32

2.3K 171 91
                                    

Manhã de domingo, Marília acordou cedo pra correr, já fazia um tempo desde a última vez, a diferença, é que das outras vezes, era acordada por pesadelos, que de certa forma, sugavam suas energias, mas agora, não tinha mais pesadelos, sua energia estava renovada, se sentia bem.

Tentou voltar antes que a morena acordasse, mas quando entrou em casa, se deparou com ela e sua mãe conversando na cozinha enquanto preparavam o café, escorou no batente da porta observando, amava o fato das duas se darem bem, estavam de costas não notando a presença da loira, que decidiu se fazer presente.
- Bom dia, bom dia, para as duas mulheres mais lindas da minha vida. - abraçou Ruth edeixou um beijo no rosto da mulher.
- Aahh Marília, cê tá suada, me solta menina. - Ruth se debatia tentando se soltar do abraço da loira, que apenas a apertou mais forte, fazendo a mais velha rir e desistir de se soltar.
- Também amo você dona Ruth. - encheu o rosto de Ruth de beijos e a soltou.
- As vezes você merece uns cascudos, isso sim. - a loira foi em direção a Maraisa que apenas sorria obrservando a interação das duas.
- Bom dia linda. - antes que pudesse a abraçar, Maraisa colocou a mão em seu peito a parando.
- Pode ir parando aí, você tá toda suada.
- Qual o problema de vocês com suor? Ser gostosa da trabalho viu, tem que suar mesmo. - falou se fazendo de ofendida.
- Ôh meu Deus, para de drama e vai tomar um banho, as meninas estão chegando daqui a pouco.
- Não ganho nem um beijinho? - a loira fez um biquinho e Maraisa não resistiu, se aproximou devagar e deu um beijinho rápido.
- Pronto, agora banho, anda. - empurrou a loira. Marília já ia passando por Ruth quando viu a mãe arrumando alguns pães de queijo em uma tigela, foi sorrateira e pegou dois, saindo correndo logo em seguida.
- Maríliaaaa, volta aqui sua moleca. - ria alto, estava subindo as escadas quando ouviu sua mãe gritar. - Você não vai comer mais nenhum viu. - Maraisa apenas ria da cena, Marília as vezes parecia uma criança.
- Tá vendo, é isso que eu tenho que aguentar, essa garota não toma jeito.

No quarto, a loira tomou banho, vestiu uma calça jeans colada e de lavagem clara, uma blusa preta de mangas compridas e um pouco frouxa, passou perfume, e antes de calçar o tênis branco que pegara, mandou mensagem no grupo que tinha com os três amigos, perguntando a que horas eles chegariam, arrumou o cabelo, o deixando solto mesmo e desceu.

Quando colocou os pés na sala, pode ouvir as risadas altas e conversas, Lauana, Gi e Maiara tinha chegado.
- É muita mulher bonita reunida em um lugar só. - entrou na cozinha, sorridente, os braços abertos no ar, receberam Maiara em um abraço caloroso, beijando os cabelos ruivos.
- Bom dia cunhada. - falou para todo mundo ouvir.
- Bom dia baixinha. - Maiara a soltou dando espaço para Lau, que a abraçou rápido.
- Bom dia irmã. - trocaram um abraço rápido.
- Bom dia irmã, eu acabei de mandar mensagem no grupo, achei que vocês ainda iam demorar um pouco. Depois do café, a gente precisa ir no mercado, tem que comprar carne, e algumas bebidas.
- Beleza. - Lau sentou na mesma e começou a se servir.
- Oi meu amor. - Gi a abraçou.
- Pensei que cê não vinha me dar um abraço muié. - Marília a abraçou de volta e deu um beijo em seu rosto.
- Marilia hoje acordou carente Gi. - Ruth falou, fazendo Gi segurar o rosto da loira nas mãos.
- Ôh bebê, vem aqui me dá outro abraço. - a loira riu alto e a abraçou novamente.
- Elas que não quiseram me abraçar tia, cê acredita? Só porque eu tava suada.
- Que maldade, vocês duas são muito más. - olhou para Ruth e Maraisa fingindo estar brava. Do meio pro fim, as três caíram na gargalhada, deixando a loira emburrada.

Se aproximou da morena a abraçando, Maraisa afundou o rosto no pescoço alvo.
- Eu amo tanto seu cheiro.
- Escuta morena, eu quero te levar para dar uma volta mais tarde, cê quer ir? - Maraisa afastou o rosto do pescoço da loira e a encarou.
- pra onde cê vai me levar hein? - seus dedos se infiltraram nos fios loiros e longos.
- Um lugar muito especial, cê vai gostar, prometo.
- Ôh casal, cês num vão tomar café não? - era Maiara quem chamava, riram e sentaram para comer.

O nosso amor venceuOnde histórias criam vida. Descubra agora