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GUSTAVO.

Hoje era dia das mães e o primeiro que de fato passo com a Catarina. Nossa relação cada dia que passava melhorava mais e cada vez mais eu sentia como se fossemos nós de novo.

Eu não queria apagar nada do que a gente viveu porque isso foi o que nós trouxe aqui como nós somos hoje. Isso foi o que de certa forma transformou a gente.

E no momento, eu só penso em curtir minha gata e minha princesa que tá vindo ai. Ela foi tomar outro banho, porque ela sempre ficava assim morrendo de calor e eu aproveitei e tomei um banho rápido com ela.

Nesses dois últimos meses a gente deu uma freada legal no nosso nível de transa, até mesmo porque, a Cat ficou online o tempo todo essa gravidez, filho. Uma hora o corpo ia pedir arrego e eu entendo, barriga dela tá pra explodir mané.

Então, tomamos um banho na santa paz de Deus mas ela deu aquela mão amiga delícia de lei. Matar não mata, né?

Então, segue o baile. Me arrumei como sempre muito antes dela, tava terminando de passar perfume e ela ainda tava se maquiando.

- Bora, Catarina! Vai casar você? É só um almoço, cara.

- Ué, Gustavo! Deixa eu me ajeitar em paz, eu ein.

- Eu ein nada, cara. Maior fome aqui e você fazendo hora já.

- Vai na frente então, queridão. - eu ri -

- Bora cara, 20 minutos pra você terminar essa parada ai, devagar a beça.

Ela me mandou dedo do meio e eu fui pegar o presente da minha mãe e já colocar no carro pra não esquecer, ainda ia passar na floricultura pra ver se eu conseguia comprar uma orquídea pra ela.

Quando já tava voltando pra casa, a Cat tava vindo pra garagem, com minha carteira e umas duas sacolas. Ela veio toda emburradinha mas foi só um cheiro no pescoço que ela já tava rindo atoa.

Nós entramos e eu parti, parei na floricultura e comprei a flor que minha mãe queria e fui pra casa dela, que já tava me ligando pra caralho.

Minha mãe queria ter ido pra nossa casa em Angra pro final de semana do dia das mães, mas como a Cat tá nos 10 dias antes, achamos melhor ficar por aqui mesmo.

Tá maluco filho, se tô pra lá da puta que pariu em Angra e essa mulher dá a louca e resolve ter minha filha, surto logo, como é que vai ter em Angra sem nada e nem ninguém pra fazer esse parto direito? Esquece!

- Só AGORA, né, Gustavo? - minha mãe já foi deixando o dela assim que abriu a porta. - Oi minha filha! - ela disse e abraçou a Catarina. - Como é que tá a princesa da vovó?

- Tá bem! Tá dando umas acalmadas. - a Cat falou finalizando o abraço. - E tá me matando de fome também, tô sentindo o cheiro da comidinha daqui. Cadê seu Jorge?

- Tá lá dentro, entra minha querida. - minha mãe falou dando passagem pra ela. -

- Agora vai vir falar comigo ou não? - falei e cruzei os braços. - Ou não vou nem lá no carro pegar seu presente ein, te deixo ai com a Catarina que é tua filha agora e meto o pé.

- Ô, Gustavo! Ô Gustavo... não me faz dá na sua cara não meu filho, no dia das mães, por favor! - eu ri e ela me abraçou. -

- Feliz dia das mães, coroa. Te amo demais! Sou louco pra você, gatona. Obrigada por tudo que tu já fez por mim, te amo!

- Eu quem te amo meu filho, mais do que qualquer coisa na minha vida, você é a realização do meu sonho e eu ganhei muito mais do que eu pedi pra Deus, você é incrível, um homem de verdade, me mata de orgulho com esse seu jeito. Amo você bebê da mamãe.

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