O nosso amor venceu

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Oi😁❤️

Já passava das dez da manhã quando eu acordei com o meu celular berrando nos meus ouvidos, era Paulinha avisando que estava vindo para cá, falei com ela rapidamente e desliguei, olhei para a morena aconchegada em meu corpo, seu rosto enfiado em meu pescoço, os cabelos negros cobriam um pouco de seu rosto e se espalhavam por meu peito cobrindo os meus seios. Comecei uma carícia suave em suas costas, com a outra mão retirei os fios negros que cobriam seu rosto e me afastei um pouco para beijar sua testa.

— Hora de acordar minha rainha. - afundei meu nariz em seus cabelos ouvindo um suspiro.

— Hum. - uma das mãos da morena subiu por meu abdômen e fez morada entre meus seios, suas unhas raspando levemente em minha pele. — Que horas são?

— Quase onze da manhã meu amor, precisamos levantar e comer algo. - virei um pouco de lado e deixei beijos em seu rosto e pescoço. — Larga de preguiça morena.

— Tá tão bom aqui amor. - ela se aconchegou mais e eu ri. — E eu ainda estou com tanto sono.

— Então dorme mais um pouco, eu vou me arrumar e descer porque Paulinha está vindo, vou ver em que pé está o almoço e qualquer coisa volto pra te acordar. - ela apenas assentiu, passei mais um pedaço ali acariciando seu rosto levemente e a admirando.

Tomei um banho gelado para despertar, vesti um conjunto de moletom preto, calcei um tênis branco, coloquei um óculos de grau, passei perfume e desci.

Não encontrei ninguém na sala, passei direto para a cozinha encontrando  Fátima ali, a mulher quase desmaiou quando me viu, eu expliquei tudo a ela bem rapidamente e perguntei por Ana e Pedro sendo informada que os dois estavam no jardim com minha mãe, segui até lá encontrando os três conversando de forma animada.

— Olha só quem voltou. - falei sorrindo e abri os braços para receber Ana em uma abraço forte.

— Minha filha. - Ana se afastou um pouco segurando meu rosto em suas mãos. — Parece que está mais bonita, olha isso. - ela analisava o meu rosto. — Venha ver Pedro.

— Deixe de besteiras mulher, Marília está exatamente igual. - o velho falou ranzinza mas veio me abraçar.

— Você está ficando cego seu velho ranzinza, os dias em que esteve fora fizeram bem a menina. - ela falou e abraçou Pedro de lado.

— Vejo que já se conheceram. - abracei minha mãe e deixei um beijo em seus cabelos.

— Quando desci mais cedo esses dois estavam aqui fora cuidando das flores, nos apresentamos e eu os agradeci imensamente por terem salvo você. - minha mãe estendeu sua mão para Ana que segurou prontamente. — Onde está minha nora?

— Dormindo, ela está bastante cansada ainda e para ser sincera, eu só levantei porque Paulinha me ligou avisando que estava vindo, caso contrário ainda estaria em um sono profundo. - sentei na mesma que tinha ali.

— Está com fome filha? Posso preparar algo para você enquanto o almoço não fica pronto. - Ana perguntou parando a minha frente.

— Não se incomode com isso Ana, daqui a pouco eu como algo. - segurei sua mão e beijei o dorso.

— Não é incomodo nenhum filha, já volto. - ela saiu deixando eu e minha mãe ali, Pedro estava mexendo em algumas rosas que haviam ali.

— Você encontrou dois anjos filha, eles são maravilhosos. - Ruth segurou minha mão.

— Eles que me encontraram mãe, se não fosse por eles provavelmente eu estaria morta, me encontraram, me cuidaram mesmo sem saber nada sobre quem eu era, se era uma pessoa boa ou ruim, se estava fugindo de algo que fiz ou que fizeram comigo. - lembrei de quando acordei na fazenda, não sabia onde estava, quem eu era, o que tinha acontecido. — Os dois foram verdadeiros anjos e me salvaram, espero que não seja um problema tê-los aqui.