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Peguem seus lencinhos, esse capítulo era pra ter sido postado ontem, mas eu achei que o dia já estava sentimental demais, espero que gostem❤️


Acordei com o som de um celular tocando, tentei alcançar o mesmo sem me mover muito, já que Isa dormia por cima do meu braço, assim que consegui pegar o aparelho ele parou, nem me dei ao trabalho de olhar quem era, apenas afundei meu rosto nos fios negros e cheirosos da minha morena.

- Bom dia amor. - sua voz soou baixinha, ainda anuviada pelo sono.

- Bom dia minha rainha. - a abracei mais apertado deixando beijos por seu ombro e pescoço. - Como estamos? - acariciei sua barriga.

- Com preguiça e com fome. - ri alto. - Para amor, eu tô falando sério.

- Eu não falei nada, mas tudo bem preguiçosas, vamos fazer assim, eu vou tomar um banho rápido e descer para preparar um café da manhã delicioso e trago aqui, o que acha?

- Ouviu isso meu amor, vamos ganhar café da manhã na cama. - Isa falou e virou de frente pra mim. - Nós duas aceitamos.

- É pra já então. - deixei um beijo rápido em seus lábios e segui para o banheiro, tomei um banho rápido e quando saí a morena já cochilava novamente, vesti uma calça jeans colada, de lavagem clara com alguns rasgos nas pernas, uma camisa preta sem estampas, calcei um chinelo de couro simples e passei um pouco de perfume, meus cabelos estavam presos em um coque.

Entrei na cozinha encontrando apenas Fátima colocando a mesa pro café.

- Bom dia Fátima, onde tá todo mundo? - perguntei estranhando não ter ninguém por ali ainda.

- Ninguém desceu ainda senhora Mendonça, a senhora vai tomar café agora?

- Não, eu vou preparar uma bandeja e levar lá pro quarto, Isa não está afim de descer agora e por favor, pare de me chamar de senhora. - a mulher riu e me ajudou com tudo o que eu precisava.

Voltei ao quarto carregando comida para um batalhão, Isa já estava em um sono ferrado de novo, assim que passei pela porta meu celular voltou a tocar, deixei a bandeja no chão rapidamente e corri para atender antes que a morena acordasse, saí para a varanda e estranhei olhando para a tela, número desconhecido, essa é boa.

Ligação on.

- Alô.

- Ora Ora se não é a minha querida irmãzinha.

- Olha só, quem é vivo sempre aparece não é!? Se bem que eu achava que você já estava do inferno pra uma banda, pelo visto me enganei, se a sua intenção era me dar a terrível notícia que você ainda caminha por essa terra, notícia dada, eu espero que você se exploda e adeus.

- Não desligue ainda, soube que já arrumou um irmãozinho para me substituir.

- Pois é, e olha, ele tá fazendo um trabalho excepcional, quem me dera eu ter tido a sorte de ser criada com ele e não com alguém como você, agora eu realmente tenho coisas mais importantes para fazer do que gastar saliva com você.

- Não quer nem saber o que eu quero ou
onde eu consegui o seu número.

- E você acha realmente que eu me interesso pelo que você quer? Tá si dando muita importância, quanto ao meu número, talvez você tenha decorado já que ainda é o mesmo.

- Você deveria dar mais importância para o que eu tenho a dizer Marília.

- Guilherme, se você me ligou para fazer ameaças, para dizer que vai se vingar e todas essa besteiras, nem precisa, esse discurso já está vencido nos meus ouvidos de tanto que eu já ouvi do César.

O nosso amor venceuOnde histórias criam vida. Descubra agora