15| The Yelow Rose/1

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Três dias depois..

Depois do episódio vergonhoso na Lagoa, decidi não ir mais a casa dos Parker, porque preciso organizar a minha cabeça.

Enquanto eu evito a fazenda Parker, minha irmã está quase se mudando para lá, parece que o chá dela foi bem dado, o Thom corre atrás dela que nem um cachorrinho.

Mas o que me deixa bem intrigada, é que ela não o descartou como faz com os caras que ela fica após a conquista.

Será que ela tá gostando dele?

Estou terminando de me arrumar para o almoço, papai está super feliz com o emprego dele, afinal acho que o Anthony deve ser um bom chefe, mas o que me deixa curiosa é em que ele trabalha? Ou melhor com o que?

Desço e papai já estava na mesa acompanhado da sua namorada, me sento ao lado da Luiza que revirava os olhos enquanto Antonela beijava o meu pai.

Parecia tão artificial, o beijo, a forma eu não sei descrever, parece não haver sentimento nenhum ali.

Quando papai enfim nota minha presença abre um sorriso enorme.

__ filha, você está linda!

__ obrigada papai.

__ sabemos quem é a filha favorita.__ Luiza comenta num tom brincalhão e papai beija a sua bochecha.

__ você também está linda filhota.__ diz todo feliz para a peituda ciumenta e ela se derrete toda.

Na verdade papai sempre está me elogiando por achar que não me sinto segura com o meu corpo, ele sente a necessidade de dizer sempre que estou bonita, fico feliz que ele me enxergue dessa forma, e no começo era verdade eu não me sentia bem comigo mesma, mas os anos foram se passando e aprendi a gostar de mim com sou, e o fato dele não elogiar sempre a Luiza é que a garota é simplesmente autoconfiante para caramba, mas isso não impede dele elogiá-la também.

Começamos a comer e papai a falar sobre o trabalho, então aproveitei a deixa para enterrar de vez a minha curiosidade sobre em que ou com que o agrovelhote trabalha.

__ pai?__ o chamo e ele me encara.

__ sim querida.

__ com o que o senhor Parker trabalha?__ questiono e ele me encara um pouco surpreso, lógico que meu pai nem sonha o que eu andei fazendo com o chefe dele, e não pretendo dizer, por isso tratei o dito cujo com formalidade no dia do jantar.

__ ah, o senhor Parker é dono da vinícola da cidade, e também é dono de uma importadora de vinhos, que distribui em toda a Braston City, e até para fora do Texas, os vinhos são transportados até para a Itália, ele tem um grande sócio lá, o senhor Ferrari, nunca o vi, mas me parece que são amigos de longa data.

Meu pai diz cada palavra com tanta convicção e confiança que fiquei atenta a cada detalhe, ele realmente está feliz no emprego, então eu estou feliz por ele.

Sou desperta dos meus pensamentos, pela Luiza me cutucando.

__ terra chamando Melissa.

__ an? Oi?

__ está com pensamentos longe maninha, te chamei três vezes e você não escutou.

__ desculpe, estava pensando no trabalho de artes.__ minto, e acho que Luiza também não sabe do meu rolo com o Parker.

__ esquece o trabalho, ele é daqui a quatro dias, é fim de semana, vamos no saloon que tem no centro?__ questiona e estava tão distraída ao ouvir o papai e acabei dizendo sim.

__ ótimo! Vamos logo escolher os looks é daqui a pouco.__ falou animada e eu disse um.

__ ok.

O almoço terminou e subimos para o quarto, já que papai se oferceu para lavar a louça, entrei no meu e fiquei revisando alguns trabalhos, pesquisei algumas coisas no Google no computador que papai conseguiu, e até que a rede wifi do Parker não era ruim.

Papai não quis colocar senha aqui, porque o cretino ofereceu a senha para a nossa familia.

Ele quem colocou nos celulares e computadores, quando chegou na minha vez ele me mostrou a senha.

[ Melissa vai ser minha]

Revirei tanto os olhos que ele chegou a achar que estivesse tendo uma convulsão.

Quando dei por mim, já eram sete da noite, tomei um bom banho, me seco, e opto por um vestido branco rendado e uma bota marrom cano alto.

Deixo o cabelo solto e faço um babyliss, resolvo fazer uma make um pouco mais trabalhada, e opto por um batom vermelho, borrifo um pouco de perfume e estou pronts.

Abro a porta e sem muita surpresa encontro com a minha irmã na porta.

__ iria reclamar pela demora, mas valeu a pena cada segundo... você está uma gata!

__ digo o mesmo Luiza, agora... aonde vamos mesmo?

__ vamos ao saloon The Yellow Rose, o Thom me disse que lá tem as melhores bebidas, também tem karaokê, e não me contive, você tem que mostrar seu talento cantando, e eu o meu.

Não seguro o sorriso.

__ mana, você quer nos ver é passar vergonha?__ pergunto e ela se faz de ofendida colocando a mão sobre o peito.

__ euuuu? Jamais zoião.

__ sei, agora vamos logo!__ falo impaciente, porque na minha cabeça funcionava assim, quanto mais rápido chegássemos, mais rápido iriamos embora.

__ sim.

Descemos, demos um beijo no papai e seguimos para o centro da cidade.

E que os céus me ajudem a voltar para casa sã e sóbria... e salva também.














***
A cena da bebida... uhhh

Meu Cowboy É um Mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora