os livros e um urso enquanto a caixa era tirada de seu colo. - Minha estante vai se encher de livros igual a da senhora.
Agnes caminhou até eles e acariciou os ombros de Carl, agradecendo pelo presente que ele havia dado a filha e se sentou ao lado de Anne, pegando alguns dos livros e vendo que eram clássicos infantis e um de Harry Potter.
- Tentando ter mais uma Potterhead na família? - Agnes questiona vendo Carl concordar com um aceno rápido. - Ela tem que escolher uma casa para chamar de sua.
- Mas eu já tenho casa, mamãe!
Ambos os adultos gargalharam e Agnes acariciou os cabelos da filha ainda rindo.
-Mamãe vai ler com você, e assim você vai poder entender o que estamos falando.
- E quando entender, vai escolher a Grifinória como sua casa.
- Sonserina.
- Grifinória.
- Sonserina e não se fala mais nisso! - Agnes diz olhando dentro do cristal azul em sua frente e sente os lábios de Carl sobre os seus - Engraçadinho.
Anne soltou alguns tossidos falsos e viu a mãe a encarar enquanto gargalhava.
- Amo vocês mas não façam isso na minha frente. - ela diz colocando a mão sobre o rosto de ambos.- Por favor!
Agnes pegou a filha no colo e a abraçou com força caindo com ela para trás e ficando deitada no chão, as cocegas vieram e a crise de risadas aumentou.
Desculpa a demora a postar, com o livro acabando a imaiginação parece ter ido pro além. Sem nenhuma ideia também e eu não vou fazer o final como estava pensando, então tudo foi pro beleleu.
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Starting Over • ᶜᵃʳˡ ᵍʳⁱᵐᵉˢ|ˢᵉᵍᵘⁿᵈᵃ ᵗᵉᵐᵖᵒʳᵃᵈᵃ
Подростковая литератураCARL GRIMES FANFIC ˢᵉᵍᵘⁿᵈᵃ ᵗᵉᵐᵖᵒʳᵃᵈᵃ Uma pessoa consegue realmente esquecer aquele amor que fazia seu coração bater muito mais forte? Que fazia sua respiração ficar falha e suas pernas fraquejarem? Minha humilde opinião, não. Ninguém nunca supera, p...