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CATARINA.

Tava uma correria esses últimos dias pra mim, ainda bem que o baby estava colaborando. Porque eu estava dividindo entre entregar uns trabalhos, ainda pegar uns trabalhos no lugar do Patrick que estava na merda e viajar pelo mundo de chá de bebê.

Eu tava ficando até doente por essas coisas se duvidar, sério. Daquelas apaixonadonas, sabe? O Gustavo queria algo pequeno e eu ia tentar ao máximo.

Mas como é que você fala pra uma arquiteta, mestre em decoração de interiores, que ela tem que ser básica na decoração do chá do seu próprio filho?

Eu tava enlouquecendo e tava enlouquecendo a menina da decoração. Tudo que eu via eu mandava pra ela, tudo! Acho que as mídias da conversa já estava ocupando memória da moça.

No dia da consulta de quarto meses eu tinha ido pra consulta dos e também tinha feito o exame tudo no mesmo dia.

Mas fui acompanhada da mãe do Gustavo, ele teve que viajar e não deu pra ir comigo, mas mesmo não indo, ele me ligou pelo facetime.

Eu tava nervosa mas deixar tudo pronto pro chá tava ocupando a minha mente, enquanto ele ficava só nervoso mesmo e me mandava mensagem todo dia falando que ia abrir o exame e foda-se.

Não sei que exame era esse que ele ia abrir que não ficou nem com ele, o resultado de tudo foi mandado pra decoradora e só ela sabia. Nem eu, nem ele, nem a Mayara, nem a tia Marília, ninguém...

Mas eu tava muito feliz com tudo, tava tudo bem encaminhado e daqui uma semaninha vai tá tudo pronto e nós todos vivendo esse momento lindo, que eu tô esperando mais do que tudo.

- E você já decidiu? - Mayara perguntou -

- Já, vou com esse mesmo que eu tô. Por que? Tá feio? - perguntei me olhando no espelho. -

- Não, né. Mas é que pra você já ta arrumada uma hora dessas é novidade. - eu ri. -

- Se manca, garota. Agora que sou mamãe já estou testando me arrumar rápido pra quando o bebê tiver aqui.

- Pois é bom treinar mesmo, porque nêga, é uma luta. - Foi só ela terminar de falar que a gente ouviu o chorinho da Lelê. - Tá vendo? Vou lá dar tetê pra ela e terminar de me arrumar pra gente ir.

Ela saiu e eu fiquei me olhando no espelho, vendo minha barriga. Eu ficava tão ansiosa por ela tá tão pequena ainda, eu já estava quase completando os cinco meses e não tinha quase nada de barriga aqui.

Eu queria mais era curtir meu barrigão e entrar nas filas preferenciais sem ninguém me olhando torto. Ajeitei a amarração da minha blusa e peguei minha bolsa. Eu e as meninas íamos pra um barzinho, noite das gatas garoutas.

- Bora! - Mayara falou aparecendo na sala. - Tchau meu amor, mamãe volta já já, tá? Se comporta, não deixa seu pai aprontar nada. - Caio revirou os olhos, enquanto ela beijava o pescoço da Lelê que dava risada. - Tchau, amor. - ela disse e deu um selinho nele. -

- Cuidado, ein. - ele segurou ela pela cintura, dando outro beijo. - Da tchau pra mamãe, princesa.

Nós saímos de casa e entramos no carro da May, de lá, íamos pegar a Jasmine e depois a Dani e íamos direto pra barzinho que a gente gostava de frequentar.

- Eu até ia agora amiga, eu juro. Mas daqui há algumas semanas ele vai tá aqui, por causa do chá da Cat, então não tem porque. Não faz mal sentir saudades não. - a Dani falou se referindo ao Gio. -

- Você só maltrata meu irmão, né.

- Ih, para ein! Aquele puto merece passar por isso. - a Mayara falou e eu ri concordando. - Bom que ele toma jeito, só vai assim amiga.

Feitos pra Durar II ✨Onde histórias criam vida. Descubra agora