capítulo 12

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Pov Portuga:

Sorriso: Parça, eu não estou com raiva, só não gostei de ver você querendo trazer a menina para a vida do crime._falou.

Estávamos discutindo sobre o por que da mudança de humor do Sorriso, menor ficou com raiva por conta da mina lá, francamente.

Ld: Por uma parte eu concordo com o Sorriso, mas a mina atira mó bem, certeza que vai ser muito boa pra nós, além de fazer faculdade de medicina, não iremos precisar de ir no postinho do morro, teremos ela pra cuidar de nós!_falou enquanto mexia no computador.

Pelo visto a mina hipnotizou todo mundo aqui, menos eu, não é atoa que a minha mãe fala que eu não sou todo mundo, essa frase nunca fez tanto sentido igual agora.

Portuga: Isso é só um teste, não ilude não, ela pode ser um x9, tô achando exagero da parte de vocês, a mina nem é isso tudo!_falei sem dar muita atenção.

Sorriso: Pode parar, ela é o exagero mesmo, menina é gente boa, educada, tô falando isso por que ela já passou por um pá de coisas e tá aí, literalmente passando por mais coisas. Só acho que você tá pegando pesado demais com ela.

Portuga: Tô pagando vocês para trabalhar ou ficarem defendendo a mina?_reclamei.

Os mesmos recuaram e começaram a trabalhar, e eu fiz o mesmo, pode parar não, sempre atrás do meu progresso.

Sorriso: Já fechei minha cota aqui, vou indo, marque um encontro com uma gata aí, tenho que estar estiloso._fez uma pose tosca.

Saímos de lá, cheguei em casa a mina estava lá na cozinha com a minha mãe, as mesmas pareciam estar enxugando lágrimas logo que perceberam a minha presença. Falei boa tarde com todos, bebi água e fui para o meu quarto.

Peguei alguns papéis e fui para o meu escritório, quarto bem longe dos outros, fiz isso para ter um pouco mais de privacidade aqui em casa.

Fiz todas as contas e passei a limpo os contatos dos meus novos fornecedores para o computador, agendei a conta bancária de cada um dos meus funcionários para que o dinheiro caísse na sexta-feira sem falta, sempre fui muito certo com as minhas coisas, gosto de deixar tudo bem organizado.

{...}

A Karina havia saído com uma colega dela, até estranhei a mesma não ter levado a Lua. Tia Ana fez a janta, e minha mãe saiu falando que foi para a casa da amiga dela.

Ela tenta mentir mas não consegue, que amiga é essa que não pode vim visitar ela, que todo dia tem que tá indo lá, tô observando isso já tem tempo, vou esperar apenas a oportunidade para poder falar.

Ficou em casa eu e a Lua, tava com o corpo cansado, optei por ficar em casa hoje, abri a minha cerveja long neck, e fiquei lá no quintal bebendo enquanto mexia no meu celular.

Pov Lua:

Conversei com a Manu e o João, estou morrendo de saudades desses dois. A Karina falou que iria sair com um rapaz, mas pediu para que eu falasse que era com uma colega, para o Portuga não encher o saco.

Peguei a tinta que estava no meu guarda roupa, eu sempre carrego uma tinta, digamos que eu mudo de ideia muito rápido sobre o meu visual. Respirei fundo olhei em minha volta, pelo visto vou ter que fazer isso sozinha, quem pintava o meu cabelo era a Manu, infelizmente ela não pode vir aqui.

POR AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora