capítulo 48

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Pov Portuga:

Portuga: Essa porra faz muito sentido, primeiro a Karol chega e fala que o pessoal do open bar estavam me chamando, quando na verdade eles não falaram nada, foi isso, eles precisam de um momento de distração, de tanto eu temer de colocar um x9 dentro de casa, acabou acontecendo, duas vezes pior._bati forte na mesa.

Estávamos na boca, não tínhamos nada tão suficiente para que pudéssemos ir atrás da Lua. Precisávamos de provas concretas para saber onde a levaram, tentamos ir atrás da Karol, a vagabunda sumiu do mapa.

Carlos: O papagaio tem uma filha, tô ligado que se tivermos a mina em mãos ele  entrega a Lua._acendeu um cigarro.

Ld: O foda não é isso, o foda é que se eles estiverem com sede de morte, eles possivelmente já mataram a Lua.

Portuga: Ainda não, mas estão fazendo ela sofrer, torturando, eu conheço o Papagaio o suficiente, não é a primeira vez que ele se mete com a minha família, dessa vez esse idiota não escapa._falei com ódio.

Carlos: É o seguinte, colocamos um encarregado de matar o olheiro deles, de qualquer forma estarão preparados, estão cientes do que vão acontecer, o Barão e Vincent te garantiu se precisar, tamo na vantagem, o negócio é que não temos o tempo suficiente que precisamos, e infelizmente temos que agir na correria.

Ld: Agora são quatro da manhã, conseguimos uma formação foda antes das seis e meia.

Pov Lua:

Meu corpo estava dolorido, minha cabeça doía insuportavelmente, eu estava em um lugar escuro, com mal cheiro e apenas com a iluminação que vinha debaixo da porta, mas não ajudava muito.

Minha vista ainda estava muito turva, minhas mãos estavam algemadas juntamente com os meus pés. Como assim eu fui presa sem antes ser interrogada?

Eu estava com o meu celular, ele estava no meu sutiã, eu estava sem bolsos na roupa e acabei colocando ele ali, eu poderia tentar ligar para alguém, isso se alguém tiver notado o meu sumiço.

Antes que eu pensasse ou imaginasse qualquer coisa, a porta foi aberta, trazendo uma enorme claridade que atrapalhou completamente a minha visão e dois homens entraram.

Marcelo: Olha só se não é a gostosinha da minha enteada._falou com uma voz nojenta, aquele cara me causava nojo só por ele existir.

Eu não conseguia falar nada, eu estava em pânico e por mais que eu me esforçasse para falar alguma coisa, eu não conseguia, eu estava fraca demais.

Papagaio: Gostosa é pouco, faz sentido o Portuga estar tão amarradão nessa aí._abaixou para ficar na minha altura e passou a mão em meus cabelos, com muita dificuldade eu consegui desviar.

Marcelo: Tive o privilégio de tirar a virgindade dessa aí, apertadinha que só, se naquela época ela era gostosa, imagina agora, se pá rola até um replay daquele dia!_sorriu mostrando todos os dentes.

Eu estava com medo, eu queria gritar, xingar, fazer qualquer coisa, e eu não conseguia, minha garganta parecia estar tampada.

Sandra: Parem de ficar babando nessa puta seus idiotas, oi filhinha feliz em ver a mamãe!_me olhou com nojo e eu retribuí o mesmo olhar.

POR AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora