Feitos pra Durar II ✨

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Alguns meses depois...

GUSTAVO.

Tenho pra mim e sempre tive, que, ninguém sofre pra sempre. Que nada é pra sempre. Você pode se iludir com essa ideia por um tempo, achar que tudo acabou e que a vida não vai andar mais.

Mas ela vai, anda pra caralho e quando anda, fodeu. Como é que para o trem na pista? Não para.

Não vou mentir, fiquei um tempo fodido, ainda tô me recuperando do baque que aquela mandada me deu.

Mandada, essa parada toda, isso é coisa de gente mandada. Mas você não pode dar sorte pro azar, bagulho é se levantar e seguir. E foi isso que eu fiz!

Pensei por diversas em ir atrás, em ir com ela. O amor que eu sentia ou achava que eu sentia por ela, fez com que eu me questionasse várias vezes se eu deveria ter ido naquele dia. Ter embarcado junto, ter jogado a porra toda por ar.

Mas que caralho de amor é esse que só eu tinha que abrir mão sempre? Só eu que tinha que fazer por nós? E porra, eu teria feito mesmo tudo por nós. Mas eu mereço mais, tenho ciência disso e sempre tive.

Papo é que tudo que rolou e como terminou foi o melhor pra gente, hoje em dia, até agradeço por ela realmente ter ido, se tivesse ficado aqui não ia prestar, a gente ia se esbarrar, ia transar e ia voltar.

Eu me conheço e conheço ela! Conheço o suficiente pra saber disso. Hoje eu tô tranquilo, como tem que ser.

O foco sempre onde não deveria ter saído, no trabalho e na minha família. Claro, sempre com o pézinho nas melhores festa e resenha, aquelas coisas... pai lá na frente.

Por falar em coisas mais pra frente, tinha pegado uma tripzinha com os moleques do futebol, esses caras não dá com eles. Só resenha, que isso! Muita loucura!

- Coloco 500 que tu não tira, mané.

Falei rindo, a gente tava pra lá já, muita coisa na mente. Aproveitando o último dia de festa desses 4 dias que a gente tinha pegado.

- Vai pagar, filho da puta! - o Bruno falou rindo e tirando o short e a cueca, colocou a mão cobrindo o pau e saiu correndo no meio da galera. -

- Que isso, mané. Vo mijar de rir. - falei me sentando depois de muito rir. -

- Esses caras tão maluco, GT! Que porra é essa. - Matheus falou fazendo a gente rir. -

Maluco do Bruno voltou correndo na nossa direção e vestiu a roupa, as meninas que estavam com a gente tava bolando de rir também.

- Você não vai inventar ein, Gustavo. Vou fingir que nem te conheço. - A Luísa disse rindo e eu a encarei, rindo também. -

- Tá maluca, mulher! Tô fora. - ela deu um tapinha no meu ombro e seguiu rindo. -

- Esquece, essa bebida tá estragada. Vambora!

A gente ficou de caô ali ainda um tempo, tínhamos descido pra essas bandas e no meio de uma das festas meu olho se bateu no dessa preta. Ai sabe ser linda pra caralho, que isso, muito diferente, muito gata.

Fiquei com várias, mas fiquei com ela quase todos os dias que tava aqui também, não posso deixar passar a oportunidade. Avião desses. Nós seguimos pra casa que tínhamos alugado e a resenha continuou por lá.

- Que quê isso, cês tão malucas. - falei encontrando a Luísa e a amiga dela no meu quarto, as duas sem roupa. -

- Trouxe ela pra se divertir com a gente hoje. - a Luísa falou vindo na minha direção, enquanto a amiga sorria na cama, que caralho. -