capítulo 14

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Pov Portuga:

Sorriso: Parça, você só pode estar pirando! Você não pode simplesmente pedir a mina para assaltar um banco, às vezes eu acho que você pensa com a cabeça de baixo, depois eu tenho certeza.

Portuga: Cólfoi André? Não era vocês que estavam falando que a mina era zica, que ela tava arrasando e os caralho aí? Ela vai sair bem pô, ela é zica!_repeti a frase que ele falou ao elogiar ela.

Ld: Não sei não, a mina tá com um plano bom em mente, ela é persistente e inteligente demais, pelo visto a tal faculdade é muito importante pra ela._comentou.

Sorriso: tá e se a mina conseguir, vai fazer o que?

Portuga: Sou homem de palavra parça, se ela conseguir eu libero ela pra fazer o negócio lá, pra certificar que ela não vai fugir eu coloco vigia na cola dela.

Estávamos na casa do Ld, discutindo sobre a situação, os manos estão caindo em cima de mim por conta da proposta, olha meu ombro ó, "sobe e desce" se ela é tão zica igual falam um assalto é mamão com açúcar pra ela.

Portuga: Bom, não sou gás não mas eu tô vazando, minha mãe já deve ter terminado a janta._peguei o meu capacete em cima do balcão.

Sorriso: Vou jantar na sua casa também, mó preguiça de fazer comida lá em casa, e a comida da tia Luísa é perfeita.

Ld: Ah já que é assim eu vou também!

Portuga: Ah pronto, lá em casa virou restaurante agora? Sabia disso não.

Pov Lua:

Jantei rapidinho para não olhar para a cara do Portuga. Subi para o quarto e me sentei na minha escrivaninha, eu precisava ser muito inteligente para armar um assalto, a meta é ninguém ser preso.

Às três horas da manhã é a troca de turno dos seguranças, é um tempo aproximado de cinco minutos essa troca, não é muito tempo, não é o suficiente para fazermos a limpa no banco. Mas será suficiente para podermos entrar sem sermos percebidos. Vai ser complicado, mas eu quero um trabalho silencioso.

Eu sabia que isso exigiria muito de mim, tô me esforçando demais, eu espero de coração que isso dê certo.

Repassei todos os meus planos em mente para o papel, e para uma pessoa sem experiência nenhuma sobre isso, eu estou me saindo bem com o plano, enfim, nunca foi sorte, sempre foi La Casa de Papel. O banco não é o mais famoso do Rio de Janeiro, ou seja, não é tão movimentado, possui apenas três caixas eletrônicos, a parte complicada é só hackear as câmeras de segurança, nada tão impossível.

Eu vou precisar de três carros, preciso de pessoas para me ajudar com o dinheiro, uma parte vão me dar cobertura e o restante vai cuidar dos seguranças.

Deitei na cama e fiquei fitando o teto, eu estou com a minha mente perdida, no fundo eu só queria paz, eu acho engraçado por que eu já usei drogas uma vez, mas nunca imaginei que poderia ser vendida para um traficante a troco de drogas.

Por um lado eu não posso reclamar, o Portuga poderia ter feito pior comigo, ele poderia ter me colocado em uma boate ou em um bordel alguma coisa assim, enfim, poderia ter sido muito pior. Dormi ali mesmo.

POR AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora