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GUSTAVO.

Parada é louca, né? Falar de amor sempre foi uma parada muito louca pra mim, mas nem se compara ao sentir. Eu sempre fui nem ai pra porra nenhuma, era eu e minha família e ai do nada apareceu essa garota.

Mistura de fogo, desejo, estresse, vontade de manter perto e quando ta longe ficar fudido da cabeça, passamos a porra toda juntos e um inferno separados. Nada se compara com o amor que eu sinto por essa mulher.

Como nada se compara ao amor que sinto pela minha filha. Hoje faz um ano que a trem do papai ta na pista, muito aprendizado, dedicação, noites perdidas mas muito mais momentos de felicidade no meio de tudo.

Um ano do dia mais doida da minha vida, eu entendi ali que não era só ela que tava nascendo, mas minha vida inteira renascendo, a vida da Catarina... tudo mudou. 

Minha filha é o maior presente que eu tenho na vida, meus filhos na real, eu não sei o que seria de mim sem essa criança.

Então tudo que eu puder fazer pra que elas estejam felizes, eu vou fazer. Hoje a Cat passou o dia daquele jeitão dela, manteiga derretida e mesmo a gente já tendo o Antônio, esse dia das mães seria diferente para ela e para nós. Tinha que ser especial.

- E ai pô, vai falar nada não? Me dediquei no presente. - falei só pra ela rir e não começar a chorar, papo reto, Catarina passou o dia chorando. -

- Para - ela sorriu. - Deixa de ser besta! - segurou meu rosto e me deu um selinho - Esse é o presente mais lindo que você já me deu, tirando nossos filhos. - ela sorriu. - Tô muito emocionada, de verdade. 

- ...Obrigada por tudo isso, obrigada por ta me aguentando nesses últimos meses, por me realizar como mulher e como mãe, por me apoiar, por ser meu suporte. Você faz toda a diferença nos nossos dias e eu te amo ainda mais por isso. E parabéns, realmente eu sou a melhor mãe que você poderia ter dado pra sua filha. - ela sorriu e eu também e a puxei pra um beijo. -

De início não tinha maldade nenhuma no nosso beijo, era a troca de amor mútua que rolava entre a gente, mas o problema é que nunca é só isso, meu negócio com a Catarina se estende muito quando se toca, é coisa de alma que se mistura muito fácil com a coisa de pele.

A gente foi se beijando e quando eu vi, ela já estava no meu colo, enquanto eu andava com ela em direção aos degraus. Suas mãos passavam e apertavam minha nuca, chegando com facilidade as minhas costas e arranhando, enquanto eu apertava com força sua bunda.

Nossas bocas não se desgrudavam, ela chupava minha língua com vontade, até que buscamos pelo ar e nos separamos, ela deu uma mordida leve no meu lábio e me olhou.

- Não tem condição da gente fazer isso agora, né?

- Tem não? - ela negou com a cabeça, a virei escorando na parede da escada e apertando o seu pescoço - Tem certeza?

- Não. - ela olhava pra minha boca. -

- Olha pra mim, gostosa. - mordi seu lábio. - A gente vai ali rapidinho...

- Gustavo, o aniversário da Lisa é daqui algumas horas.

- Eu sei, mas ela vai ficar feliz de arrumar um irmãozinho no dia do aniversário dela, vai não? - beijei seu pescoço, lambendo em seguida. - Te levo ali rapidinho.

- Não sei amor... - chupei de leve seu pescoço, apertando seu peito e ela gemeu. - Vem.

Subi com ela no colo até o nosso quarto, fechei a porta como deu, ela me beijava, me arranhava, falava que era minha e o quanto me desejava no meu ouvido, enquanto eu só tava preocupado em tirar a roupa dela.

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⏰ Última atualização: Sep 02 ⏰

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