PATRICK.
Tinha vindo no com os moleques no bar com os moleques pra ver se clareava a mente, cabeça vazia é oficina do diabo, moleque. Mas, cabeça cheia de merda também.
Tinha maior cota que eu tava tranquilo com aquela filha da puta lá, pisando como? Tudo no sapatinho, tenho vergonha de falar não, eu vacilei e ela tava certa em cobrar.
Eu entendo as inseguranças dela, mas também é foda ter que tá o tempo inteiro tendo que provar algo pra alguém.
Mina maluca, soltei um negócio totalmente sem querer e foi o suficiente pra ela ficar filhada pra caralho comigo.
Passou o dia puta, quebrando o pau, tudo era motivo pra estresse. Sai até de casa, deixei ela lá no meu apartamento e vim refrescar a mente.
Comentei por cima com ela que eu tinha encontrado umas meninas ai, que a menina que eu tinha ficado aquele dia tava no meio, pronto. Quis ver o diabo na frente dela mas não quis me ver mais.
Até parece que se eu tivesse feito alguma merda eu iria chegar nela e falar, coé? Logo eu, ram, jogador caro, experiente ia da um vacilo desses, JAMAIS. Falei porque não fiz porra nenhuma, mas vai falar isso pra ela? Adianta não.
- Coé meu mano, cerveja no teu copo já tá é quente. - o Bruno falou chamando minha atenção. -
- Tá cheio de problemas o amigo.
O Gustavo falou rindo, olhando pro lado vendo um problema passar, um não, vários. Eu saio pra não arranjar problema, mas puta que pariu, nesse RJ é muita mulher gata.
- Porra, pior que eu tô mesmo, tomar no cu.
- Que foi dessa vez, porra? Não já tava tudo certo? - o MT falou. -
- Pior que tava, mas fui comentar com ela na inocência que tinha visto as meninas aquele dia lá, pronto. A mulher colocou na cabeça as piores coisas que podem ter acontecido, fiz nada, vai tomar no cu.
- Cara, porque mulher é assim? - Bruno falou rindo, enchendo o copo. - Quando a gente faz, faz até na cara delas e elas não se tocam, ai acham que a gente vai dar um mole desses.
- Valeu, pica de mel. - o MT disse cortando ele. - Mas coé, pior que esse bagulho de ficar o tempo todo tendo que mostrar que mudou me estressa, já tinha mandado pra casa do caralho.
- Merecido, pô. - o Gustavo falou. - Se tu ta passando por isso dai, é porque tu já sacaneou ela, então ela tá no direito dela. - mostrei o dedo do meio pra ele. - Mas eu concordo que vai ter um momento que tu vai ficar bolado ao ponto de mandar ela pra casa do caralho. Por isso que acho que vocês tem que conversar.
- Já conversei, carai. Sai porque não tava aguentando mais, ela não quer conversar, quer brigar, então foda-se.
- Complicado... - ele murmurou. - Mas, ai... vou pedir a última e vou ralar. - ele disse chamando o garçom e pedindo mais uma. -
- Qual foi, GT, vai abandonar?
- Ainda, filhão! Amanhã tenho que resolver uma caralhada de coisa na empresa e ainda tenho que ajudar a Luísa em uma parada.
- Luísa de novo? Porra, GT, já disse pra tu deixar pros amigos, teu negócio não era a Catarina? - o Bruno disse. -
- Ih, não tô pegando não, porra. Mina é minha parceirona, pô... fiquei de ver um negócio pra ela.
- Ah, coé, o cara quer meter essa. Só sendo viado pra ficar do lado da Luísa e não tentar nada. - o Mateus disse. -
- Namoral assino em baixo, muito gostosa. - Bruno disse -
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Feitos pra Durar II ✨
RomansaEu tinha tudo, e, não tinha nada, amar era o que eu mais precisava. Livro 2 de Feitos pra Durar. Gustavo + Catarina. 🌗