capítulo 64

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Pov Lua:

O André me deixou em casa, e não deu tempo de arrumar as minhas roupas no closet, que eu esqueci de citar, fiquei tão encantada com a casa, que não mostrei todos os detalhes.

Enfim, não deu tempo de arrumar porque eram sete horas da noite, e já era para eu estar na casa da Manu, que fica próximo daqui, dá para ir andando numa boa.

Me arrumei rapidamente, e passei em um supermercado para comprar alguma coisa para levar, minutos depois eu já estava na portaria do condomínio esperando que liberassem a minha entrada para a casa da Manu, cinco minutos depois eles passaram a resposta com a informação do andar.

Manu: Eu achei que você não iria vim, estávamos esperando só você!_me abraçou.

Lua: Eu também mudei de casa e ficou uma correria a minha vida, não tive muito tempo hoje para absolutamente nada, mas eu não iria perder esse evento, aqui!_entreguei um pacote de bolinhos para fritar.

Manu: Não precisava trazer nada, sua teimosia me estressa!_riu.

Entrei na casa dela que era perfeita, tudo muito bem organizado, o pessoal estava na varanda no fundo fazendo a farrinha.

Karina: Um dia um gago me falou
Que a mulher que ele tanto amou
Fo, fo fo fo foi embora..._cantou enquanto o Portuga tocava o violão.

Karina: E entre frases escoltadas
Ele dizia assim pra sua amada
Uma canção qui qui qui qui qui qui qui qui qui que dizia assim...

Pessoal: Você que nuncagou nuncagou nuncagou nuncagou nuncagou nunca gostou de mim
Que só me mijou me mijou me mijou me mijou me mijou me mim jogou fora...

A música era completamente engraçada, era impossível levar à sério. Esperei a música acabar para cumprimentar a todos, acho que se eu interrompesse a música eles iam pegar no meu pé pro resto da vida.

Ld: Demorou parceira, já estávamos prontos para obrigar a Manu servir o jantar sem você._riu.

Lua: Vocês não são loucos!_sorri.

O João estava de lado, infelizmente essa peça tem problemas em socializar com todo mundo, não julgo por quê eu também tenho essa dificuldade e só que passa por isso sabe o quão ruim é.

Caminhei até ele dando um abraço bem apertado no mesmo, o jeito que a gente se abraçava quando se via parecia que estávamos à anos sem se ver.

João: Glória, estava surtando aqui, esse povo parece que não gostaram de mim!_riu nervoso.

Lua: Deixa de neurose, eles são loucos isso sim, você vai se enturmar, você vai ver, vem!_andei com ele de mãos dadas até a mesa onde o pessoal estava reunidos para jantar.

J

antamos enquanto conversávamos, e aos poucos o João foi se adaptando na turma. Ele conhecia o Portuga, por que ele ia me visitar e acabava encontrando o mesmo na casa.

E o Portuga para complicar ainda mais a situação atual, olhava para o João sério, e as vezes eu observava ele engolir seco. Coitado do meu macho, bixinho é um pouco vulnerável em algumas situações, a descrição do Portuga para ele não é das melhores e ele ainda fica com essa cara, trazendo conclusões precipitadas da cabeça do João.

Tudo começou a se alinhar quando o João puxou assunto sobre futebol, deixando a Manu e a Karina de fora do assunto, porquê graças ao João eu entendo sobre o assunto.

Portuga: O técnico está sabendo como montar o time, só faz o erro de colocar o William para iniciar o jogo, a habilidade do William é ficar próximo do gol!_comentou.

A turma é dividida por flamenguistas, Botafoguenses e Palmeirenses. Imagina a guerra desses times quando jogam juntos, imaginou? Exatamente, o caos.

João: Foi bonito o jogo, foi muito batalhador aqueles três gols, poderiam ter tocado a bola.

Portuga: Também pensei a mesma coisa, a marcação em cima e eles com medo de tocar a bola.

Resumidamente a nossa noite foi assim. Eu estava morta de cansada, e acabei indo embora primeiro, deixando os outros lá, e eles não tem planos de ir embora oir tão cedo, e quem tem estágio amanhã sou eu.

A Manu e o João também, porém eles estavam conversando tanto que não estão se importando muito em dormir cedo.

...

Acordei bem cedo, fiz um café, tomei um banho e me arrumei e pedi um Uber, a distância era de mais ou menos dez a quinze minutos, depende do trânsito. Dei o meu nome na recepção e já fui para o centro cirúrgico.

Pov Portuga:

Saí da casa da Manu tarde, o playboyzinho é até engraçado, mas ainda tenho muita coisa contra ele.
Fiz tudo o que tinha para fazer na parte da manhã, hoje eu tirei a tarde para ficar com o Anthony.

Ld: Caralho, a Emanuelle está me deixando louco._sentou no sofá.

Sorriso: Deixa eu adivinhar, vocês transaram essa manhã e o chá que ela deu deixou você alucinado?

Ld: Foi, puta que pariu, a mina sabe fazer a coisa, sabe deixar a gente drogado sem usar drogas._sorriu bobo.

Portuga: Não sei, depois vou experimentar para ver se é isso tudo mermo, depois te falo._falei sacana.

Ld: Experimentar o caralho, se liga hein parceiro._fez uma arminha com a mão.

Os caras ficaram um tempão lá em casa, depois tiveram que ir embora, pois hoje o comando do escritório é deles.

Passei a tarde toda com o meu moleque, é interessante ter uma pessoa que é a sua cópia menorzinho, e ainda dependente de você, dá vontade de colocar em um potinho, de privar ele desse mundo cheio de ódio e rancor.

Luísa: Vou sair agora de noite, não precisam me esperar, volto amanhã._desceu as escadas.

Portuga: E a dona vai aonde mermo?_olhei sério e a mesma me olhou debochada.

Luísa: Às vezes eu acho que você esquece que eu sou a sua mãe e não te devo nenhuma satisfação!

Portuga: Deixa eu pensar, tá indo sair com o Carlos? Pai da Lua e do Sorriso._a mesma me olhou impressionada.

Só de mostrar sua reação ao escutar deu para saber que era verdade, sou protetor demais com quem eu amo, sei também que a minha mãe merece ser feliz.

Portuga: Confio no Carlos, e ele não é nem doido de brincar com a senhora, só quero que a senhora seja feliz parça.

Falei vendo a mesma me olhar sem entender a minha reação, sorri de canto e subi às escadas até o quarto do meu garoto para ver se ele estava dormindo bem.

POR AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora