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ai gnt, tô achando essa fic tão chatinha e perdida.
vou fazer de tudo p acabar rapidinho pq tô desmotivada até demais.

ret

via a helena rindo com a lauane e aquilo me dava vontade de rir involuntariamente, ela era simplesmente a menina mais encantadora que eu já tinha visto na minha vida, e o mais engraçado era que ela estava pouco se fodendo pra mim.

vh: disfarça pelo menos. - falou perto do meu ouvido e eu ri empurrando ele.

ret: tem nada pra disfarçar não..

vh: tu gosta dela cara, assume logo euem.

ret: e que diferença faz? se manca aí.

vh: a diferença é que você tem que pedir desculpas, você sabe que tá errado né? - fiquei em silêncio. - então corre atrás e faz por onde.

ret: obrigada pela opinião que eu não pedi. - ri sem humor e levantei dando dedo do meio pra ele que retribuiu.

estava geral na casa vh, ele tinha chamado a gente pra comer um churrasco e resolvemos vir. levantei da mesa indo até uma parte mais afastada fumar, dura o percurso senti um par de olhos castanhos me acompanhar..era ela.

o bagulho é que eu concordo com o vh, sei que ele está certo mas eu tenho um medo do caralho. quando eu estava com a helena eu ficava vulnerável, ficava exposto e aquilo assustava, quebrava toda a postura que eu construo desde os meus 13-14 anos. era assustador me envolver com alguém, sempre fui sozinho porra..por que tinha que ter alguém agora? sentia que alguma coisa me prendia e dizia que é ela a mulher que eu tenho que ficar, mas não consigo.. pelo menos não agora. joguei a bituca do cigarro fora e quando olhei pra trás ela estava passando em direção a cozinha, não sei que tanto ela rebolava naquele short pequeno enquanto andava. fui atrás dela como quem não quer nada. segui ela até a cozinha fingindo procurar cerveja.

ret: sabe onde tem cerveja? - tentei puxar assunto mas ela nem deu papo.

helena: vê com o vh, a casa não é minha. - pegou dois litrão e foi embora rebolando. ri sozinho negando com a cabeça, marrentinha filha da puta.

ret: fala direito comigo. - disse mais alto pra ela escutar. peguei mais whisky e gelo de coco e voltei pra onde todo mundo estava..fiz questão de sentar de frente pra ela que respirou fundo tentando ao máximo não me olhar.

ficamos conversando lá e as vezes a gente até interagia, trocava uns olhares e tudo mais mas nada demais, nada da forma que eu queria. depois de um tempinho thauan chegou com a carol e ele tinha uma caixinha na mão.

vh: presente pra mim? meu aniversário já passou irmão, mas obrigada. - se apareceu e eu neguei com a cabeça.

thauan: segura a tua ondinha aí. - disse e geral riu.

maneirinho: ah, essa foi foda. - gargalhou e fez toque com ele.

helena: vamos thauan, bora que eu tô curiosa.

thauan: ih, calma. - pegou uma caixinha com a carol e ela ficou com a outra. - dá essa pra helena, amor.

ela concordou e foi rindo até a helena e entregou a caixinha pra mandada que olhou desconfiada, logo depois thauan e veio me entregar também.

ret: não gosto de surpresa, irmão..- brinquei.

lauane: bora logo que eu tô curiosa.

eu e helena abrimos na mesma hora, helena começou a gritar animada e eu dei um sorrisinho ficando sem graça, porra...

helena: ahhh, eu vou ser madrinha. - berrou e geral olhou chocado, depois foi aquela algazarra abraçando o menor e a carol comemorando.. quando terminaram fui lá né.

ret: valeu pela responsa aí, vou fazer o meu melhor. - abracei os dois meio sem jeito e depois me afastei voltando pro meu lugar.

maneirinho: o ret que é o padrinho? aaahhhh, vocês são foda. - riu e eu neguei com a cabeça.

ret: teu recalque me cansa. - revirei os olhos e recebi um dedo do meio.

aí depois foi aquela gastação de sempre, né segredo. eu estava tão feliz com o convite, babava muito em criança e ia amar ser dindo. e agora helena iria pular, não vou dar paz pra ela.

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