Pov Portuga:
Fiquei fazendo companhia para a mina, o tempo parecia não passar nunca, aquilo estava muito bom. Queria permanecer ali, mas infelizmente não era possível, possível era, só que eu não estava afim de tanta proximidade, por mais difícil que seja evitar.
Esperei a dona dormir e saí dali, antes de ir para o morro passei em uma conveniência para beber, eu estava de cabeça cheia. Eu precisava pensar em como irei me vingar do papagaio da melhor e pior forma.
Portuga: Me vê uma Heineken por favor._pedi para a atendente.
Atendente: Aqui está gatinho!_sorriu de um jeito sem vergonha.
Agradeci e fiquei ali no canto da conveniência pensando em como tudo vai funcionar, quero ir com bastante cautela, pra quando eles estiverem indo com a farinha eu estar voltando com o bolo pronto.
Paguei a cerveja e fui para o morro, não passei em casa, primeiro vou resolver a real situação, quanto mais antes o meu plano estiver pronto, melhor será.
Pov Lua:
dias depois...
Depois de duas semanas presa nesse hospital, eu estou finalmente livre, não por completo, devo ficar por mais ou menos mais umas três semanas na cadeira de rodas, minha coluna ainda está se recuperando do impacto do acidente, então não é bom forçar.
O Sorriso e a Karina assinaram a minha alta, e agora estamos no caminho para ir embora, às vezes eu olhava para trás, era automático, e com esse movimento eu acabava sentindo dor.
Sorriso: Para de ficar se movimentando teimosa, a moça lá falou para você não fazer esforço._chamou a minha atenção.
Lua: Cara, é difícil, é inevitável não movimentar, dá um bônus, eu juro que eu estou tentando não me esforçar.
Karina: Ainda se lembra do que aconteceu no acidente, não é mesmo?
Não respondi nada, lembrar daquele acidente me deixava agoniada fora do comum. Eu tentava colocar em minha cabeça que aquilo não era necessário, mas eu não conseguia.
Em pouco tempo chegamos no morro, e já estávamos na frente da casa do Portuga. Saí do carro com a ajuda da Karina e do Sorriso, senti alguma dores nas costas e principalmente na perna, não chegava a ser insuportável.
Resumindo a minha chegada:
Fui recebida com muito carinho pelo Ld e Luísa, o Portuga estava na boca, pelo o que eu entendi. Me colocaram para descansar, eu ia até reclamar, pois fiquei duas semanas deitada na maca de um hospital, eu não estava cansada, mas era fato que eu precisava de repouso absoluto.Pelo menos aqui eu tenho o meu notebook, dessa vez não vou me sentir desconectada do mundo virtual. Pela graça de Deus o Portuga liberou a passagem da Manu e do João, daqui a pouco eles devem chegar para me ver.
Lembrando do mundo virtual, eu preciso de um celular urgentemente, o meu virou sucata no acidente, e o meu notebook não tem muita memória, ele é só o básico dos básicos.
Fechei os olhos sentindo minha cabeça doer devido a claridade, a dor de cabeça será comum, a doutora disse que seria uma das sequelas do acidente. Eu estava apertada para ir no banheiro, porém eu estava com vergonha de pedirem para me levar, medo de incomodar o pessoal com mínimas coisas.
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POR AMOR
FanfictionSe eu errar que seja por muito, por amar demais, por me entregar demais, por ter tentado ser feliz demais. - Clarice Lispector 12/01/2022