30

2.2K 170 60
                                    

Oi😁


Manhã de sábado, estavam terminando de arrumar suas coisas, Marília já tinha terminado, levaria apenas uma mochila já que estaria de volta na semana seguinte a premiação.

Saiu de seu quarto e bateu no da morena, ia chama-lá para dar uma volta a cavalo, tinha saído mais cedo com Tupã e ele ainda estava ali.
- Com licença morena. - abriu uma fresta da porta.
- Entra amor, eu só tô terminado de arrumar a minha bolsa. - a loira entrou e a abraçou por trás deixando um beijo em seu ombro.
- Vim te chamar pra gente dar uma volta a cavalo, o que acha? - sentou na cama, perto da bolsa da menor.
- Não vai dar Lila, eu amanheci com um pouco de cólica hoje. - Marília a olhou preocupada.
- Já tomou alguma coisa? Quer que eu pegue algo pra você? - Maraisa riu da afobação de Marília.
- Não precisa amor, eu já tomei remédio, daqui a pouquinho tá passando. - deixou um selinho nos lábios da loira.
- Certeza? - ainda estava incerta.
- Toda, não se preocupa. - voltou a arrumar a sua bolsa.
- Você já falou com a sua irmã sobre o apartamento? - não tinha entrado no assunto com Maiara, Maraisa pediu para conversar com a irmã primeiro.
- Sim, ela disse que iria pensar, você tem certeza que não tem problema?
- Que problema poderia ter Isa? O apartamento é meu e eu faço o que quiser com ele, eu já falei com a minha mãe, pedi a ela para ir até lá e ver se estava tudo certo. Ela também ficou feliz em saber que vocês vão ficar lá.
- Mas nós ainda nem confirmamos nada. - falou enquanto sentava no colo da loira.
- Exatamente, AINDA não confirmaram, mas vão. - enfiou o rosto no pescoço da morena que riu. - Dona Ruth chamou todo mundo para almoçar lá em casa amanhã. - Maraisa tinha fechado os olhos para sentir os carinhos da loira.
- Hum, vou pensar. - a loira tirou o rosto de onde estava e olhou amorena com descrença.
- Como é? - Maraisa a encarou e riu.
- Eu sou difícil ué, além do mais, o convite veio apenas da dona Ruth, já pensou se a filha dela não aceita eu e a Mai por lá, até onde eu sei ela é bem brava.
- Pura pose, tenho certeza que quando ela bater os olhos numa morena como essa aqui, ela desarma na hora. - Maraisa ficou sem graça e a abraçou.
- Não tem graça brincar com você amor. - Marília riu.
- Será possível que você nunca vai se acostumar com os meus elogios?
- Sempre foi assim? Digo, os elogios, o meu embaraço. - agora olhava nos olhos da loira.
- Sempre, você nunca soube como reagir a um elogio, e olha que eu te elogio desde aprimeira vez que eu te vi. - Marília deixou um beijo na bochecha da monera. - Eu tenho que ir deixar o Tupã no estábulo, sabe dirigir? - a morena assentiu. - O que acha de me acompanhar com a caminhonete até lá, assim você se despede dele, da Estrela e conhece o filhote, que ainda não tem nome. - Maraisa segurou o rosto da mais alta e deixou um beijo rápido nos lábios rosados.
- Vamos. - saíram do quarto de mãos dadas, encontrando Lauana, também saindo do quarto que estava com sua bolsa em mãos.
- E aê casal!
- Oi Lauana! Minha irmã?
- No quarto, tava terminado de arrumar a bolsa.
- Eu vou falar com ela rapidinho tá, já volto. - beijou a bochecha da loira e estrou no quarto da irmã.

Marília e Lauana seguiram em direção a sala.
- Já sabe a hora que vamos sair daqui? - deixou sua bolsa perto da porta.
- Logo após o almoço. Dona Ruth chamou todo mundo para almoçar lá em casa amanhã. - sentaram no sofá.
- Minha mãe me avisou, os meninos também vão? - se referia a Henrique e Juliano.
- Sim, falei com Juliano mais cedo, ele me perguntou se poderia levar um amigo, sabe de algo?
- Não mesmo, mas se é amigo do Juliano, deve ser um cara legal. - Marília concordou.
- Lembra da música que eu cantei aquele dia lá no pier?
- E tem como esquecer? A música é foda demais.
- Estive pensando em mostrar ela para eles, acho que ficaria boa na voz dos dois.
- Cê tá falando sério? Caramba Marília, vai ser muito legal ouvir aquela música na voz deles.
- Muito, eu vou colocar o projeto autoral para frente, vou preparar o repertório essa semana, amanhã mesmo eu já mostro a música para os meninos.
- Todas já tem arranjo? Porque se não tiver, a gente pode ir pro estúdio esses dias e desenrolar alguma coisa.
- Tem a guia, mas é uma boa, se você estiver livre essa semana, chega lá por casa que a gente tenta. Ah, sabe o Tierry?
- O pai das criança. O que tem ele?
- Me convidou para gravar uma música com ele, e cara, a música é muito foda, muito boa mesmo. - estava empolgada, a música realmente era muito boa, e Tierry era um cara muito bacana.
- Vou querer ouvir assim que a gente chegar, eu também tenho uma para te mostrar. Já escolheu a música que cê vai cantar no sábado?
- Ainda não, cê num tem um palpite aí não? Tô sem ideia.
- Faz um mashup, pega 'Eu seu de cor', ' De quem é a culpa?' e mais umas duas e manda a braba, as duas aí são fodas e são as minhas preferidas. - sorriu marota.
- Eu bem sei né, eu ainda tenho uns dias então.... - deixou a frase solta.

O nosso amor venceuOnde histórias criam vida. Descubra agora