29| conflito interno

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__ você tem mesmo, que ir agora?__ questiona e acaricio um pouco mais seu cabelo e beijo a sua cabeça

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__ você tem mesmo, que ir agora?__ questiona e acaricio um pouco mais seu cabelo e beijo a sua cabeça.

__ sim loirinha.

__ não quero confessar, mas droga, queria que ficasse um pouco mais.__ fala escondendo o rosto em meu peito, e sorrio, ela sobe em cima de mim, e começa a me beijar.

__ docinho, desse jeito fica difícil.__ confesso, e sua face adquiriu um tom rosado nas bochechas, seguido por um sorriso.

__ essa é a intenção.__ diz num tom malicioso.

__ amor, eu queria muito ficar com você, mas realmente preciso ir.__ explico e agora o seu sorriso desaparece dando lugar a uma expressão surpresa.

__ eu falei algo que magoou você?

__ me chamou de amor?__ questiona surpresa.

__ sim.

__ ai seu velhote micoso, o que faço com você?__ pergunta e abro um sorriso sincero.

__ poderia me deixar sair, como disse antes,  preciso ir.

__ ok, vamos fazer um acordo, eu deixo você sair, se me conta ainde vai com tanta pressa que não pode ficar com a sua novinha.

Cruza os braços e se mantém séria me encarando, todavia não seguramos por muito tempo e gargalhamos juntos.

__ tenho que viajar para resolver alguns assuntos que estão pendentes a algum tempo, assim que resolvê-los eu volto correndo para os braços da minha ninfeta.

__ promete mesmo?__ questiona desconfiada.

__ sim.

__ certo, vou me arrumar para te fazer companhia e me despedir.

__ aprecio sua companhia, só está esquecendo só de um pequeno detalhe.

__ qual? __ pergunta tentando se lembrar.

__ como eu cheguei aqui.

__ relaxa, são cinco da manhã, ninguém está acordado ainda, se não fizermos barulho dá tudo certo.

Explica o plano e eu começo a sorrir.

__ do que está rindo velhote?__ pergunta irritada, fazendo um biquinho perfeito.

__ você me faz sentir como se tivesse dezessete anos de novo.__ confesso, nunca pulei a janela de nenhuma namorada da minha juventude e tão pouco fugi da casa delas como um bandido.

__ só temos que ter cuidado com a sua pressão, não quero que tenha um infarto no meio da minha cozinha, espere aí vou tomar banho, deseja me acompanhar?__ questiona e fito a sua expressão cínica.

__ me chama de velho, mas duvido que algum pivete desses que transou, chega aos meus pés.

__ além de velho, ainda é convencido, quer ir tomar banho ou não?

__ essa proposta é muito tentadora, mas se irmos juntos para aquele banheiro, não vamos sair de lá antes das nove.__ ameaço e vejo que o tiro saiu pela culatra.

__ agora eu realmente preciso de companhia.

__ Melissa! Assim você me fode.

__ que mandão, já estou indo, por que eu preciso de um banho e não porque você está mandando.__ explica e caminha em direção a banheira e suspiro admirando o corpo que encaixa perfeitamente em meus braços.

Parece que alguma força no universo a fez exatamente para mim, e agora mais que nunca, tenho que a manter em segurança.

Preciso fazer essa viagem e pegar aquele desgraçado, ele não pode fazer mal à ela, e quando retornar a Braston, contarei tudo a ela e estou em um conflito interno por isso, com receio de que, ela não me queira mais.

Depois de alguns minutos sai do banho e o cheiro do shampoo fica grudado nas minhas narinas, um aroma gostoso de uva, mas já está vestida, somente os cabelos que ainda permanecem molhados, e ela os enxuga com uma toalha.

__ a pressão!__ alerta e gargalho.

__ desde que a conheci, sempre soube que era linda, sou um filha da puta de muita sorte.

__ obrigada agrovelhote, meu cabelo vai secar naturalmente, se ligar o secador a peituda vai acordar, então vamos.

Enquanto ela tomava banho, eu aproveitei para me vestir.

Descemos em silêncio e ao chegar na sala não havia ninguém, ela caminhou até a porta e fechei os olhos esperando o ruido que sempre teve, mas assim que ela abriu não emitiu som algum.

Dou a volta na propriedade, pego meu cavalo, e ela vai no carro dela, juntos, seguimos para a minha casa.







🍒


Enquanto desço do Angus, ela sai do seu veículo,  me acompanha até o estábulo,  deixo o meu cavalo lá, e vamos caminhando até minha casa.

__ como é o nome dele?__ questiona intrigada.

__ dele quem?__ rebato confuso e ela sorri.

__ do cavalo?

__ ah sim, o nome dele é Angus!

__ belo nome, gostei, e o Angus é um belo mustang, você monta desde pequeno?

__ sim, o meu pai me ensinou.

__ eu acho lindo quem cavalga, mas eu não sou boa nisso.__ confesso sincera, mas a minha mente levou a conversa para um lado selvagem.

Sorrio como um cretino e ela me encara.

__ você cavalga muito bem.__ afirmo e ela cora.

__ Anthony!__ repreende e gargalho.

__ eu ensino à você, quando eu voltar.

__ obrigada, mas não sei se me sairia bem.

__ com certeza se sairia, sabe montar em mim, e não sou um pônei dócil, sabe disso.

Eu adoro vê-la corar, e agora o rosto torna a ruborizar.

__ Anthony!

Não seguro a risada.

__ você vai sim, eu vou dar a Belga á você.

__ quem é Belga?

__ na hora certa, você saberá.

__ está bem.

Entramos em casa, subo para pegar  minha mala, e quanto volto, Thom já estava pronto, e os homens estavam nos esperando no centro da cidade.

Minha garota, estava pensativa.

__  loirinha, o que houve?__ pergunto ao abraçá-la.

__ não quero que vá!

__ não se preocupe, quando voltar conto tudo.__ explico e ela parece confusa, porém não faz perguntas, Thom se despede da Luiza que chegou ainda à pouco, e abraço a minha novinha mais uma vez.

__ eu vou sentir sua falta velhote!__ diz e  engulo em seco, sabia que sentiria falta dela mas está doendo mais do que imaginei.
E ainda nem parti.

__ vou voltar mais rápido do que você pensa, e também sentirei sua falta, ninfeta.__ sussurro a última parte em seu ouvido e ela morde o meu ombro.

Selo nossos lábios, e ao me afastar torno a afirmar que voltarei logo.

Thom e eu adentramos no carro, e pelo retrovisor vi a minha garota ficando distante.



è tutto per te amore mio.
**é tudo por você meu amor**













Meu Cowboy É um Mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora