capítulo 49

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Pov Lua:

Papagaio: tá panguando filha? Vai sentir atração por quem quase te matou?_me olhou receoso.

Lua: É cara, sei lá, tu me provoca umas coisas que eu já nem sei o nome, quando eu vi sua foto eu fiquei alucinada._mostrei Interesse.

me provoca ódio, isso sim.

Papagaio: Ixi ala, qual que é a fita parceira? Você? Afim de mim? Tomar no cu otária!_riu sarcástico.

Lua: É né, só olhando mesmo, porque se eu pudesse eu estava sentando!_mordi os lábios tentando causar sensualidade.

O mesmo olhou para trás e foi até a porta fechando a mesma, e logo em seguida acendeu a luz, dando a visão completa do local.

Tinha uma cadeira e um colchão no canto, as paredes machadas e por incrível que pareça não era de sangue.

Papagaio: Eaí filhona, provocou e agora!_parou na minha frente com as mãos na cintura.

Lua: Rapaz, eu não posso fazer nada, estou presa aqui, se me soltasse eu te garanto que não vai se arrepender, nem um pouquinho!

O mesmo me olhou umas três vezes e colocou a mão no bolso trazendo consigo a chave. Estava dando certo, ele estava caindo no meu papo. O mesmo caminho até a minha direção, e se abaixou para abrir as algemas.

Lua: Bom garoto, senta na cadeira! Quero que você me obedeça, para que eu trabalho seja bem feito!_olhei sagaz.

E assim ele fez, sentou e ficou me olhando com um sorriso nojento, mas eu não podia apelar para o orgulho.

Lua: Sou muito fã de fantasias, acho que deixa a relação bem mais apimentada!_falei enquanto prendia ele na cadeira tendo a garantia de que ele não iria sair dali.

Sentei no colo do mesmo com nojo, mas sem deixar transparecer, dei umas leves reboladas em seu colo escutando o mesmo arfar de "prazer".

Em um movimento rápido eu dei uma joelhada em sua cabeça, fazendo com que ele desmaiasse, peguei a arma que tinha na sua cintura, e destranquei a porta.

Eu não podia sair dali, provavelmente tem gente lá fora, e eu não podia me arriscar, mesmo estando na vantagem. Mandei mensagem falando que eu havia conseguido uma vantagem mas ainda estava cercada, mas ninguém respondeu a minha mensagem, droga!

Quando me falaram que o Papagaio era otário, eu não imaginava que era a esse ponto, foi mais fácil do que eu imaginava, e isso chegava a ser estranho, só de pensar me causava ânsia.

Eu não sabia por onde começar, ainda estava inválida e não tinha muito o que fazer, eu não sabia se os meninos estavam atrás de mim ou o que estava acontecendo.

Pov Portuga:

Estávamos em ação, algumas falhas, por pouco seríamos descobertos. Estava em cima da lage de uma casa esperando que os vapores passassem sem perceber a minha presença.

Minha arma estava com silenciador para não alarmar, na mira tinha dois caras, meti bala sem dó.

Eu não sabia onde ficava o quartinho, faz uma cota que eu não piso nesse morro, muita coisa mudou nessa merda. Fui andando pelos becos, até encontrar o meu alvo principal.

Sandra: Faz quase uma hora que o Papagaio está lá naquele quarto, se aquele cara tiver estrupado aquela mina até a morte, quem vai morrer é ele._falava nervosa.

Ela não é nem doida de inventar uma merda dessa, e de qualquer forma vai sobrar o dobro para ela, rezar para que não tenha acontecido nada com a minha mina.

Marcelo: Tanto faz, esse era o meu trabalho, eu queria ter feito isso, e mermo assim tu mandou aquele otário, vai se fuder._apontou para a cara dela.

Sandra: Cala a boca Marcelo, vamos matar a guria e logo em seguida o Papagaio, esse morro vai nosso.

Marcelo: Quem vai acabar morto somos nós se não acelerar o processo, os cara já deve ter dado por falta da mina, querem nossa cabeça na parede, porra. Se você não entrar lá e matar a mina, eu mesmo vou lá e faço._falou alterado.

Eu precisava de alguma distração, não conseguia raciocinar direito, eu precisava pensar rápido. Mandei mensagem para o Ld pedindo para atirar sem rumo, para fazer o estrondo, ia ser distração e eu conseguia vantagem.

Sorriso: Qual foi, quê que está pegando?_chegou do meu lado me dando um baita susto.

Escutei o barulho de tiros e junto deles mais outros, e é agora que o tiroteio começa. Fiquei distraído com a merda dos tiros que quando voltei a minha intenção para o que realmente me interessava eles já não estavam mais lá, merda.

Saí do beco atirando para todos os lados, e o Sorriso estava atrás de mim da mesma forma que eu. Corri até a porta principal e tentei abrir, porém estava trancada.

Veio o Sorriso tentando arrombar a porta, mas ela era forte o suficiente, atirei na tranca e com um empurrão consegui abrir tendo a perfeita visão das minhas principais vítimas (Sandra, Marcelo, Papagaio).

Procurei com o olhar e no canto a Lua estava jogada com vários ferimentos sobre o seu corpo, rapidamente atirei na mão da Sandra e do Marcelo, fazendo os dois se queixarem e contorcerem de dor. O Papagaio estava preso na cadeira, totalmente apagado.

Portuga: Chama reforço, dá um jeito nesses dois, se precisar atira, mais não mata, preciso dessas merdas vivos!_falei e corri para socorrer a Lua.

A mina estava mole, seu olho estava roxo com um corte bem pequeno na sobrancelha, sua pulsação estava fraca, tinha que levar ela para o postinho urgentemente.

🎤 mensagem de voz (00:13)/radinho
Porra, mandem reforço aqui na principal, a Lua tá inconsciente, tô com os três aqui, pensa não, vem logo!_falei desesperado.

Sandra: Essa aí já era, só colocar no saco._riu debochada.

Portuga: Tu fica na sua, não tô conversando contigo não otária, cala a sua boca._falei estressado, dando um tiro no pé dela vendo ela gritar de dor, música para os meus ouvidos.

Estava boladão já, se acontecer alguma coisa com a mina eu juro que o final para esses três não vai ser os melhores.

Em menos de minutos chegou reforço, com uma certa dificuldade eu peguei a Lua no colo e coloquei deitada no banco do meu carro.

Portuga: Cuidem deles aí, vou levar ela para o pronto socorro!_dei o papo saindo acelerado dali.

Saí na avenida ultrapassando os sinais fechados e os caralho. Cheguei no postinho do morro e encaminharam ela para o oxigênio.

POR AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora