capítulo 33

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Pov Karina:

Minha cabeça estava doendo, a Lua é muito muito importante para mim, mesmo que em tão pouco tempo. Não tive forças o suficiente para ir até o hospital, mais arrasado que eu, só o Sorriso.

A minha mãe cuidava do Anthony enquanto eu preparava um lanche, infelizmente não consegui almoçar, eu odeio ficar ansiosa, porque eu não consigo aliviar facilmente.

Luísa: O Pedro não veio até agora, comeu tão pouco, não atende ligações._comentou.

Karina: Olha Mãe, eu não sei, o Pedro está sofrendo por dentro, ele cisma que o que aconteceu com a Lua foi culpa dele e ele gosta dela, por mais que a gente acha que não, no fundo aquele coração amolece quando vê a Lua.

Luísa: A Lua é uma menina de ouro, um dia o seu irmão aprende a dar valor._beijou a minha testa.

A casa só não está o caos todo por que o Anthony não deixa, o garotinho é tão esperto que não deixa a gente sofrer direito.

Pov Portuga:

Cá estava eu novamente, não fui ver a mina ainda e nem sei se eu vou, só estou aqui por, na verdade eu nem sei porquê eu estou aqui.

Portuga: Cara, tá todo mundo cansado, vamos embora, amanhã ou mais tarde a gente vem ver ela, ela ainda está dormindo, ela precisa descansar e ficar aqui sentado não vai ajudar muita coisa.

Ld: tem razão, vamos Sorriso, amanhã a gente vem ver nossa Garota!

Durante o percurso seguimos calados, às coisas entre eu e o André não estava tão boas, depois eu me acerto com ele.

Sorriso: Você pretende fazer alguma coisa contra o papagaio?_perguntou assim que passamos pela barreira do morro

Portuga: Sim, pretendo ter a cabeça dele na minha parede o mais antes possível.

Sorriso: Desculpa mano, sei que não devia ter falado aquilo, eu estava com a cabeça quente com tudo que estava acontecendo, tenho a Lua como irmã e tudo, foi mal mesmo.

Portuga: Relaxa, eu sei que a culpa foi minha, fica tranquilo que eu vou ajeitar tudo.

Foi o que eu falei antes do silêncio reinar novamente.

Dia seguinte...

Resolvi enfrentar o que eu não sabia que tinha e ir ver a mina. Ainda ontem ela recebeu muita visita, por isso preferi vir aqui hoje. Mas se pá eu venho e volto pra trás, não sou de fazer essas coisas, tô me sentindo culpado dela estar ali.

Passei em uma floricultura, comprei alguns girassóis que pra mim combinam perfeitamente com a Lua, e logo em seguida fui para hospital, não comprei chocolates nem nada, não sabia se ela poderia comer.

Fiz todo o procedimento, e parei em frente ao quarto que ela estava, respirei fundo tentando me concentrar, coloquei a mão na maçaneta fria, girando a mesma.

Abri a porta lentamente e fechei a mesma, ela estava lá, deitada na maca, seu rosto virado para a janela. Coloquei o buquê no criado mudo e fiquei ali em pé parado sem saber o que fazer, não me julguem não sou de fazer esses tipos de coisas.

POR AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora