capítulo 41

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Pov Portuga:

O churrascão em família rendeu bastante, mas foi muito produtivo, parece que a Lua se deu muito bem com a minha família inclusive com o otário do Vinícius, mané não desiste de intrometer na minha vida.

Hoje o pessoal resolveu reunir aqui em casa novamente, só que dessa vez com poucas pessoas, acho que só a minha avó e o meu avô, meu tio e minha tia, e uma prima enjoada minha.

Lua: Pelo amor de Deus chega de melação, tô me sentindo aqueles câmeraman de filme pornô!_reclamou da situação em que o Sorriso e a Karina estavam.

Sorriso: Tá aí por que quer, poderia muito bem agarrar o Portuga aí, infelizmente eu não tenho culpa de vida ruim suas!_falou dando um selinho na Karina.

Lua: Não, prefiro continuar como câmeraman mesmo.

Portuga: Ala, vai negar que se amarra no gostosão aqui?_provoquei.

Lua: Vou sim, porquê eu não me amarro em ninguém!_mandou beijo no ar.

Comecei a ajeitar a churrasqueira para não deixar as coisas de última hora, enquanto isso a Lua preparava uns aperitivos, e o casal estavam ocupados demais se pegando, estou começando a mudar de idéia sobre o namoro desses dois.

Jeniffer: Oi priminho lindo._me abraçou por trás.

Portuga: Eaí, beleza?_sai do abraço dela, mó calor para ficar de pegação.

Jennifer: Quer ajuda com alguma coisa aí?_oferecida é pouco.

Portuga: Não, tá tranquilo aqui. A Karina está lá dentro vai lá conversar com ela.

Jennifer: Não, tá tranquilo aqui, tranquilo mesmo, seria se a gente estivesse dando uns beijos.

Portuga: Nada, sempre gostei de correria essas coisas, não gosto de nada muito tranquilo não._cortei a onda dela.

Jeniffer: Qual foi, nunca recusou um beijo meu, tá tirando?_me olhou revoltada.

Portuga: Não, só não estou afim, quer me obrigar agora?_olhei debochado para ela que negou com a cabeça.

Jeniffer: Vou lá na tia, qualquer coisa sabe onde me encontrar!_piscou para mim.

Portuga: Se não tiver mudado o endereço do puteiro, eu sei onde te encontrar, mas fica tranquila, vou precisar de você não!_mandei um beijo no ar.

Já dei uns pegas sim na Jennifer, mas ela é muito emocionada, e isso me estressa.  E hoje eu estou mais sossegado, não quero b.o pra mim.

Coloquei um som para animar, meus tios chegaram, e meus avós já estavam lá em casa, meu avô estava com o Anthony no colo. A Jennifer jogava algumas indiretas para mim, e eu me fingia de egípcio.

A Lua estava conversando com a minha avó e minha mãe, e o casal estava na pegação.

Portuga: Agora que a senhora conheceu a Lua, não dá nem atenção para o seu neto aqui mais._fiz drama.

Valentina: Ixi, isso tudo é carência meu neto?_me abraçou de lado.

Portuga: Me senti trocado.

Lua: olha o drama da pessoa._riu.

Valentina: Parece gente besta, fica de olho no seu avô, aquele homem não tem um pingo de juízo, ainda mais com neném no colo.

Portuga: deixa o velho em paz vó, o Anthony está gostando de ficar ali._apontei para o meu avô.

Valentina: É óbvio, toda hora o seu avô dá um pedaço de carne para ele.

Lua: Gente, não reparem eu vou ali trocar de roupa e já volto._saiu dali e eu fui acompanhando ela com o olhar, que corpo meus amigos.

Valentina: Disfarça pelo menos seu pervertido._bateu fraco em meu ombro.

Portuga: Aí vó, eu nem estava olhando para ela, estava olhando o shorts dela, bonito aquele modelo._ri sacana.

Valentina: Sei a marca que você estava olhando, mas aí, já pegou ela?_me perguntou com aquela cara safada que chegava a ser engraçado até.

Portuga: Um beijo só, ela não quer nada comigo não vó, desencana minha velha._abracei ela de lado.

Valentina: Velha teu rabo, me respeita!_me deu um beliscão.

Portuga: Aí, para isso dói!_fingi dor.

Paulo: Que boiolagem!_chegou o meu avô.

Portuga: Isso é complô de velho, colocar os dois no asilo!_ri.

Paulo/Valentina: Asilo é seu cu!

Portuga:Hum, então vocês querem entrar no meu cu? Que velhinhos pervertidos vocês.

Pov Lua:

Subi para trocar de roupa, já tinha um pessoal na piscina, acho que o tio do Portuga e a prima dele, não conheço bem. Coloquei a parte de cima do biquíni e um short jeans, nem fudendo que eu iria usar o conjunto do biquíni completo, a vergonha fala mais alto.

Peguei meus óculos de sol, e saí dali. Quando estava passando pela sala encontrei com o Carlos pai do Sorriso, a gente acabou de esbarrando, o cara se assustou que acabou deixando cair um boné que ele estava na mão.

Lua: Perdão senhor Carlos, não vi o senhor vindo!_me abaixei para pegar o boné.

Carlos: Santana..._falou como se estivesse impressionado.

Lua: Oi?

Carlos: Santana, a sua marca de nascença._me olhou indignado.

Lua: Sim, a minha marca de nascença, está tudo bem?_olhei preocupada.

Carlos: Lua Santana, certo?

Lua: Sim, Lua Rodrigues Santana, algum problema?

Carlos: Só um instante!_pegou o celular no bolso.

O mesmo parecia tenso enquanto procurava algo no celular, aquela situação estava me deixando tensa, eu não estava entendendo absolutamente nada do que estava acontecendo, talvez ele esteja drogado e imaginando coisa com coisa, ou talvez não.

Carlos: Essa aqui por um acaso seria você?_me mostrou uma foto.

Olhei para ele supresa, a foto era de uma bebê, era a minha foto de quando eu era bebê, não fazia sentido aquele cara ter uma foto minha pequena. Olhei para a foto umas duas vezes ou mais, peguei o meu celular, e era idêntica a foto que eu tinha.

Lua: Sim, não estou entendendo, desculpa, por que uma foto minha no seu celular? Já nos conhecemos antes?_o seu olhar brilhou sobre mim.

Se esse cara me atacar aqui, eu juro que eu grito que nem uma doida, mas não fazia nenhum sentido ele ter uma foto minha em seu celular, e o mais estranho disso tudo é que a gente conversou muito pouco ontem, e ele não estava estranho como está agora.

Se é efeito das drogas eu não sei, só sei que isso está muito estranho e até agora eu não entendi.

O cara olhava para o celular e olhava para mim como se não acreditasse no que estava acontecendo.

POR AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora