Acabou!

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Oi❤️ 1/2

Acordei com o choro alto de Aurora, Isa também acordou e logo se arrumou na cama para amamentar a pequena.

Observei as duas por um tempo, a pequena logo voltou a dormir e assim que se sentiu farta, Aurora largou o seio da morena que logo a colocou para arrotar.

- Não está mais com sono? - Isa perguntou passando os dedos em meus cabelos.

- Não muito, vou descer daqui a pouco para beber um pouco de água, vem deitar, só vou descer depois que AS DUAS dormirem novamente. - Isa sorriu e se aconchegou a minha frente, Aurora estava bem no meio da cama a nossa frente.

Não estava me sentindo muito bem, não sei, uma falta de ar, um aperto no peito, algo estava errado.

Depois que Isa voltou a dormir, levantei, arrumei as cobertas nas duas e saí do quarto de forma silenciosa, fui até a cozinha beber um pouco de água, quando já estava saindo ouvi um barulho vindo da área externa, acredito ser Max já que o filhote dorme lá fora, ele até dormia dentro de casa, mas depois de rasgar o tapete da minha mãe e espalhar o lixo da cozinha por toda a casa, dona Ruth exigiu que eu arrumasse uma casinha para ele lá fora.

Pensei em subir e deitar de novo, mas estava inquieta demais, fui até o meu escritório me servindo uma dose de whisky, sentei no sofá e fiquei ali por um bom tempo, meu peito apertava cada vez mais, meus pensamentos iam e vinham a mil por hora, eu não sabia o que estava acontecendo, mas tinha algo errado.

Aurora, o nome da minha filha veio a minha mente, junto com a imagem da pequena junto de Maraisa, larguei o copo agora vazio na mesa de centro e saí do escritório, passei rápido pela sala e subi as escadas quase correndo, a porta do meu quarto estava aberta, estranho, eu havia deixado fechada.

Assim que tive a visão completa de dentro do meu quarto, um arrepio subiu desde os meus pés até o último fio de cabelo, meu coração batia nos meus ouvidos, primeiro o meu corpo gelou, parecia que eu estava no polo norte, mas quando minha mente processou toda a situação, eu queimei em um ódio intenso, sentimentos e pensamentos ruins tomaram conta.

A cena era a seguinte, Maraisa estava sentada na cama, escorada na cabeceira, seus olhos assustados, podia ver, mesmo que de longe, seu corpo tremer de medo, ela segurava a nossa filha contra seu peito de forma firme e protetora e a frente das duas, Guilherme apontava uma arma em direção as mesmas, esse miserável não passaria de hoje, em outro momento eu estaria apavorada com essa situação, mas eram os dois amores da minha vida ali, eu precisava fazer alguma coisa.

Ela não me viu, seus olhos estavam focados no cretino a sua frente, o desgraçado falava um monte de merda para ela, tirei os chinelos que eu usava, para não fazer nenhum barulho, e fui pé por pé, quando já estava próxima o suficiente, passei um de meus braços ao redor do seu pescoço e com a outra mão desviei seu braço que apontava a arma para as minhas duas garotas, o puxei para trás até que ele gritasse e soltasse a arma, apertei mais o meu braço ao redor de seu pescoço, o sentindo se debater contra mim.

- Eu disse a você não disse, eu disse que te mataria assim que tivesse a oportunidade e você duvidou, agora graças a isso você vai conhecer o inferno mais cedo do que o esperado. - o joguei contra a parede, vendo o mesmo escorregar por ela, me aproximei o puxando pela blusa, joguei ele com força no chão e montei em seu corpo, era hora de lavar a alma.

- Isa, eu preciso que saia daqui, vamos. - ela chorava e negava com a cabeça. - Vamos amor, pela nossa filha, você precisa ir. - ela saiu do quarto deixando apenas eu e aquele cretino.

- Olá irmãzinha. - um sorriso irônico se encontrava em seu rosto. Acertei o primeiro soco. - Você não tem coragem pra me matar Marília, não é mulher para isso.

O nosso amor venceuOnde histórias criam vida. Descubra agora