Pov Portuga:
Voltei para terminar os meus trabalhos, mas não por completo, precisaria da Lua aqui, maior parte dessa vingança tem que ser dela.
Estamos a mais de quatro horas no postinho esperando informações, a única que tivemos até agora foi que ela estava na sala de cirurgia, ou seja, a mina levou um tiro, mas um de milhões de motivo para apagar os três.
Carlos: Porra, cadê a merda do médico desse posto?_falou alterado.
Mais nervoso que ele, só o Sorriso, mas ele estava se mantendo, eu tava na minha, tentando manter a calma de qualquer forma possível.
Portuga: Calma aí meu parceiro, o médico já está vindo, a mina foi baleado, tu sabe como é demorado o processo._ajeitei minha postura.
Ld: Estão os três na sala da tortura, os três estão apagados, já pode matar logo?
Portuga: Não, vamos esperar a Lua pra fazer o b.o juntos, ela quer isso mais do que nós.
Doutor: Familiares da paciente Lua Rodrigues Santana!_falou e todos nós levantamos, estávamos eufóricos.
Doutor: A paciente foi baleada, de raspão, ficou alguns resquícios da bala na região do machucado, conseguimos tirar e evitamos uma infecção, os outros ferimentos não foram tão graves, ela levou pontos no canto da boca apenas, sugiro que retornem aqui com uma semana para retirarmos os pontos. Agora ela está de observação e será liberada mais tarde, ela está no corredor dois, primeiro quarto à direita. Tenham uma ótima tarde!
Carlos: Se a minha Lua estivesse em estado grave eu juro que aqueles três iam sofrer as piores das consequências!_suspirou aliviado.
Pov Lua:
Eu sabia que não devia ter ido nesse baile, poderíamos ter evitados bastante coisas, mas o pessoal insistiu.
Sorriso: Tá os três na sala da tortura._me avisou.
Lua: Não podemos só preocupar com eles, tem os outros dois que também estão no meio, o Cléber e a Karol!_alertei.
Ld: Caralho, nem acamada a mina sossega, tu é zica minha parceira!_deu beijo na minha testa.
Lua: Sabe como é né, vaso ruim não quebra!_brinquei.
Sorriso: Parece o Portuga falando, credo.
Portuga: Minha fã número um essa aí._debochou.
Fiquei a tarde toda naquele hospital, chega a ser engraçado, para uma pessoa que pretende formar para medicina eu estou bem enjoada de hospital.
Preferi deixar o meu trabalho para amanhã, preciso descansar psicologicamente hoje, porque eu sei que irei escutar palavras que querendo ou não vão me machucar.
Luísa: Menina eu vou te colocar numa vitrine para ninguém te tocar, você nos deu um susto enorme._me abraçou assim que me viu.
Lua: Eu prometo que não vou mais me meter em encrencas, juro!_retribui o abraço.
Portuga: Difícil gata, só de respirar você causa inveja nos outros._passou por nós indo beber água.
Karina: eles que lutem, porquê ela está mais viva que tudo!_me abraçou forte me fazendo contorcer de dor.
Lua: Ainda dói amiga, pega leve!_coloquei a mão na região.
Karina: Me empolguei, desculpinha.
Lua: Relaxa, não queria ser assim, mal educada, sabem? Mas é que eu estou varada de fome, infelizmente a comida do hospital não me sustentou._ri fraca.
Portuga: Nós sabemos disso, tanto que a minha mãe fez fricassê de frango para você!
Lua: Mentira? Sério? Fricassê é o meu preferido, vocês são demais!_falei encantada.
dia seguinte...
Levantei e o dia ainda não havia amanhecido por completo, tomei um banho quente e troquei os curativos, coloquei uma calça e um moletom.
Desci para preparar o café, pois provavelmente todos estavam dormindo, eu acho.
Lua: Bom dia!_falei quando vi o Portuga mexendo com o café.
Portuga: Ala, você não dorme mais não guria? _deixou o café para mexer com umas torradas.
Lua: Fiquei ansiosa, e acordei com um desconforto no pé da barriga por conta da cirurgia.
Portuga: Tomou o analgésico? Essas dores são normais?_me olhou preocupado.
Lua: São sim, acho que dormi de mal jeito e isso acabou me deixando com dores, mas é normal, amanhã eu não vou sentir tanto desconforto._expliquei.
Portuga: Caralho, foi um baita susto, se acontecesse alguma coisa com você eu não ia me perdoar nunca, porque você só foi para o baile por insistência minha._foi até a geladeira pegando o queijo.
Lua: Relaxa, fiquei orgulhosa de conseguir prender o papagaio, foi sensacional cada plano pensado naquele momento, mesmo eu estando vulnerável._sorri.
Portuga: Reparei nisso, quando os caras foram pegar ele foi a maior dificuldade, não sabíamos onde estava a chave, e a cadeira era de ferro, complicava ainda mais o processo, por fim levamos ele na cadeira mermo.
Ld: Bom dia, bom dia! Animados para o dia de hoje?_entrou na cozinha.
Portuga: A guria aí não Conseguiu dormir de tanta ansiedade, era para ela acordar daqui uma hora, mó bobona._fez careta para mim.
Ld: Eu tenho até medo da capacidade dessa mina, a Lua é uma boa pessoa, mas eu imagino que seja uma péssima ser inimigo dela.
Lua: Sou boazinha, vou chegar lá e falar que perdôo eles e que eles podem ser livres e depois venho embora!_sorri cínica.
Portuga: Tu não é nem maluca parceira, se tu fizer isso eu te mato junto com eles._me olhou sério.
Sorriso: Saí lá de casa pra vim tomar café aqui, desisti quando vi o Portuga na beira do fogão!_chegou acompanhado do nosso pai que me cumprimentou com um beijo na testa.
Portuga: Vai se fuder mané!
Sorriso: Obrigado, fiz isso ontem a noite com a sua irmã, provavelmente ela está cansada agora, mas quando descansar farei novamente.
Portuga: Cala a merda dessa sua boca, me deixa acreditar que a Karina não faz essas coisas!_fechou os olhos tentando manter a paciência.
Ld: Ele fala isso mas se alguém chegar elogiando a irmã dele o menor fica todo nervosinho, pá porra os dois.
Eles discutiam que nem crianças não sei como as mulheres não acordaram, com toda essa pressão, o Anthony foi passar uns dias com a dona Valentina, aquele nanico faz falta.
Pegamos caminho para o morro e a minha tensão voltou novamente, eu não ia conseguir encarar aquilo tudo sozinha, por mais que eu quisesse, eu não tinha a força suficiente para fazer o necessário.
Entrei na salinha escura junto com os os meninos, os três estavam dormindo. Em um canto tinha um balde com água é gelo, tinha muitas ferramentas sendo breve.
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POR AMOR
FanfictionSe eu errar que seja por muito, por amar demais, por me entregar demais, por ter tentado ser feliz demais. - Clarice Lispector 12/01/2022