POR AMOR

capitulo 30

Pov Lua:

Chegamos na praia vermelha, e ela não estava tão movimentada, tinha um casal próximo das pedras, e uma família fazendo piquenique um pouco longe de onde decidimos ficar. O Anthony acabou dormindo, o Portuga forrou um forro e deitou o mesmo.

Portuga: Cara, quem vai à praia e não entra no mar? Tu é estranha!_julgou.

Lua: Isso se chama insegurança, e obrigada por me chamar de estranha, vou até adicionar na minha lista de motivos para eu me matar!_fiz um drama para pesar na consciência dele.

Portuga: Não foi isso que eu quis dizer, eu só quis dizer que tipo, é essencial entrar no mar, sabia que o mar limpa a alma?

Lua: Tanto faz, eu não vou entrar, tenho insegurança, e também não posso deixar o Anthony aqui sozinho!

Portuga: Que mané insegurança, vou ter que forrar o teu quarto de espelho pra você ver a grande gostosa que você é? Com todo respeito é claro.

Lua: Relaxa, é difícil acreditar em você, até então você me odeia, vai que eu entro no mar com você, você me afoga eu morro, e se eu morrer eu volto pra fazer da sua vida um inferno.

Portuga: Caraca, tu é mente pesada ein, misericórdia, só tô falando que você não precisa ter insegurança.

Que droga, esse otário né estressa, mas ele saber gentil e fofo quando quer, e eu vou só caindo na lábia desse imbecil, porra Lua!

Me sentindo influenciada pelo o Portuga eu entrei no mar, quando eu tirei o shorts percebi o olhar dele sobre o meu corpo, me fazendo sentir um pouco desconfortável, mas ignorei por completo.

Não sei nadar, então fiquei ali só aproveitando as ondas, diferente do outro que mergulhava numa boa, sorte.

Tirei algumas fotos minhas, algumas foram invadidas pelo Portuga, de onde estávamos dava para olhar perfeitamente o Anthony, que dormia tranquilo na sobra do coqueiro.

A vibe que a praia transmitia naquele momento se relacionava com a música de Natiruts "quero ser feliz" , eu sorri verdadeiramente, e por incrível que pareça eu estava feliz.

Me senti de alma lavada, estava calma, porém, meu corpo estava cansado devido as ondas, mas eu não pretendia sair dali por tão cedo.

Portuga: Lua, saí do mar, seus dedos estão enrugados de tanto ficar dentro d'água, já são quatro horas, vamos no pessoal? Tenho que dar um banho no Anthony também, menor tá sujo de areia!_falou com as mãos na cintura.

Revirei os olhos e saí do mar, mesmo eu não querendo, peguei uma tanga e amarrei na minha cintura e fomos para onde estávamos. O Anthony ainda dormia profundamente, durante o caminho alguns meninos ficava me encarando, bonitinhos até, mas eu estava completamente desconfortável.

O Portuga percebendo o meu desconforto passou o braço em volta do meu pescoço, me surpreendi com o ato do mesmo, ele é inteiramente impossível de entender, e o verdadeiro sentido para isso é bipolar.

Portuga: Não fica no costume!_fez graça.

Dia seguinte

Levantar cedo em plena segunda-feira deveria ser um crime gravíssimo, o calor estava infernal, amo o Rio, mas odeio o clima dele.