capítulo 57

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Pov Karina:

Eu e o pessoal não estávamos com pique para festa, e também precisávamos descansar para aproveitar o carnaval amanhã.

O André estava deitado no meu lado, roncando mais que tudo, e eu estava sem sono, e fiquei com dó de acordar o meu amor só para me fazer companhia.

Fiquei lendo um livro, quando dei por conta o dia havia amanhecido. Fechei os olhos tentando dormir, até escutar um barulho vindo do lado de fora.

Não creio que o Pedro e a Lua chegaram agora do luau, escutei a risada deles, inclusive a do meu irmão, fazia anos que eu não escutava essa risada, o Pedro sempre foi muito frio em questão de sentimentos.

Encostei o meu ouvido na porta para tentar escutar o que eles tanto falavam, mas infelizmente não consegui, ri ali sozinha, a vida de uma pessoa que coleta informações nem sempre é fácil.

Pov Lua:

Acordei com uma leve dor de cabeça, não chegava a ser insuportável. O Portuga já não estava mais ali, provavelmente estava lá em baixo com o pessoal.

Tomei o remédio que estava na mesinha e tomei um banho, meu cabelo estava só a inhaca de tanto suor.

...

Estávamos reunidos na mesa da varanda customizando os abadás que a Manu conseguiu com um amigo dela, era divertido fazer toda aquela produção, embora do não tinha criatividade o suficiente para elaborar um abadá top, eu estava curtindo todo aquele envolvimento.

Eu e o Portuga conversarmos bem pouco, não pela bipolaridade dele, acho que foi mais por falta de oportunidade.

Passamos o restante da tarde na praia, o pessoal entrou no mar e o auê todo, eu também queria, mas por conta do curativo acabei não indo, o risco de uma infecção era altíssima. Fiquei na areia brincando com o Anthony.

Ele achava um máximo o baldinho de fazer castelos de areia, e eu me divertia com a diversão dele.

Agora a noite era o bloco de carnaval, o meu iria sair para jantar com a Luísa, essa noite eles vão ficar cuidando do Anthony enquanto a gente se diverte.

Vesti a minha roupa e fiz uma maquiagem bem glamourosa, para combinar com a vibe que possuía.

O local da festa não era muito longe, era festa fechada e por esse motivo a fila para entrar estava enorme.

Lua: Eu não sei vocês mas hoje eu vou dar pt, vou fazer cada centavo desse ingresso valer a pena!_desci do carro.

Sorriso: Foi pro baile muito louca, afim de se envolver, ela só tem vinte e dois anos, e o que vai acontecer..._cantou.

Ld: Vai dar pt, vai dá, vai dar pt, vai dá!_fez uma dancinha engraçada.

Foram mais ou menos quarenta minutos esperando na fila, a festa estava lotada, som alto, música dançante, hoje o bicho pega.

Portuga: Se liga hein, tô de olho em tu!_falou no meu ouvido sem que ninguém percebesse.

Uma mania besta, esse negócio de falar no ouvido, me dá um arrepio danado, e ele insiste em prosseguir com essa Bestagem.

Levantei a minha mão para mostrar que não tinha um anel de compromisso e o mesmo riu negando com a cabeça.

Carnaval, ata que eu vou ficar de casal com um cara que não quer nada comigo, vou curtir a vida, vou fazer coisas que eu nunca fiz, a vida é feita de momentos.

Estava eu e as meninas dançando enquanto os meninos bebiam, eu estava cheia de glitter, confete e lantejoulas espalhados por todo o meu corpo, cabeça dói só de pensar em ter que tirar isso no banho, a dificuldade que vai ser.

Manu: Tem um carinha ali te olhando faz um tempão, olha disfarçadamente._falou no meu ouvido.

Olhei nada disfarçado para onde ela  havia falado, sorri para o menino que retribuiu, bem lindo.

Branquinho, alto, cabelo castanho, não sei se eu reparei muito bem, mas me parece que tinha luzes no cabelo,ele era lindo.

Voltei a minha concentração na música,  graças às vezes que eu dançava sozinha no quarto eu aprendi a dançar, o resto a gente só exagera no movimento.

Karina: Vamos lá no banheiro comigo? Tô apertada, não dá pra segurar mais._me olhou.

Concordei e fui acompanhando ela até o banheiro, que para nossa sorte não tinha fila, enquanto ela fazia dias necessidades eu fiquei pelo lado de fora segurando a porta para ela.

***: olha só se não é a gata que eu estava admirando no começo da festa.

Era o menino que a Manu havia me mostrado, se de longe ele é bonito, de perto ele é perfeito, sério.

Lua: Olha só se não é o gato que estava me olhando na festa._repeti a frase sorrindo.

***: Satisfação, Diogo!_me cumprimentou com um beijo na bochecha.

Lua: Lua!_me apresentei.

Diogo: Lua, me chama de tabela periódica e diz que rola uma química entre nós._me olhou safado, e eu ri

Lua: Uma química eu não sei, mas um beijo, possivelmente!_dei uma piscadinha.

E rolou, com direito a mão boba, pegada, rolou tudo ali menos sexo, beija muito bem, mas bem longe de ser o beijo perfeito. Antes dele sair ele pegou o meu número, me deu mais um beijo e saiu.

Escutei a porta batendo, eu havia esquecido da Karina, fiquei tão insistida com o menino, que esqueci que estava segurando a porta do banheiro para minha amiga.

Karina: Você estava surda ou o quê?_perguntou assim que eu abri a porta.

Lua: Estava beijando, e acabei esquecendo que você estava no banheiro, mas o beijo foi bom, é o que importa, vamos logo, tô afim de beber bastante hoje._falei sem deixar que ela respondesse.

Chegamos aonde o pessoal estava e o Portuga me olhou com uma cara nada boa, como se eu tivesse feito alguma coisa errada.

Dancei feito louca,bebi bastante mas não ao ponto de embebedar, beijei outras bocas, Resumindo curti a festa.

Já havia amanhecido, e ainda estávamos lá, a Manu estava bêbada, e Karina com sono, infelizmente não teria como ficar lá com as duas nesse estado.

Manu: Ala a Cleide!_apontou para uma planta que estava na entrada da festa.

A gente se olhou sem entender se tinha uma mulher ali e a gente não estava vendo, ou era o efeito do álcool.

Lua: Manu, vem._puxei ela com cuidado.

Manu: Tchau Cleide, depois eu volto para tomar o chá da tarde._bateu a mão para a planta.

Ld: Chá? Se não for de maconha, de cerveja que não é, ela está delirando por!_riu.

Durante o caminho a gente ria que nem loucos, era cada palhaçada que saia da boca da Manu, era impossível não rir.
O Ld dei um banho gelado nela assim que chegamos, e eu estava sentada na cama criando coragem para tomar um banho, porque pela quantidade de glitter que tinha pelo meu corpo, era o banho era indispensável.

POR AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora