67| grande dia

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Um mês depois

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Um mês depois...

Estávamos muito bem depois da minha recuperação decidi me mudar para outra casa e deixar aquela para o Thom, e por mais que as memórias de tudo que construir fosse difícil de ignorar, ele cuidaria bem do lugar.

Esse é o mês em que os bebês vão nascer, e tenho que estar preparado, dei um trégua dos meus afazeres na máfia para me dedicar inteiramente a minha noiva, e recuperar o tempo que perdi ao seu lado.

Agora estamos em frente à casa nova, e ela está encantada pelo exterior, isso porque o interior ainda não foi visto.

__  amor, o que você achou?

__  é simplesmente linda, amo essas casa de estilo antigo, é surreal. __ diz me dando um selinho.

__  que bom que você gostou, porque ela é sua.__ falo e me encara com um sorriso enorme.

__ é nossa!

__ eu amei meu amor, podemos entrar agora?... ai.__ ela coloca a mão na barriga e faz uma expressão de dor.

__ Melissa, tudo bem?__  pergunto preocupado.

__ sim, foi só uma pontada na barriga ... ai, ai, ai, ai!

__ porra! Você não está bem.

__  eu estou sim, ai, ai.__ geme e respiro fundo.

__ chega! Você está entrando em trabalho de parto, vamos para hospital.

__ mas, e as coisas dos bebês.

__ eu vou pedir para o Thom levar.

__ ok... ai, meu Deus, isso está doendo muito... eu...eu...__ fala e fixo meu olhar para baixo, percebendo que a bolsa havia estourado naquele instante, as pernas molhadas e indicavam isso.

A ajudei a entrar no carro, e faço o mesmo, ligando e dando partida para o hospital.

__ Anthony, vai mais rápido por favor... ou eu vou ter os nossos filhos aqui mesmo.

__  mas você disse que não era nada de mais e agora está me pedindo para acelerar noiva?__ brinco tentando não deixar ela ficar pensando besteiras.

__  boa hora para ironia seu cretino, agora vai antes que eu acabe com você, e depois coloque meus filhos no mundo.__ esbraveja e sorrio.

__ é uma mimada mesmo.__ afirmo e piso no acelerador, acatando a sua ordem.




(...)

Quando chegamos no hospital, o atendimento foi rápido, a levaram  para a sala de parto, e liguei para o meu irmão,  informando a situação, e agora todos estavam a caminho.

Quero ir até a sala, mas o médico responsável, avisou que o parto é delicado, mas que posso ver através do vidro.

Mas que porra! Vê-la naquele estado acabava comigo. Por isso liguei o foda-se e mataria qualquer um que tenta-se me impedir de segurar a mão da minha mulher, e foi exatamente o que fiz.

__ senhor, não pode entrar aqui.__uma enfermeira avisa.

__ eu faço o que eu quiser, não vou deixar minha noiva morrer por incompetência de vocês.__ cuspo as palavras e aperto a mão da minha garota, e mesmo sabendo que eles não eram incompetentes, estava puto demais para pedir desculpas.

__ amor, você tem que ser forte, faz força eu sei que você consegue, segurou a barra sozinha todos esses meses, mas estou aqui, não irei deixa-la nenhum minuto.__ a encorajo, ela morde os lábios e a medida em que faz força afunda as unhas em minha pele, não me importa.

Porque o nosso primeiro filho, nasceu e no instante seguinte, ela gritou e tornou a cravar as unhas em minha mão.

__ isso amor,  só mais um pouqo.__ falo e beijo a sua testa, e morde os lábios novamente, forçando o corpo a dar a luz ao nosso segundo filho, e o choro dos dois ecoou por toda a sala.

__ parabéns papais, são dois lindos garotos.__ a enfermeira diz nos mostrando os pequenos, e me senti um pouco mais humano ao chorar e encarar as duas coisas mais lindas que meus olhos já viram, e eram meus.

__ você conseguiu meu amor!__ falo  depositando um beijo nos lábios dela, totalmente orgulhoso.

__ com sua ajuda... nós dois conseguimos. diz e sorrio de lado, para a mãe dos meus filhos.




(...)

Depois que a Melissa deu a luz, as enfermeiras foram limpar os meninos, e minha mulher  já estava bem de novo, todo o nervosismo que senti antes, se esvaiu do meu corpo.

__ aqui estão os pequenos.__  a enfermeira diz, ao colocar os nossos filhos no colo da Mãe, que sorri atoa, fitando os dois bebês em seu colo.

__ vocês três, são as coisas mais importantes na minha vida, já pensou nos nomes?__  pergunto e ela sorri, já que eu não tive esse tempo todo para pensar, ela com certeza deve saber.

__ Paolo e Alessandro.__ avisa e sorrio ainda mais.

__ eu te amo, obrigada por isso.

__  seu pai morreu te defendendo, nada mais justo que nosso filho se chamar pelo nome do avô que salvou o pai... e Paolo era o nome do meu avô.__ fala e acho que já esgotei minha cota de choro.

__ onde você estava esse tempo todo?__ perguntei não acreditando que aquela mulher era toda minha.

__ esperando você.__  diz com a voz suave e dando uma piscadela para mim.

__ te amo mimadinha.

__ eu também agrovelhote.

__ já viu, como esses garotos são bonitos? Vão namorar cedinho.__ brinco e ela cai na gargalhada.

__ ai Anthony você é maluco.

__ você vai ver se não.

__ está dizendo isso só porque não são meninas, se fosse já estaria pensando na "segurança" delas.

__ lógico, iriam ser vigiadas o tempo todo, mas se você quiser assim que esses dois estiverem maior podemos providenciar a nossa Helena.__  falo e ela me olha surpresa.

__ você pensou até no nome? Anthony  você é doido.__ diz sorrindo e dando um beijo em cada um dos nossos filhos.

__ lógico! Doido por você e quero muito ter uma garotinha.

__ com a personalidade da Kat.__ brinca e meu semblante fecha.

__ aí já é demais! Nem pensar eu teria um grande problema nas mãos, e um infarto muito jovem.

__ machista.__ diz e começa a me dar um discurso de como estou errado e que ela colocaria algo como feminismo na minha cabeça até eu entender que os direitos são iguais e tudo que fiz foi ouvi-la.





























××
Pobe do Anthony não conta da kat que dirá de mais uma do jeitinho dela.

Meu Cowboy É um Mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora