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Olha quem voltou😁 Capítulo não tá muito bom não, mas eu tenho um compromisso com vocês, certo? Pessoal, desculpa a minhas ausência, mas como eu falei, estive em uma situação delicada nesses últimos dias, eu estava com a mãe de uma amiga no hospital. A minha amiga tá grávida e não podia ficar, então eu me ofereci pra ir, eu fui no sábado e infelizmente na terça a senhora faleceu. Foi um pouco pesado, e eu ainda estava me colocando nos eixos antes de voltar. Mas aqui estamos espero que ainda estejam aqui, me desculpem pelos erros tá😘❤️






Assim que entraram na varanda, Marília e Maraísa se depararam com Maiara e Lauana trocando um beijo extremamente apaixonado.

Passaram reto, Maraísa foi em direção ao seu quarto e Marília ficou ali mesmo, pela sala. A loira estava feliz pelas amigas, Lau e Mai mereciam tudo de melhor no mundo, passaram pelo mesmo que ela e Maraísa, mas sabia que Maiara tinha guardado sua dor para cuidar da irmã, Isa sempre foi mais sensível, e por mais que Lauana se mostrasse uma fortaleza, também sofria.

Queria estar daquela forma com sua morena também, não era inveja, longe disso, mas já tinham passado tanto tempo longe uma da outra, passaram por tantas coisas, só queria tê-la em seus braços de novo. Suspirou pesado.

— Droga Marília, você precisa ir devagar... - falou alto no instante em que as amigas entravam na sala, abraçadas e com sorrisos apaixonados.
— Deu pra falar sozinha agora Mendonça? - a pergunta veio de Lauana, a moça estava com um sorriso de orelha a orelha.
— Pensei alto. Mas e vocês hein? A gente viu o beijão lá na varanda. - falou com um sorrisinho malicioso no rosto, vendo Maiara ficar sem graça.
— Estamos nos acertando. - falou a mais alta deixando um beijo na cabeça de Maiara.
— Você falou ' a gente', a metade estava com você?
—Sim, eu levei ela pra conhecer os cavalos. - a loira estava com um sorriso ladino.
— E onde ela está?
— Acho que no quarto.
— Certo, eu vou ver como ela tá, já volto. - deixou um selinho em Lauana e saiu.
— Fico feliz por vocês irmã, de verdade. - a loira falou enquanto levantava e dava um abraço apertado em Lauana, sendo retribuída na mesma intensidade.
— Obrigada Mah.  Nós conversamos muito esses dias, a gente ainda se ama, não vale a pena perder mais tempo. E você e a morena? - Marília suspirou e recostou no sofá.
— Vai ser mais difícil do que eu pensava. Eu só queria abraçar ela, matar a saudade, poder falar de todos esses anos que passamos separadas, de como foram as nossas vidas. - Marília não sabia qual o sentimento pesava mais naquele momento, mas era uma mistura de frustração e impotência que pesavam todo seu corpo. — Estamos nos reconhecendo. As vezes eu sinto como se ela já me conhecesse, a forma como ela me olha as vezes me remete isso, mas depois, eu não sei Lau, é como se o coração dela me reconhecesse, mas a mente não, isso é tão desesperador.
— Eu nem posso imaginar como está se sentindo Mah, quando eu abracei a Maiara depois de tantos anos, foi como se eu ganhasse vida de novo, foi a melhor sensação do mundo. Não desiste Marília, eu sei que não vai ser fácil, mas nós estamos aqui e vamos te ajudar no que precisar. Faz ela se apaixonar por você de novo Mah, o amor de vocês não acabou, ela ainda ama você, você só precisa acordar esse sentimento e caso não consiga, você vai conquista-la Marília, você esperou tempo demais e enfrentou coisa demais para simplesmente abrir mão dela assim, pra acabar assim. - Lauana segurava a mão de Marília, lágrimas já brotavam nos olhos da loira, não choraria, já chorou demais por toda aquela história e chorar nunca resolveu nada.
— Obrigada Lau, é muito importante ter você, e agora a Mai do meu lado. - abraçou a amiga com força, Lauana era uma das pessoas que mais amava, em todos os seus momentos, dos piores aos melhores, ela esteve ao seu lado, assim como também sempre esteve ao lado da morena. Se separaram quando ouviram um pigarro atrás de si, era dona Ruth chamando as duas para almoçar.

Já no quarto, a conversa era um pouco mais animada, Maraísa estava feliz pela irmã, depois de anos era bom ver um sorriso tão genuíno no rosto da irmã.
— Então, você e Lauana se acertaram? Fico feliz por você metade.
— Nós estamos tentando, foram muitos anos separadas, querendo ou não mudamos muito, precisamos nos reconhecer, voltar com a nossa antiga sintonia ou criar uma nova, mas eu tô feliz metade, Lauana é o amor da minha vida, com ela eu me vejo casando, construindo uma família, eu quero uma vida com ela irmã, uma vida que eu nunca sonhei com ninguém, só com ela. - Maiara falava tudo com um sorriso sonhador e apaixonado.
— Que lindo Mai, eu quero tanto viver um amor assim um dia, realizar sonhos junto, casar, ter filhos, uma casa enorme, mas no momento, eu estou muito feliz por você meu amor, de verdade, eu quero ver você realizar todos os seus sonhos e quero que seja muito, muito feliz.
—Mas vem cá, você e a Marília, passeio no estábulo. Vocês andam conversando bastante né, até preparou comida pra ela. - Maiara falava com um sorriso insinuante, viu quando a irmã ficou sem graça.
— Para de graça. Eu me sinto confortável com a Marília, eu não sei explicar Mai, eu me sinto bem na companhia dela, as nossas conversas são leves e ainda tem a coisa com o sorriso. Eu não entendo o porquê de sonhar com o sorriso dela Mai, você explicou que já nos conhecíamos, mas ainda assim, não explica o fato de eu sonhar com ela todas as noites. Eu sei que tem coisas que você não me conta Maiara, mas por favor, se tiver algo que possa explicar tudo isso, me fala, me ajuda a entender o que tá acontecendo comigo. - Maraísa quase implorava a irmã por respostas, queria entender qual a importância de Marília em sua vida, em seu passado.
— Irmã eu....  - batidas na porta interromperam Maiara, era dona Gi chamando as duas para almoçar. — Eu sei que para você é tudo muito confuso, e imagino que esteja um pouco perdida, mas aproveita para conhecer um pouco mais a Marília, aproveita irmã, não estamos mais na Suiça, não estamos mais presas naquele inferno, estamos em uma fazenda linda, com pessoas maravilhosas e que gostam da gente, curte o momento, se deixa cair nos encantos da Mendonça. - Maiara estava com um sorrisinho maroto no rosto. Maraísa acertou a irmã com uma almofada, estava envergonhada, não tinha imaginado nada desse tipo com Marília, não podia negar que ela é uma mulher linda, alta, com um corpo de dar inveja, longas mexas loiras, olhos castanhos profundos, um sorriso matador, ombros um pouco mais largos, o que indicava treinos pesados, a barriga era retinha, não sabia se era bem definida, as coxas fartas e definidas ficavam lindas e bem marcadas nas calças coladas que a loira usava, ficou vermelha quando lembrou do bumbum avantajado e redondinho da loira.
— Você tá vermelha? O que você pensou Maraísa? - Maiara rolava de rir da irmã.
— Nada palhaça, vamos almoçar, eu tô morrendo de fome. - levantou da cama envergonhada e brava com as risadas altas da irmã, que ainda ria na cama. — Anda Maiara, eu vou deixar você aí sozinha. - antes que Maiara respondesse a morena bufou e saiu do quarto com a ruiva atrás rindo da cara emburrada da irmã. Assim que chegaram na sala deram de cara com Marília e Lauana, que também estavam indo em direção a sala de jantar.
— Do que tá rindo ruiva? - a pergunta partiu de Marília, um dos braços da loira abraçava Lauana pelo pescoço.
— É que a Maraísa...
— De nada. A Maiara que é uma idiota, agora se vocês me dão licença, eu vou almoçar. - a morena continuava emburrada.
— Eita, que bicho mordeu ela?  - a loira já tinha soltado Lauana e olhava para o corredor sem entender.
— Não foi nada demais, isso aí é pura manha, daqui a pouco passa.

Riram e seguiram em direção a mesa, Marília iria almoçar rápido, precisava fazer algumas ligações importantes, e se sobrasse tempo, iria ao escritório da administração, precisava ver alguns documentos, no meio de tudo, ainda tinha o problema de roubo na fazenda, não podia deixar isso ir mais longe do que já foi, naquela fazenda estava um dos maiores rebanhos do país, não deixaria que acabasse por desonestidade ou incompetência de ninguém, só sairia de Minas depois que tivesse tudo resolvido e os ladrões estivessem todos presos.

O nosso amor venceuOnde histórias criam vida. Descubra agora