21| não posso/2

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No dia que que eu a perdi, prometi a mim mesmo, que não iria colocar a vida  de mais ninguém em risco, e também não estava nos meus planos me apaixonar por mulher nenhuma.

Não só por causa da minha máfia, mas  sinto que estou à traindo, é culpa minha ela ter morrido, se eu não tivesse tido a ideia de pedir para ela sair de casa, não teria acontecido nada.

Até então eu estava indo bem, não amei mulher alguma, fiquei com várias  mas nenhuma causava em mim o que a Alice despertou.

No entanto, aquele furacão apareceu para  revirar a minha vida, Melissa Collins, como explicar que ela é um furacão, brava,  raivosa, atrevida, prepotente e com ela, não sinto necessidade de ser alguém diferente.

Sou eu mesmo, gosto de provoca-la e ver até onde o limite da sua paciência vai.

Ela tem uma boca tão suja, e querendo ou não, estou me envolvendo demais, não posso ficar com ela e colocar a sua vida em risco, acredito que ela não tenha sentimentos por mim, sempre foi sexo, para ambos as partes.

Mas vê-la com aquele merdinha do bar, me deixou puto para caralho. Não consigo negar o quanto a garota me atrai, me deixa maluco, o estado em que me deixa quando a vejo com outro, nunca havia sentido algo parecido, nem mesmo pela minha antiga paixão, é uma mistura de raiva e prazer, gostar e não gostar, sentir e não sentir.

Eu sabia que ela viria aqui em casa hoje, então chamei a Anelise para cá, e sei que ela ouviu a nossa conversa e tirou suas próprias conclusões e eu não tive coragem de desmentir nenhuma delas, e ao olhar minha cara,  se manteu firme e então fiz o que era melhor para ela, agi que nem um idiota.

Espero que dessa vez, consiga me controlar e ficar longe dela, e não alimentar o que estou sentindo.

E como se não houvesse nada pior do que a insatisfação que estou sentindo, Anelise ainda está aqui reclamando e enchendo a porra do meu saco.

__ escuta aqui Anthony, não aceito você ficar de conversinha com aquela garota entendeu?

Levanto-me da cama e fito o seu rosto, deixando transparecer todo a minha raiva.

__ ouça bem, porque só vou falar uma vez.__ alerto fitando os seus olhos e eles parecem surpresos. __ quem caralhos, você pensa que é para exigir alguma coisa de mim, não seja idiota, ninguém vai me colocar em uma rédea, muito menos você, se continuar com essa merda de ciúmes idiota, só você sofrerá com as consequências, só fodemos entendeu?

Dou um soco na parede ao lado, e ela me encara assustada.

__ desculpe.

__ vai embora daqui.

__ mas eu pensei que...

Respiro fundo e corto o que estava prestes a falar.

__ pensou errado, agora vaza, antes que eu me arrependa de ter deixado você vir.

Solta um grunhido irritada e sai pisando fundo, que se foda, está para nascer a mulher que vai me colocar na porra de um cabresto.

Saio do meu quarto, e encontro meu irmão na sala.

__ olá maninho, problemas no paraíso? A julgar pela cara da Anelise, não tiveram uma boa conversa.__ analisa e suspiro.

__ não quero falar sobre esse assunto, me diga como estão as nossas investigações sobre aquele filho da puta.

__ estão indo bem, tivéssemos grandes avanços.

__ pelo menos essa notícia é boa, já que você é o senhor certinho, quando vai contar à Luiza sobre nosso verdadeiro trabalho?__ questiono e ele respirou fundo, parecendo estar pensativo.

__ não sei se ela vai reagir bem, mas pretendo contar em breve, não é legal começar um relacionamento com mentiras, e você sabe que nunca me relacionei com ninguém, a Collins é a primeira na qual despertou um interesse a mais em mim.

__ elas tem um encanto.__ confirmo, apesar de só ter olhos para a loirinha ninfeta, não podia mentir que a sua irmã era desprovida de beleza, pois estaria mentindo.

Ficamos ali conversando, mais algumas horas e depois resolvi subir para o escritório, afim de resolver alguns problemas e mesmo que o principal estivesse começando a atormentar, não só a minha mente como o meu coração.










Meu Cowboy É um Mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora