Helena
Acordei no outro dia por volta das 10h da manhã, estava com um sono que só. Enrolei na cama mais um tempinho e resolvi levantar. Fiz minhas necessidades, tomei banho e me vesti. Como eu iria num lugar cheio de homem quis ir mais tampadinha, botei um short jeans preto, uma blusa do flamengo um pouco maior que meu tamanho e minha kenner no pé. Me olhei no espelho ajeitando meu cabelo e saí do quarto indo até o andar de baixo, vi minha mãe sentada no sofá assistindo televisão e o lennon com a cabeça deitada no colo dela assistindo também.
Dei um beijo na bochecha dos dois e guardei meu celular no bolso.
Helena: já volto tá mãe? vou resolver umas coisinhas da ong, não demoro. - disse pegando a chave da minha moto.
Sandra: cuidado com essa moto helena. - gritei um "tá" e saí de lá correndo, liguei minha moto e subi o morro indo em direção a boca, ret tinha falado que eu poderia ir a qualquer hora então eu fui.
Chegando lá pude ver Vh e Maneirinho rindo de alguma coisa, dois patetas. Desliguei a moto e fui até eles.
Helena: oi amigos. - sorri botando a mão na cintura.
Vh: fala amiga. - me abraçou brevemente de lado e eu fiz o toque com o maneirinho.
Maneirinho: tá sumida. - olhei pra ele procurando uma desculpa.
Helena: estudando muito. - ri sem graça. - ret tá aí? tenho que bater um lero com ele.
Vh: tá sim, vai lá. - concordei com a cabeça e saí de lá, entrei e alguns homens ficaram me olhando de cima a baixo sem nem disfarçar, desconfortável demais.
- tá fazendo o que aqui? - um cara altão puxou meu braço me olhando feio, cu trancou na hora.
Helena: eu vim falar com o ret. - olhei pra ele mantendo postura. - solta meu braço por favor.
Ele apertou mais e eu olhei desacreditada.
- ret tá ocupado, não quer piranha nenhuma agora. - fiquei incrédula.
Helena: com todo o respeito que você não teve por mim, vai tomar no cu! - puxei meu braço com força fazendo ele soltar. - não sou nenhuma piranha não, e mesmo se fosse não te dá o direito de sair puxando meu braço assim!
- vir com senso de moralidade agora? - estalou boca. - vai rala..
Dei as costas e fui procurar a sala do ret, mas senti uma mão no meu cabelo, fazendo meu corpo voltar. Fechei o punho batendo na mão do cara, machucando ele.
Helena: nunca mais encosta um dedo em mim! - disse puta da vida.
- tá perdendo a noção do perigo? tu sabe quem eu sou?
Helena: não passa de um vaporzinho querendo ser mais do que te pagam. - disse com nojo e deu pra ver que ele ficou no ódio, fechou a mão pra me dar mas por sorte saíram da sala e viram a cena, meu salvador! Thauan.
Thauan: ou, tu perdeu a noção grilo? - falou puto e me puxou pra perto dele. - vai bater na mina por causa de quê?
- tô fazendo meu trabalho.
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Linguagem do Amor.
Teen FictionQue seja eterno enquanto dure, e que dure para sempre.