Histórias que suas marcas me contam

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Pov's Naruto

Voltamos pelo mesmo caminho só que dessa vez não liguei de andar por aquelas pedras, afinal, eu já havia caído uma vez e ainda estava encharcado então podia lidar caso viesse a acontecer de novo.

Depois do rio Sasuke segurou minha mão na sua pelo resto do caminho até em casa, ás vezes traçando pequenos círculos com o polegar em minha pele, ás vezes só apertando levemente e por todo o tempo tentei me distrair com a paisagem para que não ficasse totalmente vermelho, ainda era muito surreal pra mim que Sasuke Uchiha caminhasse de mãos dadas ao ar livre comigo, eu mal conseguia me concentrar e duvidava que chegasse o dia em que fosse menos mágico. O modo como ele havia me tratado desde que chegou, deixava meu coração constantemente acelerado, mesmo que eu estivesse passando por um cio e que ele claramente se sentisse afetado devido a ligação, ainda era muito... inesperada a forma como ele estava lidando com tudo. Passar o dia com ele parecia fruto de um sonho que eu não queria acordar.

Voltamos para dentro de casa quando o sol estava a pino, deveria ser por volta do meio dia e meu estômago roncou alto.

- Está com fome, pequeno? - Sasuke perguntou passando os braços pela minha cintura e me puxando para ele.

- Ei! eu não sou pequeno. - Fiz birra sabendo claramente que eu era sim e ele riu passando o nariz pela minha bochecha num gesto doce. - Mas te respondendo, eu nem tinha percebido, mas acho que estou com fome sim. - Passei os braços pelos seus ombros sentindo o calor do cio me tentando a agarrar seus lábios pra mim.

Ele me olhou com cara de quem sabia bem o que eu estava pensando e me puxou pela mão até a cozinha.

- O que acha de um lanche rápido antes de tirarmos essa roupa molhada? - Perguntou me soltando e avaliando os itens que havia trazido. - Penso que temos todo o necessário.

- Por mim quanto mais rápido melhor. - Voltei a abraçá-lo, dessa vez de um jeito um tanto malicioso, por trás do seu corpo.

Sas riu divertido separando o que usaríamos.

- Sabe o que fazer aí? - Perguntei curioso me erguendo na ponta dos pés para avaliar sua dinâmica.

Ele inclinou o rosto por sobre o ombro sorrindo de canto.

- Posso não ser tão bom com habilidades culinárias como você, mas sei me virar. - Respondeu lavando as mãos. - Eu e meus irmãos sempre roubávamos comida depois dos treinos, Ino ficava louca conosco. - Riu de uma memória sua.

- Hmmm, quero ver então. - Provoquei me mantendo no lugar enquanto observava ele começar a preparação. - E com certeza posso imaginar, Ino como é, louca atrás dos sanduíches roubados de vocês.

- Sim. - Respondeu enquanto cortava os pães. - Ela sempre nos perseguia dizendo que aquilo iria estragar nosso apetite para o jantar, ela parecia mais como uma mãe do que qualquer outra coisa. Éramos príncipes mimados terríveis.

- Eram? Sinto informar que são até hoje. - Brinquei e quase pude sentir seu revirar de olhos.

- Muito engraçadinho. - Murmurou de bom humor.

Ele continuou o preparo enquanto conversávamos, lavou as folhas de alface, cortou o tomate, separou o queijo, o presunto, o peito de peru e então passou tudo para o pão montando os lanches junto de mais alguns temperos. Serviu dois copos de suco de laranja e comigo ainda agarrado em sua cintura levou nossos pratos até em cima da mesa.

- Uhhh, parecem apetitosos. - Comentei dessa vez me soltando e parando ao seu lado.

- Então coma e me diga se estão mesmo. - Ele se sentou e eu fiz o mesmo ao seu lado no canto da mesa.

Sem coroa por vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora