capítulo 34

3.4K 140 4
                                    

dia seguinte...

Pov Lua:

Não podia mentir, estava com uma dor infernal por todo o meu corpo, não gostava de ficar tomando medicações toda hora, mas era necessário para uma boa recuperação.

Tô recebendo bastante visitas, não estou acostumada com toda essa atenção, chega até ser bom. Quando o horário de visita acaba eu fico aqui sozinha assistindo televisão, chega a ser entediante isso aqui.

Quando eu não estava assistindo, eu ficava contando quantas gotinhas caía quando eu estou tomando soro na veia. Chega a ser interessante aquilo tudo, às vezes eu acabo dormindo antes de contar tudo.

Olhei para a janela, não tinha tanta coisa para admirar por ali, mas eu gostava de ficar olhando

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Olhei para a janela, não tinha tanta coisa para admirar por ali, mas eu gostava de ficar olhando. Ouvi o barulho da porta sendo aberta, e virei para ver quem era, qualquer movimento que eu fazia com a cabeça dava uma dor desconfortável, mas era inevitável não realizar qualquer tipo de movimento.

Portuga: Boa tarde gatinha!_veio até mim com flores em uma mão e uma caixinha de bombons na outra, e me deu um beijo na testa.

Lua: Você está me deixando sem costume com essa atenção toda Portuga._ri.

Portuga: Ala, então vou parar de trazer flores e bombons.

Lua: iii ala, não falei para você parar, só falei que está né deixando sem costume, vai me dá um bombom aí, estou com vontade de comer doce.

Portuga: Você sabe que não pode comer muito doce.

Lua: Ala, nada a ver, doce não interfere nas medicações que eu estou tomando, se aquieta eu sei das coisas._fiz graça ouvindo o mesmo rir logo em seguida.

Portuga: A moça falou que quando você sair daqui, será necessário fazer algumas fisioterapias.

Lua: Sim, já prevejo dor e sofrimento._fiz drama.

Portuga: Mas vai te fazer recuperar rapidinho dona. O Anthony tá falando papai, ele fala baixinho, mas eu consigo escutar.

Lua: Ai que fofo, parabéns papai babão.

Portuga: Obrigado, eu sei, poupe dos aplausos._falou se achando.

Lua: Sua mãe veio aqui e me falou que você não está se alimentando direito.

Portuga: Dona Luísa tá parecendo aquelas velhas fuxiquentas, misericórdia.

Lua: É sério Portuga, qual o motivo, você não é criança para ficar fazendo birra para não comer.

Portuga: Parça, não vou comer se eu não tiver fome, entende?

Lua: Entendo perfeitamente, mas da mesma forma que você falou que eu tinha que comer nem que fosse um pouquinho de nada, você também deveria, por que se eu fizer isso não quero que venha me corrigir.

Portuga: Você é marrenta.

Lua: Eu sei, escuto isso de você com bastante frequência.

Depois que o Portuga saiu veio a Manu e por último o Sorriso, que faltou ajoelhar pedindo desculpas por não ter vindo mais cedo pois estava recebendo o pai dele que chegou da Rússia.

Eu estava cansada, mas não conseguia fechar os olhos para dormir, a cena do acidente passava várias e várias vezes na minha cabeça.

Eu tentava não lembrar, mas eu não conseguia, o pensamento vinha automático.

Fiquei olhando os girassóis no criado mudo, o Portuga é uma pessoa muito boa, por mais durão e frio que ele tente ser, ele é uma pessoa incrível.

O jeito e a forma que ele tem de demonstrar carinho, é diferente. Mesmo com todas as diferenças ele vem aqui, trás flores, fica conversando comigo e depois vai embora prometendo voltar no dia seguinte.

A mulher que tiver esse cara pode ser considerada a mais sortuda, esse cara é uma pessoa de ouro, merece ser feliz.

...

Acordei diferente dos outros dias, hoje estava tudo menos dolorido, a enfermeira estava arrumando as coisas para eu poder tomar café da manhã, não sei se é porque todas as horas da alimentação eu estou com fome, mas diferente do que falam, a comida do hospital é muito boa.

Enfermeira: Bom dia mocinha, hora do café, hoje temos suco de laranja, bolo de trigo com queijo, leite ou café e biscoito/bolacha!_me ajudou a levantar na maca.

Lua: Bom Dia, hoje eu vou querer bolo e suco apenas, não estou com muita fome._sorri fraco e a mesma me entregou o bolo e o suco, ambos estavam perfeitos.

Terminei de comer, joguei o copinho no lixo ao lado da minha maçã e peguei o controle do meu lado e liguei a televisão. Todos os movimentos que eu fiz incomodava, pouco, ainda estou me acostumando.

Diminuíram os meus medicamentos, só tomo quando eu tiver sentindo bastante dor, o restante é o essencial para a recuperação, toda manhã as enfermeiras vem fazer a coleta do meu sangue para realizar exames. Mais dolorido é quando vou ao banheiro, querendo ou não dói, bastante.

As únicas coisas que restaram foi alguns hematomas pelo meu corpo, a minha perna enfaixada. E eu sinto algumas dores embaixo do braço, e na cabeça raramente.

A médica suspendeu a visita hoje, durante a semana eu venho recebendo bastante visitas e segundo a médica isso estava me deixando exausta psicologicamente, embora isso não me atrapalhe em nada.

Pov Portuga:

Sorriso: Ainda não deu tempo de ir ver a Lua, meu pai tava precisando de ajuda com uns negócios aí, nem tive tempo.

Portuga: Seu pai pretende voltar para a Rússia?

Sorriso: Não, ele vai tomar contar das coisas de lá, por aqui mesmo, ele deixou um colega de confiança dele lá na liderança, agora ele vai tomar conta do Jacarezinho.

Ld: Achei que seu pai nem voltava mais!

Sorriso: Também achei, ele quer que eu tome conta da máfia russa, já falei com ele que esse negócio não é pra mim, mas o coroa insiste nisso.

Portuga: Se eu fosse você eu ia, Namoral!

Ld: Tanto faz, quem tem papai herdeiro é outro patamar, eu mesmo herdei as plantações de banana e mandioca de vovó.

Portuga: E é por isso que hoje você se amarra numa banana seu gay.

Ld: É óbvio vida!_fez uma voz fina.

Hoje não tinha como visitar a Lua, às visitas foram suspensas, mas eu vou dar um jeito de entrar lá sem que percebam. Já basta a mina não ter direito a acompanhante e agora querem suspender as visitas dela? Meu pau.

POR AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora